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Brasília vai ganhar duas marinas públicas

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A população do DF vai ganhar mais duas opções de lazer que trarão à capital federal mais investimentos privados. A Secretaria de Projetos Especiais (Sepe) publicou nesta segunda-feira (22), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o Edital de Chamamento Público para que empresas manifestem interesse em apresentar a estruturação do projeto de implantação de marinas públicas na Orla do Lago Paranoá.

Serão selecionadas empresas interessadas em desenvolver estudos de modelagem técnica, econômico-financeira e jurídica para a implantação, gestão, operação, manutenção, além da infraestrutura necessária para o funcionamento das marinas. A documentação, conforme especifica o edital, deverá ser entregue até 23 de março. O modelo de contratação será definido na fase de realização dos estudos, que poderá ser concessão comum ou Parceria Público-Privada (PPP).

Este é o terceiro do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) publicado pela Sepe neste ano. Segundo o secretário de Projetos Especiais, Bruno Oliveira, além das loterias e jogos estaduais, a concessão do aterro sanitário e agora a das marinas públicas, em breve a secretaria vai publicar um novo procedimento.

Cidade atrativa

“Este é um ano com os trabalhos sendo desenvolvidos de uma forma mais enfática, porque 2020 foi um ano diferente, mas não com menos trabalho”, afirma o secretário. “Com a pandemia, os projetos continuaram, e nós refletimos e consolidamos as parcerias entre o público e o privado. Por isso, 2021 será mais ágil.”

“Os empresários têm se manifestado positivamente, porque há uma confiança no governo lbaneis Rocha” Bruno Oliveira, secretário de Projetos Especiais

Outro ponto destacado pelo titular da Sepe é o fato de Brasília ser uma cidade atrativa para investimentos nessa área, inclusive por ter a quarta maior frota náutica do país. “Os empresários têm se manifestado positivamente, porque há uma confiança no governo lbaneis Rocha, e nós temos um grande potencial turístico que precisa ser desenvolvido”, diz.

 Marinas públicas

Neste primeiro momento, serão desenvolvidos estudos para duas áreas que ficam no Lago Sul e que já foram definidas pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) como locais para a implantação de marinas.

A primeira área está localizada no Setor de Clubes Esportivos Sul, próximo à Ponte das Garças, na altura da QL 8. A segunda fica na altura do Conjunto 4 da QL 20.

Esses locais vão contar com edificação de suporte para as atividades da marina, com área molhada, vagas secas, atracadouro, rampa para barcos, áreas esportiva e social, restaurantes, área logística, oficina, estacionamento, ponte de pedestres compartilhada com ciclistas, playground, quiosques para lanchonete e sanitários, entre outras estruturas.

“Quando foi aprovado o Masterplan desenvolvido pela Seduh, a questão ambiental também já foi estudada”, informa o secretário. “As áreas foram destinadas às marinas públicas de comum acordo com outras instituições que trabalham com a preservação, como o Iphan [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional].”

O Masterplan é um planejamento que possibilita traçar diretrizes de ocupação futura da área. Inicialmente, é feito um diagnóstico do terreno, com estudo das legislações pertinentes, cruzamento com planos governamentais e avaliação do potencial da região. O planejamento é elaborado para áreas grandes, sempre que se deseja ter uma noção prévia de todo o projeto.

O procedimento

Podem participar do PMI pessoas jurídicas de direito privado, individualmente ou em grupo. Essa primeira etapa do processo tem por objetivo a análise da documentação das empresas.

Concluída essa fase, as empresas consideradas aptas poderão desenvolver os estudos para uma área de marina pública ou para as duas. O prazo para a entrega do projeto é de até 120 dias, a contar da publicação das empresas habilitadas no DODF.

Depois de escolhido o projeto vencedor, vem a fase de consulta e audiência públicas. Só então é que a licitação poderá ser publicada, dentro dos prazos previstos em lei. Confira mais informações sobre a documentação e o Edital de Chamamento Público.

* Com informações da Sepe

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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