Saúde
Covid-19: Brasil passa de 8 milhões de casos acumulados
O Brasil ultrapassou os 8 milhões de casos de covid-19. Nas últimas 24 horas, foram registrados 52.035 novos diagnósticos positivos da doença e, com isso, o total de pessoas infectadas desde o início da pandemia subiu para 8.013.708.
A marca está na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta sexta-feira (8). O balanço é feito a partir de informações coletadas e enviadas pelas secretarias estaduais de Saúde.
O número de mortes em decorrência da pandemia do novo coronavírus está em 201.460. Em 24 horas, foram registrados mais 962 óbitos. Ontem (7) o país bateu a marca de 200 mil vidas perdidas para a covid-19, com o total de 200.498 de óbitos. Ainda há 2.577 mortes sendo investigados por equipes de saúde.
Há 697.774 pessoas com casos ativos em acompanhamento por profissionais de saúde, e 7.114.474 pessoas já se recuperaram da doença.
Estados
Entre os estados com maior número de mortes por covid-19, São Paulo aparece em primeiro lugar, com 48.029 óbitos. Em seguida, vêm os estados do Rio de Janeiro, com 26.480 mortes, de Minas Gerais, com 12.469; do Ceará, com 10.122); e de Pernambuco, com 9.789.
As unidades da Federação com menor número de óbitos por covid-19 são Roraima, com 793 óbitos; Acre, com 823; Amapá, com 962; Tocantins, com 1.263; e Rondônia, com 1.899.
Edição: Nádia Franco
Saúde
Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes
Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças
Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.
A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.
Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.
A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.
Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.
Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás
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