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Brasília volta a sonhar com motor quente e velocidade

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O automobilismo faz parte de Brasília desde sua inauguração. A abertura do Autódromo, em 1974, uniu ainda mais o esporte com a paixão do brasiliense pela velocidade. Há seis anos, no entanto, público e equipes estavam afastados dos 5.475 metros do circuito. Mas essa espera finalmente chegou ao fim.

A parceria com o BRB e a Terracap vai viabilizar a reforma da pista e a instalação de toda a infraestrutura de segurança necessária para voltar a receber competições automobilísticas, marcando o retorno oficial do Autódromo de Brasília ao circuito de corridas e ao imaginário de fãs do esporte e de futuros pilotos.

Ex-piloto Vitor Meira lembra da experiência incrível de participar de competições no Autódromo de Brasília | Foto: Arquivo pessoal

“Me lembro como se fosse hoje, saindo dos boxes e indo pra reta oposta. É uma experiência incrível”. A afirmação é do ex-piloto Vítor Meira, ao falar sobre sua memória mais marcante sobre o Autódromo de Brasília. Nascido e criado na cidade, ele deu suas primeiras voltas no circuito em 1999, quando competia na Fórmula 3.

“Por uma questão tecnológica, houve uma transição na Indy em que eu tive que reaprender a frear com o pé esquerdo. Pude fazer toda a pré-temporada em Brasília porque tinha um autódromo aqui” Vitor Meira, ex-piloto da Fórmula Indy

Da capital, Vítor foi correr na Europa e nos Estados Unidos, onde competiu na Fórmula Indy, mas sempre voltava para o Autódromo de Brasília para treinar. “Por uma questão tecnológica, houve uma transição na Indy em que eu tive que reaprender a frear com o pé esquerdo. Pude fazer toda a pré-temporada em Brasília porque tinha um autódromo aqui”, relembra.

Depois de retornar ao Brasil, o ex-piloto brasiliense já sonha em correr mais vezes nas curvas do circuito, em que ganhou quatro provas em diferentes competições. “Ele sempre fez parte da minha vida. Ter um autódromo no centro da cidade, isso não existe em lugar nenhum do mundo”, afirma.

“Que bom que o governador teve essa sensibilidade de iniciar o processo de reforma. Antes de tudo, tem que colocar o autódromo para funcionar. Daí, sabemos o que fazer para a frente”, finaliza Meira.

Além de Nelson Piquet, tricampeão mundial, Alex Dias Ribeiro, Roberto Pupo Moreno, Nelson Piquet Jr e Felipe Nasr, muito antes de desembarcarem na principal categoria do automobilismo mundial, desenvolveram seus talentos nas curvas do Autódromo de Brasília

Uma vida dedicada às pistas

Com mais de 40 anos dedicados ao automobilismo, Amir Nasr conhece bem o Autódromo de Brasília. “Passei mais tempo da minha vida nele do que na minha própria casa”, brinca. Sua equipe, que carrega o sobrenome da família, ajudou a levar Brasília para diversas modalidades do automobilismo, como a Fórmula Ford, Fórmula 3, Fórmula Renault e Stock Car.

“O automobilismo deu tantas alegrias para Brasília. É difícil achar uma cidade com tantos pilotos de Fórmula 1 que saíram do mesmo lugar”, destaca. Além de Nelson Piquet, tricampeão mundial, Alex Dias Ribeiro, Roberto Pupo Moreno, Nelson Piquet Jr e Felipe Nasr, sobrinho de Amir, foram pilotos de F-1 que, muito antes de desembarcarem na principal categoria do automobilismo mundial, desenvolveram seus talentos nas curvas do Autódromo de Brasília.

“A história do Autódromo se confunde com a vida da nossa cidade, com a história de Brasília. O retorno dele é voltar a dar oportunidade para os pilotos da nova geração, crianças e adolescentes, e para quem gosta de automobilismo, voltarem a sonhar”, ressalta. “Para uma cidade que já foi polo da modalidade, ver que o governador está cumprindo com o que prometeu é muito bom. A reforma não vai trazer só entretenimento, vai gerar milhares de empregos diretos e indiretos”, conclui Nasr.

Projeto tarimbado por quem entende

Associação máxima da modalidade no país, a Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) está participando do projeto de reforma do Autódromo de Brasília enquanto organismo técnico-desportivo. “O Autódromo de Brasília é de grande importância para o automobilismo brasileiro. É um circuito emblemático, desafiador para os pilotos e sua ausência tem…

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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