Política

Deputado Henrique Arantes homenageou manejadores de espécies exóticas na manhã desta sexta-feira, 24

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O deputado Henrique Arantes (MDB) enalteceu a profissão de manejadores de espécies exóticas em seu pronunciamento na sessão solene realizada na manhã desta sexta-feira, 23, no plenário Iris Rezende, do Palácio Maguito Vilela. Na sessão, proposta por ele, o segmento foi homenageado. “É com muita honra que presto essa homenagem a esse segmento profissional tão mal visto por algumas pessoas, mas que é de suma importância para manter o equilíbrio da nossa fauna e flora, evitando prejuízos para o agricultor, o produtor rural de modo geral.”

Arantes informou que é filiado ao Clube de Caça Javali e conhece bem a importância da caça ao animal. “Por ondem passam, os javalis causam desequilíbrio ambiental, destruindo plantas, comendo ovos ou predando filhotes de animais de origem local. E por falta de predadores naturais, que consigam equilibrar o crescimento populacional desses javalis, essa espécie acabou atingindo um patamar numérico fora de controle. E, para que o equilíbrio da biodiversidade seja mantido, precisamos de caçadores legalizados, homens e mulheres que protegem o nosso bioma.”

O legislador enfatizou, ainda, que a homenagem é um reconhecimento ao trabalho que esse segmento realiza, mesmo diante de tantas dificuldades. Afirmou que para ser um caçador CAC, a pessoa tem que tirar toda uma documentação, perante o Exército, Polícia Federal, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), entre outros órgãos de controle e fiscalização do meio ambiente. Lembrou que a liberação do porte de arma foi muito dificultada durante os últimos anos, mas que já avançou no atual governo. “Mas precisamos avançar mais.”

Henrique Arantes fez comentário sobre o assassinato do indigenista Bruno Araújo Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, assunto rumoroso que tem ocupado a imprensa de forma massiva nos últimos dias. Ele disse que não foram caçadores que mataram os dois ativistas, conforme, segundo ele, a mídia tenta incutir na cabeça do povo. “Na verdade, os criminosos estavam pescando. E o pior: pirarucu, que é uma espécie em extinção”, frisou. 

Legislação

Presidente do Clube de Caça ao Javali, Sérgio Henrique Mesquita explanou sobre a importância ambiental do manejo de espécie exótica. “Não é só por esporte, não é só para dar tiro, é pela preservação ambiental, já que o javali é predador de diversas espécies, mas não possui predador, causando desequilíbrio ambiental”, disse. Sérgio apontou, ainda, a extensa burocracia, com sete documentos necessários para o manejo de exóticos.

Sérgio indicou que a falta de conhecimento na legislação, por diversas vezes, é responsável pelo julgamento precipitado e que compara com atividades criminosas. “Hoje, estou falando sobre a legislação, porque falta conhecimento para entender que essa atividade é legal, regularizada por lei desde 1997.” 

No mesmo sentido falou Hugo dos Santos Silva, que discursou em nome dos homenageados. Ele apontou os impactos econômicos e ambientais que os javalis têm causado nas lavouras. “Não são espécies nativas e por isso, não possuem predador natural. Acabam por destruir a fauna e a flora brasileiras.”

Hugo reclamou do que considera falta de preparo de fiscais, que não compreendem a legislação e classificam a atividade como ilegal. “Todo esse transtorno que nós sofremos é pela falta de orientação dos nossos agentes de segurança pública.” Hugo prega a necessidade do Estado fornecer vtreinamento especializado para que a atividade não sofra constrangimento

Homenageados

Armando Baltazar Rodrigues

Caio César Chagas Fernandes

Clayton Sousa Rocha

Cleberson Estevo

Diego Renato Cardoso

Edgar do Amaral Foggia

Eduardo de Moura e Silva

Elon Laignier

Guilherme Carriro Varão Júnior

Hugo dos Santos Silva

Márcia Pereira Silva

Nivaldo Soares de Oliveira

Paul Lucas Helou Silva Castilho

Renato Franco Abrão

Rosângela dos Santos Pereira

Sérgio Henrique de Oliveira Mesquita

Vando Nunes de Carvalho

Vinícius Clemente de Souza

Waldomiro Alves Castro

Wilmar Martins Teixeira Júnior

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Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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