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Bernardo Sayão vai ganhar novas lagoas de detenção

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Para realização dos serviços de infraestrutura, o Setor Habitacional Bernardo Sayão foi dividido em cinco lotes. Após a licitação realizada em 2015, devido a diversos problemas jurídicos, a obra teve início pelo lote 2, em outubro de 2018, antes de ser paralisada novamente | Foto: arquivo Agência Brasília – 2019

O sistema de captação de águas pluviais do Setor Habitacional Bernardo Sayão vai ganhar um reforço de peso. O GDF marcou para 14 de abril a licitação para a contratação de empresa responsável pela construção do reservatório de detenção 10 e adequação dos projetos e execução do reservatório de detenção 11. Para tanto, serão investidos R$ 5.808.232,78 e gerados cerca de 60 empregos.

“As lagoas de detenção são peças fundamentais para o correto funcionamento do sistema de drenagem da região”, explica o engenheiro Ricardo Terenzi, subsecretário de acompanhamento e fiscalização de obras. “Esses reservatórios acumulam temporariamente a água das chuvas, captam sedimentos e detritos e auxiliam na recuperação da qualidade das águas que são despejadas nos córregos e rios urbanos”, acrescenta.

De acordo com o subsecretário, a construção desses novos reservatórios de detenção tem como objetivo a melhoria do sistema de drenagem já existente e conexão com a expansão futura na região administrativa do Guará. Os dispositivos ainda compõem as obras de regularização e parcelamento do Setor Habitacional Bernardo Sayão.

“Essas lagoas de detenção serão alimentadas pelo escoamento de redes existentes e foram concebidas com o objetivo de drenar e reduzir tanto os picos de cheias quanto a carga de poluentes e sedimentos das redes coletoras oriundas do Guará”, detalha Terenzi.

Obras em andamento

Retomadas em julho de 2019, as obras nos lotes 2 e 3 do Setor Habitacional Bernardo Sayão atingiram a expressiva marca de 85% dos serviços de drenagem, pavimentação, sinalização horizontal e calçadas concluídos.

“A notícia é um alívio para a população e uma demonstração de comprometimento da atual gestão. Esta obra foi licitada em 2015 e, até dezembro de 2018, tinha somente cerca de 5% da drenagem executada. Hoje, estamos em fase avançada”, conta Luciano Carvalho, secretário de obras do GDF.

Para realização dos serviços de infraestrutura, o Setor Habitacional Bernardo Sayão foi dividido em cinco lotes. Após a licitação realizada em 2015, devido a diversos problemas jurídicos, a obra teve início pelo lote 2, em outubro de 2018, antes de ser paralisada novamente. 

“Esta obra foi licitada em 2015 e, até dezembro de 2018, tinha somente cerca de 5% da drenagem executada. Hoje, estamos em fase avançada”, conta Luciano Carvalho, secretário de obras do GDF

Desde 2019, a secretaria tem trabalhado com afinco para encontrar soluções para as obras em lotes com serviços suspensos ou paralisados devido a má condução dos processos em gestões anteriores. 

 “A complexidade de uma obra pública de grande porte vai além da execução da obra em si. O arcabouço jurídico e administrativo nos bastidores é o termômetro para o bom andamento dos serviços. Caso falhem, a obra para e a população sofre”, destaca Carvalho.

Recursos 

Parte dos R$ 56 milhões investidos nas obras da região são oriundos dos cofres da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap). “Os recursos arrecadados com venda de terrenos pela Terracap se transformam em obras e realizações que melhoram a vida em todo o DF, como o investimento em infraestrutura e tecnologia”, destaca Izidio Santos, presidente da empresa.

R$ 56 milhões investidos vieram da Terracap

Ele comenta, ainda, que mesmo durante a pandemia a construção civil não parou. “A grande aposta com a retomada é justamente o investimento em obras, que emprega mais e mais rápido. Também por isso é tão importante darmos andamento às obras de Infraestrutura do Setor Habitacional Bernardo Sayão”.

* Com informações da Secretaria de Obras

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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