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Dia da Pecuária reforça importância do setor para o DF

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Com um valor bruto de produção de aproximadamente R$ 1,5 bilhão no Distrito Federal, a pecuária representa uma parte importante do agronegócio, gerando renda, emprego e alimentos para a região. No Brasil, celebrado anualmente em 14 de outubro, o Dia da Pecuária reforça a importância da cadeia produtiva no país.

Bovinos integram grande parte da cadeia produtiva, que inclui ainda outras espécies| Fotos: Divulgação/Emater-DF

Além de bovinos, a cadeia também inclui suínos, aves, cabras, ovelhas e peixes. “Quando falamos de pecuária, não estamos falando apenas de bovinos, mas de toda a produção animal da área rural”, afirma o coordenador de Ruminantes e Equídeos da Emater-DF, Maximiliano Cardoso.

“Historicamente, o agronegócio participa de cerca de 20% a 25% do produto interno bruto (PIB). A pecuária é responsável, em média, por 30% do PIB do agronegócio e também por uma grande parte dos empregos formais no campo”, afirma o especialista.

Avicultura

A avicultura representa 78% do valor bruto da produção pecuária do DF e gera 5 mil empregos diretos | Foto: Divulgação/Emater-DF

Além da bovinocultura, outras cadeias produtivas da área animal são também de grande importância para o Distrito Federal. Um exemplo é a avicultura, que representa 78% do valor bruto da produção pecuária do DF e gera 5 mil empregos diretos. Segundo a coordenadora de Avicultura e Suinocultura da Emater-DF, Camila Braz Ribeiral, essa atividade vem ganhando espaço e destaque nos últimos anos e se mostrando um bom negócio para pequenos e médios produtores.

A produtora rural Ana Durce da Paixão já percebe os pontos positivos e também os desafios relacionados ao crescimento da atividade. “O consumo está aumentando, e a produção aumentando no mesmo ritmo”, afirma. “Minhas galinhas estão produzindo muito bem, mas onde eu entrego os ovos já tem mais pessoas vendendo”, diz ela, ao mencionar o crescimento da concorrência.

Há dois anos trabalhando com galinhas poedeiras, Ana Durce deixou a área acadêmica para se dedicar à pecuária. Ao se aposentar, resolveu resgatar as suas raízes ancestrais. “São memórias boas de infância. Meus avós e meus pais eram pecuaristas”, conta. Apesar de também ter outros animais, os pais eram criadores de gado leiteiro. No entanto, sua decisão por galinhas veio da questão financeira. “Pesou o fato de saber que mão de obra para criar gado seria difícil”, afirma.

Apoio para a sustentabilidade

Diante desse cenário, a assistência técnica e a extensão rural pública mostram sua importância no apoio e incentivo aos criadores de animais, trazendo orientações sobre tecnologias de manejo do solo e plantas forrageiras para alimentação animal, além de genética, sanidade animal, saneamento, crédito rural e vários outros pontos que contribuem para a sustentabilidade da atividade.

Maximiliano Cardoso explica que o papel da Emater-DF é oferecer esse apoio multidisciplinar. “Muitas propriedades no Distrito Federal possuem áreas pequenas. Isso também impulsiona a adoção de tecnologias no processo produtivo, a fim de viabilizar o negócio rural no aspecto técnico, financeiro e ambiental”, salienta. Ele diz que até na criação de animais de grande porte com limitação de área – caso dos bovinos -, melhorias nos sistemas de produção podem viabilizar a criação de uma ou mais fases do ciclo produtivo, como de corte e para fornecimento de leite.

*Com informações da Emater-DF

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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