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Assistente social debate sobre violência contra mulheres no programa Alego Mulher, que vai ao ar nesta 4ª-feira, às 21h

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O programa “Alego Mulher”, que vai ao ar nesta quarta-feira, 16, entrevista a assistente social do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) Sherloma Scarlet Fonseca Aires, que vai fala sobre a campanha “A Penha Vai Valer”. Ela faz parte de um projeto, que teve início em abril deste ano, e recebeu apoio integral do TJGO, por meio da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar. Para desenvolver esse trabalho, cujo objetivo é combater a violência contra as mulheres, foi estabelecida uma parceria com a Associação de Bares e Restaurantes de Goiás (Abrasel-Go) e o Sindicato dos Bares e Restaurantes de Goiânia (SindBares). 

O ponto central é ter em mente que essa iniciativa reúne todos os Poderes para transformar espaços públicos em locais seguros para as mulheres e para o público LGBTQIA+, pois, de acordo com dados, eles representam uma parcela da população que sofre com a violência doméstica e familiar. Como esse público não se sente protegido por aqueles que ama, já que a violência normalmente surge através do vínculo afetivo, o intuito é ofertar outros espaços onde essas pessoas sejam amparadas, argumenta a assistente social em sua narrativa. 

De acordo com Sherloma, atualmente, em Goiás mais de 350 bares e restaurantes já aderiram ao projeto, mas o convite continua sendo extensivo para todos os estabelecimentos desse setor no âmbito do estado. A proposta pretende envolver esses locais para impulsionar a prevenção e as medidas contra a violência doméstica, ainda que os estabelecimentos não sejam responsáveis por ela, entretanto, conforme reitera a assistente social, podem se tornar grandes aliadas dos poderes e da sociedade na proteção às mulheres. 

Por iniciativa do TJGO, os bares e restaurantes já cadastrados, a partir de agora, vão receber um material impresso, com informações para dar apoio ao projeto. Numa próxima etapa, as iniciativas pretendem ampliar as informações para a equipe de colaboradores que lidam constantemente com esse público, ensinando como identificar sinais de violência, mostrando quais são os possíveis procedimentos de proteção e denúncia, orientando sobre recursos e apoios disponíveis, por fim, promovendo uma melhor capacitação em torno da temática. 

Vale a pena ressaltar que, segundo a própria revista lançada pelo TJGO, todos os locais serão livres para definir seu protocolo de ação, prevenção e intervenção. Seu conteúdo reitera que a violência de gênero é um problema de saúde pública, econômico, social e que precisa ser enfrentado, preferencialmente, por todos os setores da sociedade. Dados coletados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e divulgados nesse impresso, mostram que 42% das mulheres afirmaram que sofreram violência em sua casa, contra 29% que sofreram a violência nas ruas. 

Sherloma comenta, ao longo da entrevista, que todo o trabalho realizado pelo TJGO está amparado especialmente em duas leis estaduais, que inclusive constam no material de apoio editado pelo referido tribunal. A primeira é a Lei nº 20.747/20, de autoria da deputada Delegada Adriana Accorsi (PT), que obriga bares, restaurantes e casas noturnas a adotar medidas de auxílio à mulher que se sinta em situação de risco.  A segunda é a Lei nº 20.854/20, de autoria do ex-deputado Diego Sorgatto (atualmente prefeito de Luziânia), que institui o selo ‘Empresa amiga da Mulher’. 

A entrevistada lembra que a entrega do selo criado por essa lei deve ficar a cargo da Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds), faltando, para tanto, somente algumas conversas e ajustes para estabelecer quando terá início. A iniciativa, de acordo com a justificativa do projeto, pretende premiar os bares e restaurantes que abraçam a causa e lutam por um mundo que defende a igualdade de  direitos entre homens e mulheres.  

“Com certeza, esses foram projetos extremamente importantes no combate à violência contra a mulher, para os quais estamos dando a devida efetividade.  Além disso, veja como a gente conseguiu unir tantas instituições e pessoas para buscar transformar toda uma cultura. Tudo o que queremos é que as mulheres possam trabalhar e usufruir do lazer de forma segura”, afirma a assistente social do TJGO. 

Todas essas discussões sobre a temática do combate da violência contra mulher são tratadas nessa entrevista, que vai ao ar nesta quarta-feira, 16,  no programa “Alego Mulher”, a partir das 21 horas. A produção pode ser conferida na TV Alego (canais 3.2 da TV aberta, 8 da NET Claro e 7 da Gigabyte Telecom), pelo site oficial do Parlamento goiano e, ainda, pelo canal do Youtube.

Fonte: Assembleia Legislativa de GO

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“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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