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Confira o dia dos candidatos à Presidência da República

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O segundo final de semana de campanha eleitoral movimenta a agenda de boa parte dos candidatos à Presidência. Neste sábado (27), alguns optaram por encontros e caminhada para ampliar o contato com os eleitores. Outros produziram material de campanha e participaram de reuniões internas.

O presidenciável Constituinte Eymael (DC) participou, pela manhã, de caminhada na rua 25 de Março, local de comércio popular no centro da capital paulista.

O candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) esteve em Vitória da Conquista (BA), onde participou de uma motociata e de um comício. Afirmando ter recebido de Deus “a grande missão de ser presidente”, ele avaliou que, devido à pandemia de covid-19 e à invasão da Ucrânia pela Rússia, o país “passou por momentos difíceis”. “Mas o Brasil emergiu. Hoje, nossos números, na economia, são dos melhores do mundo – que cada vez mais olha para nós, pois, sem o Brasil, o mundo passa fome”, declarou, destacando que não admitirá qualquer ação contra a democracia ou contra a liberdade.

A candidata Simone Tebete (MDB) participou, pela manhã, do lançamento da campanha à reeleição de deputados em Ribeirão Preto (SP). “Estamos prontos para mudar o Brasil de verdade, para garantir igualdade para as pessoas, com uma nova administração, com a alma de uma mulher e o coração de uma mãe. Quando uma mãe vê o filho de outra mãe passar fome, eu digo: nenhuma criança, a partir de janeiro do ano que vem, vai passar fome no Brasil. Não pode faltar dinheiro para alimentar as nossas crianças”. À tarde, ela visita o Hospital do Amor, em Barretos (SP), e segue para São Paulo para gravar propaganda eleitoral. 

Já Soraya Thronicke (União Brasil) participa de gravação para propaganda eleitoral, além de reunião com a equipe de assessoria de comunicação e media training.

Vera Lúcia (PSTU) cumpriu agenda em São Paulo. Pela manhã, fez caminhada e panfletagem na Vila São Pedro, em São Bernardo do Campo. “Conversando com os feirantes e com a população, observamos que a feira está vazia e os preços muito altos, resultado da inflação que é galopante. E, por outro lado, o desemprego e os salários arrochados. É preciso acabar com a paridade de preços internacionais para baratear o preço dos alimentos, do gás de cozinha e dos combustíveis”. Ainda em São Bernardo do Campo, a candidata participa de plenária com apoiadores.

*Matéria em atualização.

Edição: Paula Laboissière

Fonte: EBC Geral

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Educação

Em função da calamidade no Rio Grande do Sul, Governo adia Concurso Público Nacional Unificado

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A nova data será anunciada quando houver condições climáticas e logísticas de aplicação da prova em todo o território nacional

Em razão da situação de calamidade pública no Rio Grande do Sul, o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) será adiado em todo o país. A nova data vai ser anunciada assim que houver condições climáticas e logísticas de aplicação da prova em todo o território nacional. O anúncio foi feito na tarde desta sexta-feira, 3 de maio, pela ministra da Gestão e Inovação nos Serviços Públicos, Esther Dweck.

A decisão foi tomada de forma coletiva, após análise das condições no Rio Grande do Sul, em conjunto com a Advocacia-Geral da União (AGU), a Defensoria Pública da União (DPU) e a Procuradoria-geral do Estado do Rio Grande do Sul, além do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). A oficialização da medida foi efetivada a partir de um Termo de Acordo (confira em anexo).

“Essa decisão de adiamento busca garantir a integridade dos participantes, inclusive sua integridade física nas regiões onde seria impossível o deslocamento. Mas é uma integridade em todas as dimensões, preservando a vida das pessoas e também conferindo segurança jurídica ao concurso, que é algo essencial para todo mundo que está prestando concurso”, afirmou Esther Dweck.

A ministra assegurou que nos próximos dias, após a resolução das questões logísticas envolvidas, será anunciada a nova data. “Não temos uma nova data. Eu quero deixar claro que podemos, nas próximas semanas, divulgar a nova data. Nesse momento, toda a questão logística envolvida com a prova não nos permite dar uma nova data com segurança. A gente imagina que algumas semanas, ou até menos, a gente consiga divulgar a nova data”, enfatizou.

A ministra Esther Dweck enfatizou que a solução é a mais segura para todos em todo o país, ao garantir as mesmas chances para todos os candidatos em todos os lugares. “O adiamento reforça o compromisso do governo com a construção de um país melhor, um país mais inclusivo, com respeito ao próximo e a construção de uma democracia com a cara do Brasil. Por isso a gente não pode deixar ninguém de fora”, declarou Dweck.

O governo ouviu a população gaúcha e decidiu pelo adiamento. O Brasil se solidariza com o Rio Grande do Sul neste momento de dificuldades e vai prestar toda ajuda necessária” Paulo Pimenta, ministro da Secom

EMERGÊNCIA – Para o ministro Paulo Pimenta, a decisão, além de garantir isonomia a todos os candidatos, permite ao Governo Federal focar ainda mais os esforços na ajuda humanitária necessária ao Rio Grande do Sul. “O governo federal ouviu a população gaúcha e decidiu pelo adiamento da prova em todo Brasil. O Brasil se solidariza com o Rio Grande do Sul neste momento de dificuldades e vai prestar toda ajuda necessária”, disse.

O ministro afirmou que o foco do Governo Federal está no resgate das vítimas e restabelecimento das condições básicas de infraestrutura, como desobstrução de vias e restabelecimento de serviços essenciais, como energia elétrica e comunicações. Ele destacou que, devido à continuidade das chuvas, ainda não é possível calcular o alcance total dos danos. “Isso é aquilo que chamamos de segunda etapa: trabalho de reconstrução. E esse levantamento dos valores se dará a partir do plano de trabalho apresentado por cada município e pelo estado, mediante homologação da defesa civil”.

Pimenta disse que não há um valor acordado, mas assegurou que o Governo Federal não estabelecerá um limite para os recursos e irá prover o suporte financeiro necessário para a reconstrução das cidades. “O que o presidente Lula afirmou ontem é que não há limite definido. Vamos disponibilizar o recurso necessário para que, nas questões de responsabilidade do Governo Federal, todos os pleitos de reconstrução sejam atendidos”, declarou. Pimenta e o ministro da Integração de do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, voltam neste sábado para o Rio Grande do Sul para instalar um escritório de governo no estado.

ENEM DOS CONCURSOS – Conhecido como Enem dos Concursos por sua abrangência, o Concurso unificado tem mais de 2,14 milhões de inscritos de todas as regiões do país. Eles vão concorrer a 6.640 vagas em 21 órgãos da Administração Pública Federal. Quando remarcadas, as provas devem ocorrer em 228 municípios de todos os estados e no Distrito Federal.

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