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Ronaldo e Gracinha Caiado dão início ao maior espetáculo natalino

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“Expectativa de receber mais de 1 Milhão de Visitantes em 52 Dias de Celebração! É o segundo maior evento natalino do Brasil e único que é todo gratuito”, diz Caiado ao inaugurar Natal do Bem

 

Governador e a coordenadora do Goiás Social e presidente de honra da Organização das Voluntárias de Goiás, primeira-dama Gracinha Caiado, lançam evento que terá 52 dias e mais de 400 atrações culturais. CCON deve receber cerca de 1 milhão de pessoas no período

O governador Ronaldo Caiado e a coordenadora do Goiás Social e presidente de honra da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), primeira-dama Gracinha Caiado, deram início oficialmente ao Natal do Bem, nesta quinta-feira (16/11), no Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON), em Goiânia. Até o dia 6 de janeiro, o espaço fica aberto ao público de terça a sexta-feira, das 18h às 23h, e sábados, domingos e feriados, das 16h às 23h. Considerada a segunda maior celebração natalina do país e maior do Centro-Oeste, a festa terá mais de 400 apresentações culturais, com toda a programação gratuita.

“É o segundo maior evento natalino do Brasil, maior do Centro-Oeste e o único que é todo gratuito. Nós conseguimos chegar ao ponto alto da expressão do espírito natalino. O que mais nos deixa satisfeitos é poder ver a alegria das crianças, tendo a certeza de que aqui, independente da condição social, todas as crianças vão poder desfrutar desse ambiente encantador”, celebrou o governador. “Milhões de brasileiros não têm a oportunidade de desfrutar do ambiente familiar e do clima natalino”, completou Caiado ao valorizar o diferencial da festa em Goiás.

Realizado pelo Governo de Goiás, por meio da OVG, o Natal do Bem faz parte das ações do Goiás Social. A expectativa é de que mais de 1 milhão de pessoas passem pelo local ao longo dos 52 dias de evento. “Desde o primeiro dia do mandato de Ronaldo nós temos buscado fazer pelas famílias carentes e vulneráveis de Goiás o que de melhor o Estado pode oferecer. Tenham a certeza de que cada detalhe, cantinho e atração foi pensado e planejado com muito carinho”, afirmou Gracinha.

A diretora da OVG, Adryanna Caiado, lembrou da campanha de entrega de 525 mil brinquedos em todos os municípios goianos, que será lançada nesta sexta-feira (17/11) pelo governador e a primeira-dama. “O que a gente quer é poder entregar a essas crianças o melhor presente numa data tão encantadora como o Natal. A comissão organizadora trabalha incansavelmente para profissionalizar o evento e melhorar a experiência do público”, afirmou.

Inauguração
A abertura foi marcada pela Cantata de Natal das crianças do Coro Infantil do Instituto Gustav Ritter, no Palácio da Música, pela cerimônia de acendimento das luzes, chegada do Papai Noel e entrega de brinquedos. A inauguração contou ainda com o espetáculo de projeções Mosaico de Natal e a Parada Natalina, com carros alegóricos e personagens que receberam o público em um desfile entre as casas da Vila do Papai Noel. “É emocionante. Tenho pedido aos prefeitos que tragam as crianças do interior para passarem um dia aqui. Vai ser uma lembrança marcada na memória das crianças do nosso estado”, pontuou o governador, que visitou toda a estrutura do local.

O presidente da Goiás Turismo, Fabrício Amaral, apresentou um balanço dos últimos anos do Natal do Bem, que revelou o potencial turístico do evento e a plena segurança no espaço. “Fizemos uma pesquisa no ano passado e temos pessoas não só do estado de Goiás, mas de Brasília vindo para Goiânia só para o Natal do Bem. Estabelecemos um conceito maravilhoso para as famílias e com segurança pública. Nos dois anos que ocorreram o Natal não registramos nenhuma ocorrência policial”, explicou.

