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‘Cultura de Todo Jeito’ fortalece a cadeia produtiva do DF

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A Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (Secec), por meio do edital Brasília Multicultural do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), vai destinar ao menos R$ 8,6 milhões a até cem projetos culturais de diversas áreas da produção artística na categoria “Cultura de Todo Jeito”. Entre as linguagens fomentadas, estão as publicações de livros e revistas, a pesquisa e o estudo da Cultura, a manutenção de grupos artísticos e espaços culturais e produções de eventos, além de mostras, festivais e projetos que priorizam a primeira infância.

Arte: Secec

“Cultura de Todo Jeito” é uma das cinco categorias do FAC Brasília Multicultural, edital no valor de R$ 53,64 milhões para, ao menos, 802 projetos. As inscrições seguem até 18 de junho para agentes culturais com Cadastro de Entes e Agentes Culturais (Ceac) válido.

O objetivo é impulsionar a publicação de obras de referência na área artística, em formatos literários e científicos, e, assim, dar visibilidade a artistas e pesquisadores do DF.

A Secec promove live para tirar dúvidas sobre a categoria “Cultura de Todo Jeito” nesta sexta-feira (28), às 17h, em seu canal do YouTube. Acompanhe e fique por dentro de todas as etapas do edital.

O “Cultura de Todo Jeito” também busca promover ações de qualificação básica ou de formação de profissionais artistas e técnicos do cenário artístico-cultural. Dessa forma, o proponente deve submeter uma ementa de oficinas e cursos.

Primeiro FAC

Rosualdo Rodrigues, jornalista e produtor do blog cultural Boníssimo, busca pela primeira vez o apoio do FAC nesta categoria. Paraibano radicado em Brasília desde 1985, ele conta com os recursos para a tiragem e distribuição de sua nova obra. Experiente no meio cultural, publicou, como co-autor, o livro-reportagem “Uma História do Forró”, finalista do Prêmio Jabuti 2013 para esta categoria.

O jornalista e escritor Rosualdo Rodrigues procura pela primeira vez o apoio do FAC | Foto: Divulgação/Arquivo pessoal

“O livro que eu tenho pronto reúne textos da jornalista Liana Sabo, primeira jornalista a escrever sobre gastronomia em Brasília. Ela começou a escrever em 1993, numa época em que não se falava muito de gastronomia em jornal. Resumidamente, o livro conta um pouco da história e evolução da gastronomia no Centro-Oeste”, explica Rodrigues.

Já a área “primeira infância”, propõe estimular propostas culturais no segmento infantil, com ênfase na primeira infância, ou seja, englobar formatos que atendam às crianças de zero a seis anos. O incentivo inclui, ainda, vagas para propostas de festivais, mostras e outros tipos de evento que promovam uma ou mais linguagens artísticas.

Serão contemplados, igualmente, espaços artísticos particulares, mas de uso aberto ao público

Manutenção cultural

A fim de preservar a cultura local, o edital prevê destinação de verba para grupos e coletivos artísticos de, no mínimo, três anos de existência contínua, que atuem em áreas de artes plásticas e visuais, cultura popular, manifestações tradicionais e originárias, circo, ópera, orquestras, musicais, dança, música e teatro.

Serão contemplados, igualmente, espaços artísticos particulares, mas de uso aberto ao público. Os recursos devem ser destinados à conservação do ambiente, assim como para a realização de oficinas, programa de formação de plateia, incentivo ao consumo da arte e cultura produzidas no DF e para a capacitação de integrantes do espaço na área de gestão cultural. Os proponentes para estas áreas devem apresentar plano de ações por um período de 12 meses.

Sol Montes, subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural (SDDC), explica que há três anos não é lançado edital de manutenção de espaços culturais. E, quando a Secec abriu o edital da Aldir Blanc, percebeu que muitos espaços estavam sem apoio do Estado. O FAC Brasília Multicultural, categoria “Cultura de Todo Jeito”, traz a ideia de ampliar o apoio e dar continuidade à política de 2018.

Cultura de todo jeito

O Cultura de Todo Jeito vai permitir ao proponente definir uma ou mais linguagens culturais em festivais, eventos, publicações, pesquisas ou ações de capacitação que privilegiem aqueles que trabalham nos bastidores, os profissionais da área técnica. Também abrange manutenção de grupos e espaços culturais, problema identificado durante a gestão dos recursos da Lei Aldir Blanc, corrigido agora com o lançamento do edital. Inclui ainda linha para a primeira infância.

É necessário que, no projeto, contenha ao menos um item de ajuda técnica e tecnologia assistiva para Pessoas com Deficiência (PcDs), por exemplo, interpretação em libras, leitura labial, braile, audiodescrição, elevadores e rampas. Com exceção dos projetos de publicações.

É obrigatório que o proponente tenha inscrição regularizada no Cadastro de Entes e Agentes Culturais (Ceac)

As inscrições ocorrem por meio do sistema eletrônico disponível no endereço. Os projetos culturais devem ser enviados com toda a documentação até às 18h do dia 18 de junho de 2021. Haverá reserva de vagas para agentes culturais considerados Pessoas com Deficiência (PcD), assim como para aqueles que celebraram contrato com o FAC.

É obrigatório que o proponente tenha inscrição regularizada no Cadastro de Entes e Agentes Culturais (Ceac). O edital n°6/2021, a categoria Cultura em Todo Jeito, assim como os demais anexos, estão disponíveis na íntegra no site da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e no site do Fundo de Apoio à Cultura.

*Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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