Política

Bruno Peixoto defende propositura que reestrutura gestão do transporte público metropolitano

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O líder do Governo na Assembleia, Bruno Peixoto (MDB), foi o quinto parlamentar a subir à tribuna, durante a Ordem do Dia da sessão extraordinária híbrida desta terça-feira, 21, para discutir o projeto de lei n° 8920/21. Em fase de segunda discussão e votação no Legislativo goiano, a matéria visa reformular e disciplinar a Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC) da Região Metropolitana de Goiânia (RMG) e reestruturar a Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC) e a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC). 

Peixoto afirmou que, por inúmeras vezes, viu o colega Alysson Lima (Solidariedade) cobrar do Governo do Estado investimentos no transporte coletivo, com uma retórica inversa à que expressou hoje, também na tribuna da Alego. Ele negou que os recursos que virão do Executivo estadual, das prefeituras de Goiânia, Aparecida e Senador Canedo não irão para as empresas.

O emedebista também esclareceu que, de acordo com a proposição, o dinheiro será usado no sistema, seja nos terminais, na estrutura para bilhetagem, em tecnologia e modernização, podendo, até mesmo, subsidiar o transporte. Peixoto explicou, ainda, que todos esses valores serão percentuais, dentro do sistema, calculados pela Agência Goiana de Regulação (AGR) e por institutos de fiscalização.

O líder do Governo disse que o pronunciamento do Alysson Lima foi completamente contrário ao que prevê o projeto que está sendo apreciado pela Assembleia Legislativa. Segundo Bruno Peixoto, foram feitas alterações na propositura para a construção do relatório, que foram discutidas com os deputados, o Governo e as cidades. Ele citou, como exemplo, a alternância da Presidência e o debate sobre o aumento da tarifa apenas uma vez por ano, levando em conta vários requisitos. O emedebista reiterou que o projeto prevê investimento no sistema de transporte, tanto que as empresas podem ser excluídas do sistema, caso não cumpram as exigências da licitação.

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Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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