Saúde
Covid-19: Brasil tem 179,7 mil mortes e 6,78 milhões casos acumulados
As mortes por conta da pandemia do novo coronavírus chegaram a 179.765. Nas últimas 24 horas, foram registrados 770 óbitos por covid-19. Ontem (9), o sistema de dados do Ministério da Saúde trazia 178.995 mortes. Ainda há 2.313 falecimentos em investigação.
Já a quantidade de pessoas que se infectaram desde o início da pandemia chegou a 6.781.799. Entre ontem e hoje (10), as autoridades de saúde notificaram 53.347 novos diagnósticos positivos de covid-19. Foi o segundo dia seguido com mais de 50.000 novos casos por dia, retomando o ritmo de contaminação de julho e agosto. Ontem, o painel do Ministério da Saúde trazia 6.728.452 casos acumulados.
Os dados foram apresentados em entrevista coletiva do Ministério da Saúde concedida no início da noite desta quinta-feira. As informações são oriundas das secretarias de saúde de todo o país.
Ainda conforme a atualização do órgão, há 670.257 pacientes em acompanhamento. Outras 5.931.777 pessoas já se recuperaram da doença.
Covid-19 nos estados
A lista dos estados com mais mortes pela covid-19 é encabeçada por São Paulo (43.661), Rio de Janeiro (23.546), Minas Gerais (10.499), Ceará (9.768) e Pernambuco (9.229). As Unidades da Federação com menos óbitos pela doença são Acre (744), Roraima (749), Amapá (842), Tocantins (1.192) e Rondônia (1.628).
Edição: Liliane Farias
Saúde
Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes
Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças
Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.
A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.
Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.
A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.
Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.
Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás
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