Saúde

Covid-19: SP vai vacinar grávidas sem comorbidades a partir do dia 10

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O governo de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (4) que mulheres grávidas e puérperas – mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias – sem comorbidades a partir de 18 anos serão vacinadas contra a covid-19, em todo o estado, a partir do dia 10 de junho. A vacinação deste público começará antes na capital paulista, Campinas e São Bernardo do Campo, na segunda-feira (7).

“Na próxima segunda-feira, na capital de São Paulo, em São Bernardo do Campo e em Campinas, iniciaremos a vacinação de gestantes e puérperas. E, a partir de quinta-feira, dia 10, em todo o estado de São Paulo, de maneira a planejar e organizar a vacinação com a vacina correta, ou seja, a vacina da Pfizer e a vacina do Butantan [CoronaVac], que são as duas vacinas que a medicina recomenda e aprova para gestantes e puérperas”, disse o governador João Doria.

As grávidas em qualquer período gestacional deverão apresentar relatório ou laudo médico com indicação do profissional para tomar a vacina. As puérperas podem apresentar certidão de nascimento da criança.

A estimativa é que 400 mil mulheres recebam as doses nessa nova etapa. Atualmente, estavam sendo imunizadas apenas grávidas com doenças preexistentes definidas pelo Plano Nacional de Imunização (PNI).

As gestantes sem comorbidades serão imunizadas com doses da Pfizer e CoronaVac. O governo informou que o uso do imunizante da Fiocruz/Astrazeneca para grávidas e puérperas está suspenso desde maio por orientação do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Dia D

Doria também convidou a população para que compareça, neste sábado (5), ao Dia D para aplicação da segunda dose da vacina contra covid-19. O apelo foi feito logo após o governador receber a segunda dose do imunizante, nesta sexta-feira (4).

A ação é focada em complementar a imunização das pessoas que extrapolaram o prazo para ter recebido a segunda fração dos imunizantes: de 28 dias para a Coronavac e de 12 semanas para a vacina da Fiocruz/Astrazeneca.

De acordo com o governo de São Paulo, mais de 442 mil pessoas no estado passaram do prazo de receber a segunda dose da vacina e não voltaram aos postos para tomar o imunizante. A imunização completa contra doença só ocorre depois que a pessoa recebe a segunda dose da vacina.

Mais de 5 mil pontos de vacinação estarão abertos no estado das 7h às 18h neste sábado, segundo informou o estado. A orientação é que as pessoas confiram o horário de funcionamento das unidades de saúde nos canais oficiais das cidades.

Edição: Fábio Massalli

Fonte: EBC Saúde

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Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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