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Autorizado início das pesquisas sobre as capivaras no DF

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Trabalho permitirá avaliar a população de capivaras e levantar condições de saúde dessa espécie de roedor

Foi publicada nesta segunda-feira (5), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a autorização para o início das pesquisas do Projeto de Monitoramento das Capivaras no Lago Paranoá. O trabalho será realizado pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema), em parceria com a Universidade Católica de Brasília (UCB), ao longo de 12 meses, com prorrogação por até 60 dias.

Segundo o titular da Sema, Sarney Filho, o estudo das capivaras ajudará na redução de conflitos com a população humana | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília

De acordo com o Termo de Fomento, instrumento que formaliza a parceria, os investimentos na pesquisa são da ordem de R$ 251.904, originários do Fundo Único do Meio Ambiente (Funam) do DF.  A iniciativa possibilitará mensurar a população de capivaras, com levantamento das condições aparentes de saúde e identificação dos locais de maior incidência da espécie.

A autorização foi tema da pauta da 30ª Reunião Extraordinária do Conselho de Administração do Fundo Único do Meio Ambiente (CAF), realizada no dia 1º deste mês, por videoconferência, para fazer um balanço das principais ações financiadas pelo Funam.

O CAF é o órgão deliberativo do Funam, fundo exclusivo para apoiar a política ambiental, e tem como atribuições formular, acompanhar, avaliar e agilizar a execução de planos, programas e projetos para a captação dos recursos necessários ao desenvolvimento de suas atividades.

Política ambiental

“O estudo das capivaras, com o levantamento da quantidade e das condições gerais de vida, subsidiará as políticas públicas e a redução de conflitos com a população humana”, resume o secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho, que preside o CAF.

Também foram apresentados, durante a reunião do CAF, os resultados do Projeto de Recuperação da Vegetação nas APPs (áreas de preservação permanente) da Orla do Paranoá, no Lago Sul, elaborado pelo Instituto Rede Terra, empresa executora das ações de recuperação e medidas conservacionistas.

Plantio programado

O relatório indicou a conclusão de 84% do plantio de espécies nativas do cerrado, nos 65 hectares selecionados, além da continuidade dos trabalhos de manutenção, controle das áreas e informação junto à comunidade, para que os moradores conheçam o trabalho e ajudem a preservar esses locais.

A retomada do plantio de novas espécies está prevista para outubro deste ano, quando começa o período de chuvas. Já o plantio nos 12 hectares no Riacho Fundo começa no final deste ano. O projeto, iniciado no final de 2019, recebe investimentos do Funam de R$ 2 milhões, provenientes de pagamentos de acórdãos judiciais e termos de ajustamento de conduta dos moradores responsáveis pelas ocupações irregulares envolvidos em uma ação civil pública.

Na orla sul do Lago Paranoá, a recuperação envolveu 16 polígonos, como Parque das Copaíbas, Parque Ermida Dom Bosco, Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) do Bosque e a orla das QLs 8, 16, 20, 22, 24, 26 e 28.

*Com informações da Secretaria do Meio Ambiente

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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