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Contratos do Fundo de Desenvolvimento Rural para produtores

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“Nosso objetivo é sempre atender o produtor” Candido Teles, secretário de Agricultura

Foram entregues nesta sexta-feira (11), na Secretaria de Agricultura (Seagri), três cartas de crédito do Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR) para produtores do Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD-DF) que atuam no Núcleo Rural Veredas, em Samambaia, e outra para um produtor de Sobradinho. No total, foram mais de R$ 456 mil em créditos que podem ser utilizados para a compra de máquinas e implementos agrícolas e outros bens e serviços para o fomento da produção agropecuária.

Produtores assistidos pelo PAD-DF receberam as cartas de crédito na Secretaria de Agricultura | Foto: Divulgação/Seagri

O secretário de Agricultura, Candido Teles, afirmou a intenção de ampliar os recursos do FDR e de outros fundos, como o Prospera. Ele também reforçou o compromisso da Seagri no apoio aos produtores do DF em várias frentes de atuação, principalmente na regularização fundiária. “Nosso objetivo é sempre atender o produtor”, ressaltou.

O secretário executivo de Agricultura, Luciano Mendes, explicou que todos os recursos que entram na Seagri são reinvestidos na área rural: “Aqui a gente devolve 100% para a área rural de duas formas. Uma é essa, como crédito ao produtor subsidiado a 3% ao ano, e a outra é com a compra de máquinas e implementos para serem repassados às associações e cooperativas”.

Poder de barganha

“Isso ajuda na geração de emprego, renda e na manutenção das pessoas no espaço rural” Edson Rohden, diretor de Fundos da Seagri

As cartas de crédito, avalia o diretor de Fundos da Seagri, Edson Rohden, foram entregues em tempo recorde. Segundo ele, a previsão normalmente é de 60 dias, e essas chegaram em menos de 45 dias. “Neste momento, a facilidade do crédito é muito importante”, reforçou. “Estamos vivendo um momento em que as coisas aumentam de valor todos os dias. Quanto menos demorar, maior a probabilidade de viabilizar a atividade do produtor”, afirmou.

O gestou lembrou que outro fator importante é que o crédito vai direto na conta do produtor, o que lhe confere maior poder de barganha na hora de adquirir um bem. “Só precisa prestar conta, mas ele pode escolher o fornecedor de sua preferência”, orientou. “Isso ajuda na geração de emprego, renda e na manutenção das pessoas no espaço rural”.

Josafá Ximenes Martins, que produz folhosas na região de Samambaia e recebeu sua carta de crédito das mãos do secretário de Agricultura, disse que utilizará os recursos do FDR para adquirir um veículo. “Isso é muito importante, é uma ajuda e tanto”, valorizou. “Imagina que você está com a mercadoria na sua propriedade e não tem como vender. Com esse carro, eu vou conseguir transportar minha mercadoria até um ponto de venda.”

Como acessar

Para acessar o FDR, é preciso ter um projeto elaborado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater). São necessários documentos pessoais e da terra, certidões negativas de débito – inclusive junto à Serasa –, garantias e Cadastro Ambiental Rural (CAR), entre outros.

São juros de 3% ao ano, com rebate de 25% na taxa de juros, caso o pagamento seja dentro do prazo, o que faz com que os juros pagos pelo produtor fiquem em 2,25% ao ano. A carência para o pagamento pode chegar a até dois anos, dependendo do projeto.

*Com informações da Secretaria de Agricultura

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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