Saúde

Apenas 5,5 milhões de pessoas se vacinaram contra a gripe em São Paulo

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Cerca de 5,5 milhões de pessoas foram vacinadas contra a gripe no estado de São Paulo. Com isso, o estado atingiu apenas 40% da meta de imunizar 13 milhões nas primeiras duas fases da campanha de vacinação contra a Influenza. Apesar de estar abaixo da meta, a cobertura vacinal no estado é superior à média nacional. Em todo o Brasil, menos de 30% do público-alvo compareceu a um posto de saúde para tomar a vacina de gripe este ano.

Hoje (9), a campanha de vacinação contra a gripe entra na terceira etapa e começa a atender novo público-alvo.

Até o dia 9 de julho devem ser vacinados 5,1 milhões pessoas com comorbidades e com deficiência (física, auditiva, visual, intelectual e mental ou múltipla); caminhoneiros, trabalhadores portuários e de transporte coletivo; profissionais das forças armadas, de segurança e salvamento e funcionários do sistema prisional; população privada de liberdade e jovens e adolescentes sob medidas socioeducativas.

Abaixo da meta

Na primeira fase, iniciada no dia 12 de abril, a campanha era destinada a vacinar 5,5 milhões de crianças, gestantes, profissionais da saúde e puérperas, além de indígenas. Mas apenas 2,7 milhões de pessoas desse público-alvo compareceram aos postos de saúde – 1,79 milhão de crianças (54,4% de cobertura vacinal), 208,2 mil gestantes (47,6%), 683 mil profissionais da saúde (44%), 39,1 mil puérperas (54,4%) e 5,8 mil indígenas (100%).

Na segunda fase da campanha, terminada ontem, era a vez de imunizar 7,8 milhões de idosos e professores, mas apenas 2,7 milhões compareceram. Desses grupos, foram vacinados 2,5 milhões de idosos (35,4%) e 195,2 mil professores (35,8%).

De acordo com a Secretaria de Saúde, esses grupos podem continuar comparecendo aos postos mesmo com o início da terceira etapa da campanha, que se estende até o dia 9 de julho.

“Contamos com a participação dos nossos idosos e também dos professores para que se protejam contra o vírus Influenza. É fundamental a conscientização de todos os públicos da campanha para a vacinação”, reforçou a diretora de Imunização da Secretaria, Nubia Araújo.

Segundo dados da secretaria, em 2020, foram registrados no estado de São Paulo, 809 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) atribuíveis ao vírus Influenza, com 119 óbitos.

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Saúde

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Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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