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Capital paulista inicia programa de recapeamento de ruas e avenidas

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A prefeitura da capital paulista começou ontem (20) a recapear a malha viária em dez avenidas da cidade. O programa de recapear 5,8 milhões de metros quadrados de ruas e avenidas e totaliza um investimento de R$ 1 bilhão.

A ação começou com o mapeamento da malha viária da cidade usando o Sistema Gaia, que identifica e classifica as vias. Por meio de dispositivos acoplados em 108 carros de aplicativos e táxis parceiros, que circulam por toda a cidade, é possível verificar e localizar possíveis defeitos e irregularidades em tempo real.

“É o maior levantamento já feito sobre condição, trepidação e qualidade do asfalto e se tornou base para que São Paulo tivesse informação precisa sobre o pavimento, com economia de recursos públicos e ganho de eficiência”, disse o secretário municipal das Subprefeituras, Alexandre Modonezi.

Segundo a prefeitura, com o mapeamento, cada via paulistana vai economizar recursos públicos, já que o asfalto apresenta estados diferentes de conservação. Onde o sistema mostrou que a situação é ruim ou péssima, outros dois equipamentos são usados para diagnosticar a ondulação do asfalto, se é superficial ou estrutural.

“O Pavscan, um scanner moderno, e o FWD, que avalia a profundidade do dano, por meio de impactos no solo, atuam no diagnóstico para identificar se há necessidade de reparos profundos”, explicou a prefeitura.

Para fazer o recapeamento, a prefeitura usará o método Rap (Reclaimed Asphalt Pavement), que é um material asfáltico resultante da fresagem de pavimentos asfálticos, que é reciclado para ser utilizado novamente nas vias em serviços de conservação e manutenção da malha viária. “Além de diminuir a demanda da retirada deste material (brita) do meio ambiente, gera economia de recursos ao município.”

Os materiais são resíduos de asfalto, guias, sarjetas e concretos, transformando em um produto de melhor qualidade que o original, denominados resíduo de construção civil espumado (RCC Espumado) e base de material fresado com espuma de asfalto (Rap Espumado) que, desde outubro de 2021, são utilizados nos serviços da malha viária da cidade, por setores de obras da SMSub e por cada uma das 32 subprefeituras.

Por não gerar nenhum tipo de contaminação ambiental, o material foi certificado com o Selo Verde pelo Instituto Chico Mendes.

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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“Caminhos assistenciais” do Governo Federal liberam rodovias para garantir abastecimento do Rio Grande do Sul

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Prioridade é a liberação ágil de trechos essenciais para assegurar o fluxo de veículos com suprimentos, comida, oxigênio e combustível

Com mais de 400 cidades atingidas pelo alto volume de chuvas que caiu sobre o território gaúcho, o Governo Federal desenvolveu um plano emergencial para reestabelecer o fluxo viário em rotas estratégicas para assegurar o atendimento da população e impedir o desabastecimento de itens essenciais para a população do Rio Grande do Sul.

“Esses caminhos assistenciais, como estamos chamando, são para garantir salvamento e abastecimento do estado, sobretudo com oxigênio e remédio, comida e água, além da chegada de combustível, para não haver outras paralisações nesta crise e intensificarem ainda mais o sofrimento do povo gaúcho neste momento”, informou o ministro dos Transportes, Renan Filho. “É um plano de trabalho com prioridades a serem adotadas em 48 horas”.

Para isso, são usados maquinários pesados, como tratores, escavadeiras, guindastes e caminhões. Há cerca de 200 equipamentos e 600 homens atuando diretamente no estado. Em alguns pontos de rompimento de trechos de estrada, a solução é preencher as brechas com pedras para permitir a passagem dos veículos. Um dos trechos liberados é a BR 290, que liga Porto Alegre a Santa Maria e segue até a fronteira com a Argentina, por onde passa 30% do comércio internacional do país. Equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), de concessionárias e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) seguem no para restabelecer o fluxo viário.

“Liberamos o fluxo na BR 290. O momento é de trabalhar pela preservação da vida, reencontro das famílias e reconstrução do Rio Grande do Sul. Nesses caminhos serão permitidos transporte de alimentos, remédios, oxigênio, combustíveis, resgates e pacientes em ambulâncias”, comentou o ministro.

Já estão liberados também trechos das BRs-116/RS, entre Estância Velha a Nova Petrópolis; de Vacaria a Campestre da Serra; e de Caxias a São Marcos. Também foi restabelecido o fluxo na BR-392/RS, de Santa Maria a Caçapava do Sul, possibilitando o acesso ao Porto de Rio Grande, beneficiando a região de Pelotas. Até esta quarta-feira (8/5), serão realizadas ainda as seguintes liberações: na BR-116/RS, sentido norte do estado, no trecho do Viaduto da Scharlau, e a ponte sobre o Rio dos Sinos.

 

Na BR-470, passagem liberada de Carlos Barbosa a Montenegro; na BR-386, a ponte sobre o rio Taquari, em Estrela e Lajeado também teve o fluxo retomado, assim como na BR-290, de Eldorado a Santa Maria, com construção de um bueiro. Já no caso da BR-158, de Santa Maria a Cruz Alta, o trânsito ainda ocorre com escolta, apenas para passagens de veículos emergenciais, pois há risco no trajeto. Trânsito liberado também na BR-448, a Rodovia do Parque.

Para o ministro, chama a atenção nesse desastre a amplitude, a velocidade com que as águas subiram e a demora no escoamento, o que dificulta o dimensionamento da crise e o atendimento. “A prioridade agora é salvar vidas, liberar vias para passagem de equipes de resgate e pronto socorro e, depois, pensarmos na reconstrução”, listou.

Rodovias liberadas e em processo de liberação

1 BILHÃO – Em reunião com parlamentares na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, o ministro ainda informou que cerca de R$ 1 bilhão serão destinados pelo Governo Federal à reconstrução de rodovias federais, além do orçamento previamente destinado ao estado de R$ 1,7 bilhão.

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