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Capacitação em Libras para profissionais da Segurança Pública

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A Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP) deu início ao processo de criação de um protocolo de atendimento direcionado a pessoas surdas. A primeira etapa – a capacitação dos profissionais da Segurança Pública em Língua Brasileira de Sinais (Libras) começa nesta quarta-feira (26). Servidores da pasta e forças de segurança poderão se inscrever para as 120 vagas disponibilizadas. As inscrições seguem até 11 de junho.

“Esta é uma iniciativa inovadora, que busca maior entendimento e comunicação dos nossos profissionais com a comunidade surda, o que é benéfico para toda a população” Delegado Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública

A capacitação será ministrada pelo Instituto Federal de Brasília (IFB), por meio de um acordo de cooperação técnica que inclui todo o processo – desde a capacitação dos servidores à confecção do protocolo. As aulas ocorrerão on-line e ao vivo.  A carga horária completa será de 120 horas.

O secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo, avalia como positiva a ação. “Esta é uma iniciativa inovadora, que busca maior entendimento e comunicação dos nossos profissionais com a comunidade surda, o que é benéfico para toda a população”, afirma. “Criar um protocolo que facilite as abordagens policiais, os registros de ocorrências em delegacias, os atendimentos emergenciais pelos bombeiros ou, ainda, a solicitação de documentos durante uma blitz feita por agentes de trânsito será um passo muito importante para inclusão dessas pessoas”.

“A Língua Brasileira de Sinais é reconhecida, e é importante termos pessoas que saibam se comunicar por ela em todas as áreas” Alessandra Fonseca, coordenadora de Políticas Inclusivas do IFB

Após o curso, que tem previsão de término em abril de 2022, os participantes poderão contribuir com a equipe, composta por representantes da SSP e do IFB, para elaboração do protocolo. “São eles que vão acompanhar a equipe e mostrar, por exemplo, como é feita uma abordagem policial ou de que forma um bombeiro precisa se comunicar ao atender uma ocorrência”, explica o coordenador de Ensino da Subsecretaria de Ensino e Gestão de Pessoas (Suegep) da SSP, coronel André Telles.

Após a capacitação e finalização do protocolo, um novo curso será desenvolvido para divulgação do material. “Com o formato escolhido, que também será a distância, poderemos ter uma capilaridade maior e chegar a um maior número de profissionais da Segurança Pública”, detalha André.

O curso

As aulas on-line serão ministradas duas vezes por semana – às terças e quartas-feiras, das 9h às 10h30 ou das 13h30 às 15h. “O professor dessa capacitação é surdo, assim como ocorre nos dez câmpus da instituição em que oferecemos essa disciplina”, informa a coordenadora de Políticas Inclusivas do IFB, Alessandra Fonseca. “É um ganho muito importante para a comunidade surda e também para o nosso curso, que pode contar com pessoas que utilizam a linguagem de sinais em suas rotinas e em situações práticas”.

A gestora enfatiza que a capacitação será importante para abordagens ainda mais adequadas. “Esse profissional poderá prestar um serviço ainda com mais qualidade”, pontua. “A Língua Brasileira de Sinais é reconhecida, e é importante termos pessoas que saibam se comunicar por ela em todas as áreas”.

*Com informações da Secretaria de Segurança Pública

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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