Distrito Federal

Ceasa-DF reciclará até 90% dos resíduos sólidos

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Investir no aprimoramento da separação de resíduos é a meta da empresa | Foto: Vinicius de Melo/Agência Brasília

A partir de março, a Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa) cuidará da coleta e destinação dos resíduos sólidos produzidos em suas dependências de forma ambientalmente adequada. A meta é que cerca de 90% dos resíduos gerados, que iriam parar em aterros sanitários, sejam reciclados e reintegrados de diversas formas à cadeia comercial.

A empresa que estará à frente do processo é a Novo Rio Ambiental, especializada em coleta, transporte, transbordo e destinação final ambientalmente adequada, nos termos da legislação vigente. O objetivo da Ceasa é, além de garantir a adequação da empresa à legislação ambiental, ser referência em sustentabilidade e no cuidado com o meio ambiente.

“A correta gestão de resíduos sólidos na Ceasa é um marco para a história da empresa no que tange à responsabilidade ambiental como grande geradora de resíduos”, afirma a diretora de Segurança Alimentar da Ceasa, Lidiane Pires. Ela lembra que o crescimento populacional e o consequente aumento no consumo de matéria-prima tornaram a gestão dos resíduos sólidos um desafio ambiental de largas proporções.

Sustentabilidade

O gestor do projeto, Renato Lino, enfatiza que a Ceasa trabalha, também, para ser uma empresa mais sustentável. “Por isso mesmo, implementou o Programa de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos, com o objetivo de dar uma destinação correta aos resíduos da empresa”, ressalta.

“A Ceasa está entrando em um novo patamar do gerenciamento de resíduos sólidos urbanos” Renato Lino, gestor do projeto para resíduos sólidos

“A estratégia do GDF quanto ao correto gerenciamento dos resíduos, a crescente preocupação com a preservação dos recursos naturais e as questões de saúde pública indicam que a implementação de políticas públicas para tratar esses temas tende a ser cada vez mais demandada pela sociedade”, prossegue Renato Lino. “A Ceasa está entrando em um novo patamar do gerenciamento de resíduos sólidos urbanos.”

“Trabalhamos de forma que sejamos reconhecidos como padrão quando o assunto é a gestão de resíduos sólidos” Sebastião Márcio, presidente da Ceasa

O presidente da Ceasa, Sebastião Marcio, reforça: “Fomos além do que a atual legislação dispõe; avançamos e trabalhamos de forma que sejamos reconhecidos como padrão quando o assunto é a gestão de resíduos sólidos, projetando um futuro melhor para a empresa e para a sociedade brasiliense em sua totalidade”.

Dados 

O Brasil é o quarto maior país em geração de resíduos/ano (em torno de 78 milhões de toneladas), atrás apenas de China, Estados Unidos e Índia. O país enfrenta a problemática de má disposição dos resíduos. Cerca de 42% do total de resíduos gerados têm o destino final inadequado.

*Com informações da Ceasa

Fonte: Governo DF

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Distrito Federal

Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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