Política

Deputados se posicionam contrários a criação de contribuição ao setor do agronegócio

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Durante a discussão de matérias da sessão extraordinária desta quinta-feira, 17, deputados de oposição manifestaram ser contrários a aprovação dos processos legislativos nº 10803/22 e 10804/22. As proposições, apreciadas em primeira votação em sessão extraordinária desta quinta-feira, 17, do Parlamento goiano.

As matérias preveem a criação de contribuição proposta pelo Governo com alíquota de até 1,65% a ser cobrada sobre a produção agropecuária e do Fundo Estadual de Infraestrutura (Fundeinfra) para disciplinar a aplicação dos recursos da taxação a ser instituída.

 Entre os parlamentares de oposição contrários às proposições discursaram Delegado Eduardo Prado (PL), Cláudio Meirelles (PL), Sérgio Bravo (PSB) e Gustavo Sebba (PSDB). Prado disse que “Essa contribuição é totalmente inconstitucional e vai afetar o bolso do consumidor”. O parlamentar defendeu, também, o repasse de 25% da contribuição aos 246 municípios goianos, como cota parte do ICMS e protestou. “Projeto viciado que veio no apagar das luzes. Eu espero que os deputados mudem seus votos. Esse projeto é ilegal”, protestou o deputado.

Cláudio Meirelles se dirigiu aos manifestantes que contestam, nas galerias do Legislativo, o projeto. “Não podemos criar um fundo como esse uma vez inseridos no Regime de Recuperação Fiscal (RRF)”. O parlamentar argumentou que os projetos podem ser questionados no Poder Judiciário por entidades que representam o setor do agronegócio. 

O deputado Sergio Bravo (PSB) se manifestou contra a aprovação da matéria.“Estamos aqui, nesse grupo de oposição a esse projeto e espero que possamos reverter a aprovação dele”, defendeu o parlamentar. 

Fonte: Assembleia Legislativa de GO

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Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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