 

Estrutura
Realizado entre 16 de novembro de 2023 e 6 de janeiro de 2024, o evento ganhou 22 dias a mais neste Natal. O projeto foi ampliado após a grande demanda do ano anterior e conta com 30,2 mil metros quadrados de área de lazer, 2 milhões de pontos de luz e uma árvore natalina de 40 metros de altura. A Vila Gastronômica contará com 20 quiosques de alimentação, com as mais diversas opções, sendo que cada um oferece em seu cardápio um prato social ao preço de R$ 10. O espaço conta ainda com a Vila de Natal, Vila Gelada, Vila de Brinquedos e estandes de secretarias e órgãos do Governo de Goiás. O estacionamento é gratuito e tem capacidade para 7 mil veículos.

O ambiente recebeu um conjunto de elementos visuais, auditivos e táteis para transformar as atrações em opções inclusivas de lazer. Todos os espaços de visitação são acessíveis a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Como acontece desde 2021, são disponibilizadas duas linhas de ônibus exclusivas (990 e 991) saindo dos terminais Praça da Bíblia e Isidória, em direção ao CCON, definidas em parceria com a RedeMob. O preço da passagem é a tarifa convencional.

Fotos: Cristiano Borges, Hegon Corrêa e André Saddi / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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No primeiro ano de governo, 24,4 milhões deixam de passar fome

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Insegurança alimentar e nutricional grave cai 11,4 pontos percentuais em 2023, numa projeção a partir de informações da Escala Brasileira de Segurança Alimentar (EBIA), divulgada pelo IBGE com base na PNAD Contínua

Cozinhas solidárias, programas de transferência de renda, retomada do crescimento e valorização do salário mínimo compõem a lista de ações que contribuem para a redução da fome no país. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

No Brasil, 24,4 milhões de pessoas deixaram a situação de fome em 2023. O número de pessoas que enfrentam a insegurança alimentar e nutricional grave passou de 33,1 milhões em 2022 (15,5% da população) para 8,7 milhões em 2023 (4,1%). Isso representa queda de 11,4 pontos percentuais numa projeção feita a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), divulgada nesta quinta-feira, 25 de abril, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O amplo conjunto de políticas e programas sociais reunidos no Plano Brasil Sem Fome, a retomada do crescimento da economia e a valorização do salário mínimo são alguns fatores que recolocam o país em lugar de destaque da agenda de combate à fome no mundo. Tirar o Brasil novamente do Mapa da Fome é do presidente Lula” Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome

Na coletiva de imprensa para divulgação do estudo, o ministro Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), avaliou que o avanço é resultado do esforço federal em retomar e reestruturar políticas de redução da fome e da pobreza. “O amplo conjunto de políticas e programas sociais reunidos no Plano Brasil Sem Fome, a retomada do crescimento da economia e a valorização do salário mínimo são alguns fatores que recolocam o país em lugar de destaque da agenda de combate à fome no mundo. Tirar o Brasil novamente do Mapa da Fome é do presidente Lula”, disse.

Para o ministro, o grande desafio agora é incluir essas 8,7 milhões de pessoas que ainda estão em insegurança alimentar grave em políticas de transferência de renda e de acesso à alimentação. “Vamos fortalecer ainda mais a Busca Ativa”, completou Dias, em referência ao trabalho para identificar e incluir em programas sociais as pessoas que mais precisam.

PESQUISA — As informações divulgadas nesta quinta são referentes ao quarto trimestre do ano passado. Foram obtidas por meio do questionário da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). O ministro lembrou que o governo passado não deu condições ao IBGE para realizar a pesquisa. Por isso, a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan) aplicou o EBIA com metodologia similar à do IBGE em 2022, quando o Brasil enfrentava a pandemia de Covid-19 e um cenário de desmonte de políticas, agravado por inflação de alimentos, desemprego, endividamento e ausência de estratégias de proteção social. Esse estudo chegou ao número de 33,1 milhões de pessoas em segurança alimentar grave na época.

A secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome do MDS, Valéria Burity, lembra que mesmo em comparação aos resultados de 2018, último ano em que o IBGE fez o levantamento formal, os números apresentados nesta quinta são positivos. À época havia 4,6% de domicílios em insegurança alimentar grave. Agora são 4,1%, o segundo melhor resultado em toda a série histórica do EBIA.

“Estamos falando de mais de 20 milhões de pessoas que hoje conseguem acesso à alimentação e estão livres da fome. Esses resultados mostram o acerto de uma estratégia de enfrentamento à fome que vem sendo empreendida pelo governo, que é apoiada tanto em programas sociais como na condução de uma política econômica que gera crescimento econômico, reduz desigualdades e gera acesso a emprego e renda”.

Esses resultados mostram o acerto de uma estratégia de enfrentamento à fome que é apoiada tanto em programas sociais como na condução de uma política econômica que gera crescimento econômico, reduz desigualdades e gera acesso a emprego e renda” Valéria Burity, secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome do MDS 

Valéria também destacou como ponto importante da estratégia de combate à fome a retomada da governança de segurança alimentar pelo Governo Federal, com garantia de participação social. “O presidente Lula e o ministro Wellington foram responsáveis pela retomada do Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional, a restituição do Conselho de Segurança Alimentar e da Câmara de Segurança Alimentar, com 24 ministérios que têm a missão de articular políticas dessa área. E, no fim do ano passado, foi realizada a Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional”, relatou.

A secretária nacional de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único do MDS, Letícia Bartholo, ressaltou o retorno da parceria do governo com o IBGE. “Depois do período da fila do osso, em que o Brasil viveu muita miséria e fome, uma das primeiras ações do MDS nessa nova gestão foi buscar o IBGE para retomar a parceria e medir a insegurança alimentar dos brasileiros”, recordou.

SUBINDO – A proporção de domicílios em segurança alimentar atingiu nível máximo em 2013, (77,4%), tempo em que o país deixou o Mapa da Fome, mas caiu em 2017-2018 (63,3%). Em 2023, subiu para 72,4%. “Após a tendência de aumento da segurança alimentar nos anos de 2004, 2009 e 2013, os dados obtidos em 2017-2018 foram marcados pela redução no predomínio de domicílios particulares que tinham acesso à alimentação adequada. Em 2023 aconteceu o contrário, ou seja, houve aumento da proporção de domicílios em segurança alimentar, assim como redução na proporção de todos os graus de insegurança alimentar”, explicou André Martins, analista da pesquisa.

 

Dados apontam a evolução da segurança alimentar no Brasil

 

NOVO BOLSA FAMÍLIA — Entre os fatores que contribuíram para o avanço apontado pela pesquisa do IBGE, está o novo Bolsa Família, lançado em março de 2023, que garante uma renda mínima de R$ 600 por domicílio. O programa incluiu em sua cesta o Benefício Primeira Infância, um adicional de R$ 150 por criança de zero a seis anos na composição familiar. O novo modelo, com foco na primeira infância, reduziu a 91,7% a pobreza nesta faixa etária. A nova versão do programa inclui, ainda, um adicional de R$ 50 para gestantes, mães em fase de amamentação e crianças de sete a 18 anos.

BPC – O ministro Wellington Dias também ressaltou a proteção social gerada pelo Benefício de Prestação Continuada (BPC), que garante um salário mínimo para pessoas aposentadas, pensionistas e com deficiência em situação de vulnerabilidade social. “Vale mencionar que o efeito econômico da Previdência e do BPC foi potencializado pelo esforço administrativo de reduzir as filas de espera para acesso aos benefícios”, disse.

MERENDA – Outra política de combate à pobreza e à fome, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) garante refeições diárias a 40 milhões de estudantes da rede pública em todo o país e foi reajustado em 2023, após cinco anos sem aumento.

PAA – O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) é um dos 80 programas e ações que compõem a estratégia do Plano Brasil Sem Fome. Ele assegura produção e renda aos agricultores familiares, com compra direta dos produtos para serem distribuídos na rede socioassistencial, de saúde, educação e outros equipamentos públicos. Com a participação de 24 ministérios, o Plano cria instrumentos para promover a alimentação saudável contra diversas formas de má nutrição.

ECONOMIA – No cenário macroeconômico, houve um crescimento do PIB de 2,9% e o IPCA calculado para o grupo de alimentos caiu de 11,6% em 2022 para 1,03% em 2023. É a menor taxa desde 2017.  O mercado de trabalho ganhou força e a taxa de desemprego caiu de 9,6%, em 2022, para 7,8% no ano seguinte. A massa mensal de rendimento recebido de todos os trabalhadores alcançou R$ 295,6 bilhões, maior valor da série histórica da PNAD-C.

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