Geral
Assistência Social do DF serve de modelo para gestão mineira
Conhecer o modelo adotado nos Centros de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (CCFV) do Distrito Federal para fortalecer a rede de proteção social voltada para crianças, adolescentes e idosos na cidade mineira de Patos de Minas, a cerca de 430 km do Distrito Federal.
“Saber que a política de assistência social do DF é referência para o país é muito gratificante. Mostra que implementamos um modelo bem-sucedido que pode ser replicado e aprimorado”Ana Paula Marra, secretária adjunta de Desenvolvimento Social
Foi com esse intuito que a secretária municipal de Desenvolvimento Social de Patos de Minas, Jorgiane Suelen de Sousa, esteve em Brasília nesta quinta (19) e sexta-feira (20) para fazer visitas técnicas às unidades da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e saber mais como funciona o programa.
A ideia é implementar nas próximas semanas um modelo semelhante na cidade mineira de cerca de 150 mil habitantes. “Sabemos que o DF é uma referência. Esse serviço já havia sido pactuado anteriormente, mas não chegou a ser executado. Estamos reformulando para implementar a partir de outubro”, destaca Jorgiane.
“A expectativa é ter uma instituição voltada para idosos e outra para crianças e adolescentes executadas por meio de parceria com entidade da sociedade civil, como é feito aqui em Brasília. Por isso, estamos conhecendo como é realizada toda a estrutura, direta e indireta. E a gestão do DF tem se destacado nacionalmente”, acrescenta.
Segundo a gestora municipal, inicialmente serão 330 vagas, com foco em crianças, adolescentes e idosos. “Mas eu vejo que a demanda é maior que esse número. Vamos iniciar com o que foi pactuado e depois verificar a necessidade de ampliação de população.”
Para a secretária adjunta de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, é muito importante essa troca de experiências, conhecer outras realidades. “Saber que a política de assistência social do DF é referência para o país é muito gratificante. Mostra que estamos no caminho certo, que implementamos um modelo bem-sucedido que pode ser replicado e aprimorado”, enfatiza.
Visitas e reuniões técnicas
Os representantes do governo municipal de Patos de Minas foram recepcionados e acompanhados pela gestão da Sedes nesses dois dias, com visitas e reuniões técnicas conduzidas pela coordenadora de Proteção Social Básica da Sedes, Nathália Eliza de Freitas, e o diretor de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (CCFV), Clayton Andreoni Batista.
“Os servidores são muito comprometidos e nos fazem acreditar no que a assistência preconiza. Verificamos que aqui é feito um excelente trabalho”Jorgiane Suelen de Sousa, secretária municipal de Desenvolvimento Social de Patos de Minas
Com a secretária municipal, vieram da cidade mineira a diretora de Proteção Básica, Fernanda Cristina Dias Fonseca, e a técnica de Referência do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, Janahina Aparecida de Araújo Dias.
Na quinta, foram realizadas visitas técnicas ao CCFV da Estrutural e à Organização da Sociedade Civil (OSC) Viver, parceira da Sedes. Já a sexta-feira foi reservada para reuniões técnicas durante todo o dia.
No encontro, os gestores de Patos de Minas conheceram, entre outras coisas, os fluxos de encaminhamento, instrumentais utilizados, equipes e atribuições, estrutura organizacional da unidades de execução direta e a forma como são contratadas as entidades parceiras.
De acordo com o diretor de Convivência e Fortalecimento de Vínculos do DF, Clayton Andreoni Batista, foi por intermédio do Ministério da Cidadania que a Prefeitura de Patos de Minas teve acesso à política adotada em Brasília.
“A Sedes participou de algumas reuniões no ministério e foi bem avaliada a forma como a secretaria conduziu e manteve a continuidade do serviço durante a pandemia da covid-19. A prefeitura entrou em contato para conhecer, entender algumas coisas, em especial sobre o serviço de convivência, e colher informações para implantar o serviço lá”, explica Clayton Andreoni.
Entre os serviços que foram destaque está o atendimento remoto, que possibilitou às equipes socioassistenciais manter os acompanhamentos com as famílias e a concessão de benefícios sociais, além do monitoramento das ações.
“Fomos muito bem acolhidos. As pessoas, os servidores são muito envolvidos, muito comprometidos, e nos fazem acreditar no que a assistência preconiza. Verificamos que aqui é feito um excelente trabalho. Parabéns à equipe”, finalizou a secretária municipal de Desenvolvimento Social de Patos de Minas, Jorgiane Suelen.
*Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF
Geral
Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha
Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.
A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.
Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.
Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.
Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.
Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.
ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.
“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.
NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:
Balanço de atendimentos
- Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
- Equipes volantes: 548
- Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
- Remoções aéreas: 25
- Atendimentos psicossociais: 22
Força de trabalho:
- 134 profissionais em atuação;
- 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
- 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
- 62 profissionais no HCamp;
- 19 profissionais de gestão;
- 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)
Recursos aplicados:
- Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
- Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
- Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
- Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
- Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.
IMUNOGLOBULINA — O Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.
Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.
“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
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