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Ambulatório de pneumologia do Hran está reformado

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O Hran é referência no atendimento a pacientes acometidos pelo novo coronavírus e também se tornou referência nos atendimentos a pacientes com sequelas que impactam diretamente nos pulmões  | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde

O ambulatório de pneumologia do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) foi reformado. Diversos locais da unidade que é referência no tratamento da covid-19 foram reformados por meio de uma doação do Instituto Brasal. A iniciativa da empresa ocorre num momento importante de união e esforços para o enfrentamento a covid-19.

A reforma do espaço se tornou prioritária para assegurar o atendimento adequado a esses pacientes

Atualmente, a unidade de pneumologia tem 28 leitos de internação e está diretamente ligada à assistência ao paciente portador da covid-19. Até o momento, sete ambientes do ambulatório foram totalmente revitalizados. Um deles, e o mais importante, é a sala de procedimentos, onde são feitos exames importantes, como:

– biopsia pleuroscopia;
– pleuroscopia, que é a visualização da pleura, uma membrana que recobre os pulmões através de um aparelho de vídeo semelhante ao endoscópio – que faz endoscopias digestivas;
– broncoscopia, que é um exame que permite a visualização das vias aéreas (fossas nasais, nasofaringe, laringe, traqueia e brônquios) com auxílio de um broncoscópio;
– toracocentese, um procedimento indicado para investigar a causa do acúmulo de líquidos no espaço pleural;
– toracoscopia ou videotoracoscopia, que é uma técnica cirúrgica que permite visualizar diretamente o interior da caixa torácica, inspecionando os pulmões e outros órgãos do seu interior;
– pletismografia, que é um teste de função pulmonar usado para avaliar os volumes pulmonares, de uma forma mais detalhada que a espirometria. A medida desses volumes fornece informações essenciais para a caracterização dos distúrbios presentes nas doenças respiratórias.

“Esses apoios refletem o comprometimento e a disposição da Brasal e de seus colaboradores em buscar o bem coletivo. Essa postura nos une e nos diferencia”, comenta Luciano Chagas, executivo da Brasal Veículos.

O Hran é referência no atendimento a pacientes acometidos pelo novo coronavírus e também se tornou referência nos atendimentos a pacientes com sequelas que impactam diretamente nos pulmões. Dessa forma, a demanda pelos serviços da pneumologia da unidade aumentou bastante. Em consequência, a reforma do espaço se tornou prioritária para assegurar o atendimento adequado a esses pacientes.

O médico Paulo Feitosa, chefe da Pneumologia do Hran, afirma que a revitalização desses espaços impacta positivamente no atendimento à população. “É com o coração aberto e cheio de carinho que toda a equipe agradece ao Instituto Brasal pelo reconhecimento do trabalho que é executado aqui. Quando a equipe tem um ambiente agradável para trabalhar, os profissionais se sentem recompensados e isso reflete diretamente na qualidade do atendimento que é oferecido ao paciente”, comenta.

A escala de doações da Brasal é definida de acordo com a necessidade indicada pelos especialistas em suas respectivas áreas. Assim, já foram realizadas doações de equipamentos hospitalares, cestas de alimentação, celulares para agilizar o processo e controle de dados da vacinação em Brasília.

“A valorização do indivíduo é parte de nossa essência, assim como o exercício da empatia. É gratificante podermos retribuir o empenho da equipe da saúde. Com essas ações, mantemos todos unidos em prol de um futuro promissor”, diz Rita Viana, presidente.

* Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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