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SP prorroga fase de transição até o dia 30 de junho

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O governo paulista decidiu, mais uma vez, prorrogar a fase de transição do Plano São Paulo. A expectativa era iniciar uma nova fase a partir de 14 de junho, mas com o crescimento de casos de covid-19 no estado, o Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo decidiu orientar o governo a manter a fase de transição até o dia 30 de junho. As regras já em vigência serão mantidas, inclusive o toque de recolher entre 21h e 5h.

Na fase de transição, comércio e serviços podem funcionar entre as 6h e 21h, com limite de 40% de ocupação.

A fase de transição está em vigor no estado desde o dia 18 de abril e, em princípio, iria funcionar apenas por duas semanas. Com o aumento dos casos e de internações por covid-19, a fase de transição foi sendo prorrogada e já está há quase dois meses em vigor.

Aumento de casos

Na última semana, o estado de São Paulo apresentou crescimento de 35,1% no número de casos em relação à semana anterior, com média diária de 14.330 novos casos. Esse aumento, segundo o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, se deve a dois fatores: aumento da testagem e problema na plataforma e-SUS, que provocou atrasos no registro de novos casos e um acúmulo de casos na semana passada.

Já as internações cresceram 0,6% na semana passada em relação à semana anterior, com média de 2.688 internações por dia. Os óbitos também tiveram aumento no período: o incremento foi de 19,5%, com média móvel de 417 mortes por dia.

Atualmente, o estado registra 11.189 pessoas internadas em unidades de terapia intensiva (UTI) e 13.358 em enfermarias. Na quarta-feira passada, havia 10.925 pessoas internadas em UTIs, patamar que já era considerado alto.

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Saúde

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Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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