Distrito Federal
DF Livre de Carcaças limpa ruas de Taguatinga
Em mais uma etapa da Operação DF Livre de Carcaças, no Setor de Oficinas de Taguatinga Norte, nesta quarta-feira (26), equipes do Governo do Distrito Federal (GDF) recolheram dez veículos abandonados. Desde o início da operação, em fevereiro de 2020, já foram retiradas 628 carcaças das ruas do DF.
O objetivo é eliminar focos do Aedes aegypti – transmissor da dengue, zika e chikungunya. A orientação junto à população quanto aos cuidados necessários para acabar com os criadouros do mosquito é uma das prioridades dos servidores dos órgãos participantes, como explica o secretário de Segurança Pública do DF, delegado Júlio Danilo.
“Os locais em que realizamos a DF Livre de Carcaças, que ocorre praticamente toda semana, são definidos a partir de reuniões semanais junto à Sala Distrital Permanente de Coordenação e Controle das Ações de Enfrentamento às Doenças Transmitidas pelo Aedes (SDCC), em que são apontadas as regiões administrativas com maior necessidade da operação. A partir disso, as equipes se preparam para atuar junto à população e fazer as orientações. A efetividade desse trabalho é tão grande que muitos proprietários se sensibilizam e acabam retirando esse material das ruas sem que seja necessário o recolhimento por parte do Estado”, explica o secretário.
Esta é a segunda semana consecutiva que as equipes vão até o Setor de Oficinas de Taguatinga, o que tem agradado empresários locais, como Juvenal Dias, proprietário de oficina e galpões na região. “É muito importante que esta medida chegue aqui no setor. Além de eliminar focos da dengue, o que beneficia nossa saúde, o lugar fica mais seguro e mais limpo, e isso é importante para atrair nossos clientes”, conta. Jair Oliveira, um dos fundadores do setor e membro de uma associação local, agradeceu a equipe presente. “Muito obrigado a todos, essa ação é muito importante”, afirmou.
20regiões administrativas já receberam a visita da DF Livre de Carcaças, que é uma ação contínua
Ação conjunta e estratégica
Participam da DF Livre de Carcaças as secretarias de Cidades, Executiva de Políticas Públicas e DF Legal, o Departamento de Trânsito (Detran), a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e a Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) da Secretaria de Saúde (SES), além da Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF) e membros titulares da Sala Distrital Permanente de Coordenação e Controle das Ações de Enfrentamento às Doenças Transmitidas pelo Aedes (SDCC). A Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) também atuam junto às equipes.
Para a secretária executiva de Políticas Públicas, Meire Mota, a ação conjunta tem sido essencial. “Em uma ação conjunta da SDCC, com envolvimento e comprometimento dos envolvidos e, principalmente, das administrações regionais e apoio da população no trabalho de localização dessas carcaças, estamos conseguindo promover uma grande limpeza nas cidades. A ação soma saúde, proteção ambiental e segurança, que são políticas públicas fundamentais para o bem estar da nossa população”.
Identificação
A identificação dos carros é feita pelos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs). “Somado ao apoio dado pelas administrações regionais e a população, a participação dos Consegs na identificação desses materiais é essencial para a continuidade da ação. A segurança é um dos principais fatores apontados pelos representantes dos conselhos, pois a retirada desses carros abandonados contribui com o aumento da sensação de segurança da população”, valoriza o coordenador dos Consegs, Marcelo Batista.
Para contribuir com a identificação desses materiais, basta enviar um e-mail para o Conseg, com informações que facilitem a localização dos entulhos. A DF Livre de Carcaças é uma ação contínua e já ocorreu em Samambaia, Candangolândia, Guará, Sudoeste, Taguatinga, SIA, Plano Piloto, Paranoá, Ceilândia, Santa Maria, Gama, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Sobradinho, São Sebastião, Núcleo Bandeirante, Arniqueira, Riacho Fundo II, Cruzeiro e Planaltina. Também foram contempladas as faixas de domínio do DER, dos pátios da 15ª e 19ª delegacias de polícia e do Setor de Oficinas Sul (SOF).
Distrito Federal
Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental
No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.
No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.
Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.
Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.
“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental
A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.
O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.
*Com informações do Brasília Ambiental
-
Agro08/05/2024
Brasil vai importar arroz para evitar especulação de preços
-
Nacional08/05/2024
“Caminhos assistenciais” do Governo Federal liberam rodovias para garantir abastecimento do Rio Grande do Sul
-
Caldas Novas08/05/2024
MPGO apura esquema de adulteração em guias e tributos dos cadastros imobiliários de Caldas Novas
-
Economia08/05/2024
Dia das Mães: pesquisa do Procon Goiás aponta variação superior a 220% nos preços dos presentes
-
Cidades12/05/2024
Mais de 20 mil profissionais ligados ao Governo Federal atuam diretamente no auxílio ao Rio Grande do Sul
-
Nacional13/05/2024
“É um compromisso nosso deixar o Rio Grande do Sul como era antes da chuva”, diz Lula em reunião ministerial
-
Geral14/05/2024
Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha