Turismo

Aprovada MP da redução de imposto para agências de turismo

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O Plenário do Senado aprovou a Medida Provisória (MP) 1.138/2022, que reduziu para 6%, desde 1º de janeiro de 2023, o imposto que atinge transações internacionais intermediadas por agências de viagem e demais operadoras de turismo brasileiras. A alíquota em vigor desde 2020 era de 25%. A redução tem por objetivo incentivar a recuperação do setor turístico brasileiro, um dos negócios mais prejudicados durante a pandemia de covid-19. A MP segue agora para promulgação.

A medida pode baratear produtos e serviços internacionais vendidos por agências de viagem brasileiras, como pacotes turísticos, reservas de voos e hotéis, passeios e cruzeiros marítimos, por exemplo. A relatora foi a senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB). Segundo ela, poderão ser beneficiadas as mais de 35 mil agências de turismo brasileiras, que geram mais de 350 mil empregos.

Na avaliação de Daniella, a MP vai ajudar a reduzir o preço dos pacotes de viagem internacionais oferecidos por agências brasileiras, bem como de reservas de hotéis e contratação de passeios no exterior. A senadora afirmou também que a redução do imposto vai aumentar a competitividade das agências de turismo brasileiras frente às agências estrangeiras, ajudando na manutenção e geração de empregos.

— De acordo com a Organização Mundial do Turismo, a cadeia produtiva envolve cerca de 52 setores da economia, como transportes, hotelaria, construção, alimentos e bebidas, eventos, publicidade, entretenimento, agenciadoras de turismo, operadoras de turismo, receptivos e os mais diversos tipos de fornecedores — registrou a relatora.

A senadora Daniella Ribeiro foi a relatora da proposta

A senadora Daniella Ribeiro foi a relatora da proposta

Ainda segundo disse Daniella Ribeiro, as operadoras de turismo e agências de viagens têm papel central no setor turístico, além de “permitir intercâmbio cultural valiosíssimo, sendo um setor que promove uma verdadeira transformação social”.

Incentivo

De acordo com a justificativa da MP, a pandemia causou o fechamento de fronteiras no mundo todo, o que diminuiu drasticamente o turismo internacional, atingindo diretamente o setor. A redução da alíquota busca dar mais competitividade para agências e operadoras de turismo brasileiras na competição com agências on-line estrangeiras que atuam no Brasil.

A MP foi publicada no final do governo Bolsonaro, e a justificativa é assinada pelo então ministro Paulo Guedes. Segundo ele, a diminuição do imposto (Imposto sobre a Renda Retido na Fonte — IRRF) reduz os custos do setor, o que gera pacotes e serviços turísticos mais baratos, aumentando a demanda. Com a mudança, o governo federal vai deixar de arrecadar R$ 4,2 bilhões entre 2023 e 2025.

O senador Ciro Nogueira (PP-PI) afirmou que a desoneração vai incentivar o setor turístico, que é “importante e fundamental para a economia brasileira”. A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) disse que o incentivo vai gerar mais emprego e renda. Os senadores Carlos Viana (Podemos-MG) e Alan Rick (União-AC) também apoiaram a aprovação.

— É um passo importante no apoio ao turismo. E vamos discutir, no âmbito das comissões, outras medidas com as quais nós possamos fortalecer ainda mais o setor — disse Carlos Viana.

Emprego e renda

O líder do governo no Senado, senador Jaques Wagner (PT-BA), disse que o atual governo apoia a MP, editada na gestão de Bolsonaro.

— O turismo é uma indústria sem fumaça, sem chaminé, que gera emprego, atrai pessoas, que intercambia culturas — afirmou Jaques Wagner.

A diminuição do imposto vale para gastos pessoais de pessoas que moram no Brasil durante viagens ao exterior, sejam viagens turísticas, de negócios, de serviço, de treinamento ou em missões oficiais, até o limite de R$ 20 mil mensais. A MP, que altera a Lei 12.249, de 2010,  também determina que a alíquota do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte subirá para 7% em 2025, para 8% em 2026 e para 9% em 2027.

A redução do IRRF sobre remessas foi adotada pela primeira vez em 2006, para estimular o turismo. O imposto é cobrado, por exemplo, nas compras de pacotes de viagens, de passagens aéreas ou reservas de hotéis e passeios quando não há acordo sobre bitributação do Brasil com o país de destino, como é o caso dos Estados Unidos, da Alemanha e da Colômbia, por exemplo.

O relator na Câmara dos Deputados foi o deputado federal Pedro Paulo (PSD-RJ).

Fonte: Agência Senado

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Caldas Novas

Aeroporto de Caldas Novas (GO) teve aumento de 23% de passageiros no 1º trimestre de 2024 em relação a 2023

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A concessionária Socicam informa que o número de viajantes que optaram pelo transporte aéreo para visitar as maravilhas naturais da Região das Águas Quentes aumentou no primeiro trimestre de 2024

Segundo a administradora, de janeiro a março, 14.415 passageiros foram atendidos pelo Aeroporto Nelson Ribeiro Guimarães, de Caldas Novas (GO), considerando o total de embarques e desembarques. O quantitativo representa um aumento de 23% em relação ao registrado no mesmo período em 2023, quando 11.600 viajantes passaram pelo terminal.

Além do crescimento no número de passageiros, os indicadores também são positivos na quantidade voos. Durante o primeiro trimestre, o goiano registrou 69 pousos e decolagens da aviação regular, operados pela GOL e pela Azul, o que significa um aumento de 27% em relação ao mesmo recorte de tempo no ano passado, quando o empreendimento atendeu 54 operações.

Para Sylla Gomes, gerente do Aeroporto de Caldas Novas, os resultados demonstram a capacidade do empreendimento como dinamizador do turismo na maior estância hidrotermal do mundo.

“Ao disponibilizar infraestrutura operacional qualificada, equipe preparada e instalações confortáveis, o Aeroporto de Caldas Novas se torna um importante vetor de mobilidade para os turistas da Região das Águas Quentes. Esses atributos foram essenciais para o aumento da oferta de voos no período de férias escolares, permitindo que mais passageiros visitassem nossa região”, afirma. Alexander Cerqueira

O Diretor de Aeroportos da Socicam, acredita que 2024 será um ano promissor para o turismo de lazer.

“O crescimento substancial no número de passageiros que escolhem Caldas Novas como destino reforça a relevância turística da região. Nesse sentido, estamos comprometidos em aprimorar constantemente nossa infraestrutura e atendimento, além dialogar com as companhias para atrair novas opções de voos e, assim, alavancar ainda mais o turismo na Região das Águas Quentes”, conclui.

O Aeroporto de Caldas Novas atende operações regulares da GOL para Congonhas (SP) e da Azul para Confins (MG), realizadas às quintas e aos domingos.

O Aeroporto Nelson Ribeiro Guimarães é o segundo mais importante do estado de Goiás. É a principal porta de entrada para quem deseja desfrutar das águas termais de Caldas Novas, considerada a maior estância hidrotermal do mundo. Além disso, a cidade figura como o maior polo turístico do Centro-Oeste.

Informações da Socicam

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