Política

Bruno Peixoto defende criação de delegacia especializada no atendimento à vítima de crimes raciais

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O Legislativo goiano analisa proposição que visa criar, na estrutura organizacional da Delegacia-Geral da Polícia Civil (DGPC), a Delegacia Estadual Especializada no Atendimento à Vítima de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Deacri).  O líder do Governo na Casa, deputado Bruno Peixoto (MDB), é o autor da matéria, que se encontra protocolada sob o nº 7563/21.

De acordo com o projeto, a Deacri será sediada, preferencialmente, no anexo da Escola Superior da Polícia Civil (ESPC) e, enquanto acolhida nesse espaço, funcionará, também, como Delegacia Escola. O texto esclarece, ainda, que ela terá circunscrição estadual e subordinação direta à Superintendência de Polícia Judiciária (SPJ).

Na justificativa da matéria, o propositor esclarece que o processo não tem impacto financeiro. “Uma vez que os recursos necessários à alocação da unidade policial, assim como o efetivo a ser distribuído para o seu funcionamento, serão os que já estão disponíveis na instituição que, inclusive, já compõem o Grupo Especializado no Atendimento à Vítima de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância”, frisa Bruno Peixoto.

Ainda conforme justificativa da proposição assinada pelo emedebista, o objetivo da iniciativa é aprimorar a apuração penal e torná-la mais eficiente e eficaz, fundamentando-se no interesse público e na conveniência administrativa. 

O projeto está, nesse momento, em tramitação na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) aguardando o parecer do relator Amilton Filho (Solidariedade). Se o parlamentar for pela constitucionalidade da matéria e o colegiado der seu aval positivo, ela seguirá para duas fases de votação pelo Plenário. Se aprovada, a propositura seguirá para sanção do governador Ronaldo Caiado (DEM).

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Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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