Saúde

São Paulo começa a vacinar pessoas com deficiência permanente sem BPC

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Pessoas com deficiência permanente e que não recebem o benefício de prestação continuada (BPC) começam a ser vacinadas contra a covid-19 nesta quinta-feira no estado de São Paulo. Além desse grupo, começam a ser vacinadas amanhã contra a doença grávidas e puérperas sem comorbidades.

Segundo o governo paulista, a expectativa é vacinar 400 mil gestantes e puérperas sem comorbidades e 1 milhão de pessoas com deficiência permanente com idade entre 18 a 59 anos. Para receber a vacina, é preciso apresentar documento que comprove a situação, como laudos médicos.

Antecipação

O governo do estado anunciou hoje (9) que vai antecipar em 15 dias a vacinação contra a covid-19 por faixas etárias. “Todos os grupos de pessoas por idade e sem comorbidades serão vacinados com 15 dias de antecedência em relação ao calendário apresentado anteriormente”, disse o governador João Doria.

Com isso, adultos com idade entre 59 e 55 anos de idade, sem comorbidades, começam a ser vacinados em São Paulo a partir do dia 16. Esse público é estimado em cerca de 1,2 milhão de pessoas. As  pessoas na faixa de 54 anos serão imunizadas entre os dias 9 e 19 de julho e as que têm de 50 e 53 anos, entre os dias 20 de julho e 3 de agosto.

Em agosto, a partir do dia 4, começam a ser vacinadas pessoas entre 45 e 49 anos de idade. No dia 19 de agosto, começam a ser imunizados pessoas com idade entre 40 e 44 anos e, no dia 29, as que têm de 35 a 39 anos.

Em 8 de setembro, São Paulo inicia a vacinação das pessoas na faixa de 30 a 34 ano e, no dia 18, das que têm entre 25 e 29 anos. A última etapa da vacinação de adultos terá início no dia 28 de setembro, incluindo do público entre 18 e 24 anos.

O calendário geral de vacinação em São Paulo pode ser acessado no site do governo de São Paulo.

A orientação é que as pessoas façam um pré-cadastro no Vacinaja, site do governo estadual. O preenchimento não é obrigatório, mas o pré-cadastro agiliza o atendimento no momento de se vacinar.

Professores

Nesta quarta-feira, teve início em São Paulo a vacinação de 80 mil trabalhadores da educação básica com idade entre 45 e 46 anos. Essa vacinação engloba funcionários da rede pública e privada. 

Na próxima sexta-feira (11), começa a vacinação de professores e demais trabalhadores da educação básica do estado com idade entre 18 e 44 anos. A expectativa do governo é vacinar cerca de 360 mil pessoas desse grupo.

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Saúde

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Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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