Política

Deputada Adriana Accorsi contesta desocupação de área durante a pandemia

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A retirada de famílias de sem teto de uma área particular por parte da Polícia Militar e da Guarda Civil Municipal de Aparecida de Goiânia foi contestada pela deputada Delegada Adriana Accorsi (PT). A parlamentar discursou sobre o assunto, de forma remota, durante o Pequeno Expediente da sessão ordinária híbrida da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) desta terça-feira, 28.

Accorsi é autora do projeto “Despejo Zero”, em tramitação na Alego, que, segundo ela, prevê a suspensão da retirada de pessoas de ocupações urbanas e rurais durante vigência do decreto de calamidade pública em razão da pandemia do novo coronavírus. A parlamentar disse, também, que a suspensão dos despejos vai ao encontro às medidas sanitárias editas pela área da saúde pública e lamentou o ocorrido. “Isso é desumano. Isso é cruel. É ilegal. É uma questão humanitária”, argumentou Adriana.

Ela destacou, ainda, a ausência de medida judicial determinando a reintegração de posse e citou entendimentos contrários aos despejos, durante a pandemia, por parte do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Supremo Tribunal Federal (STF) e da Defensoria Pública de Goiás (DPG). “Aquelas famílias estavam sendo acompanhadas. O despejo foi truculento. Uma adolescente de 15 anos foi espancada”, protestou ela.

Ao concluir, a petista lembrou que na data de ontem, 27, o Congresso Nacional derrubou veto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que mantêm suspensos os despejos de ocupações por parte de sem terra e sem teto durante a pandemia do novo coronavírus.

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“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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