Geral
Estádio JK é ‘adotado’ e será reformado para os jogos
O futebol do Distrito Federal logo vai ganhar um novo palco para as partidas do Candangão. O Estádio JK, que no início dos anos 2000 recebia os jogos do novato Paranoá Esporte Clube, passa por uma reforma completa. E tudo está sendo feito graças ao projeto Adote uma Praça, da Secretaria de Projetos Especiais (Sepe), que promove a recuperação de espaços públicos na capital federal.
Localizado no Paranoá, o campo voltará aos bons tempos numa parceria entre a Administração Regional e outro time: o Capital. O clube está investindo financeiramente nas melhorias, sob a supervisão de servidores da região administrativa (RA). E, assim, ganha uma nova ‘casa’ para disputar as partidas da primeira divisão do campeonato local.
O plantio do novo gramado já foi concluído, assim como toda a pintura externa do muro do estádio. Os próximos passos dos trabalhos serão: plantio de grama ao redor do campo, pinturas das arquibancadas e alambrados, além da reforma dos vestiários e banheiros, instalação de cobertura metálica nos bancos de reservas e conserto das traves. A reinauguração do estádio acontece em janeiro de 2022.
“O Adote uma Praça é um ótimo projeto e inclusive o Estádio Chapadinha, em Brazlândia, pode ser o próximo a aderir”Giselle Ferreira, secretária de Esportes
De acordo com o administrador do Paranoá, Sérgio Damasceno, há dois anos o estádio sediou um jogo, mas apenas um terço de sua estrutura pôde ser usada. Agora, será diferente. “Recuperar o JK é coroar o belo trabalho que está sendo feito no esporte do DF”, diz. “Estamos felizes e, com certeza, em breve teremos um campo excelente para a prática do futebol”.
Para a secretária de Esportes, Giselle Ferreira, a recuperação do JK será “importantíssima” para o futebol candango e o público da cidade, que poderá retornar aos jogos assim que cessarem as restrições da pandemia. “O Adote uma Praça é um ótimo projeto e inclusive o Estádio Chapadinha, em Brazlândia, pode ser o próximo a aderir”, revela.
Adote uma Praça
Lançado em 2019, o Adote Uma Praça tem como objetivo firmar parcerias com empresários e moradores da capital para a manutenção e recuperação de praças, jardins, espaços esportivos, rotatórias, monumentos, pontos turísticos, entre outros.
Em dois anos e meio de programa, já são 79 termos de cooperação técnica assinados para revitalizar espaços em 21 RAs. Desse total, 46 locais já foram inaugurados e 33 ainda estão em reformas. A secretaria recebeu outras 151 propostas de parceria que estão em análise.
“O programa foi muito bem aceito pela população do DF. Já temos 20 adoções no Gama e outras tantas no Plano Piloto, como a do Setor Hospitalar Sul que foi todo renovado”, explica o titular da Sepe, Roberto Andrade. “No caso do Paranoá, esperamos que o estádio volte a ser um ponto de referência para toda a comunidade”, finaliza.
*Colaborou Flávio Botelho
Geral
Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha
Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.
A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.
Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.
Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.
Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.
Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.
ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.
“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.
NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:
Balanço de atendimentos
- Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
- Equipes volantes: 548
- Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
- Remoções aéreas: 25
- Atendimentos psicossociais: 22
Força de trabalho:
- 134 profissionais em atuação;
- 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
- 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
- 62 profissionais no HCamp;
- 19 profissionais de gestão;
- 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)
Recursos aplicados:
- Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
- Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
- Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
- Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
- Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.
IMUNOGLOBULINA — O Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.
Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.
“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
-
Cidades12/05/2024
Mais de 20 mil profissionais ligados ao Governo Federal atuam diretamente no auxílio ao Rio Grande do Sul
-
Geral14/05/2024
Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha
-
Nacional13/05/2024
“É um compromisso nosso deixar o Rio Grande do Sul como era antes da chuva”, diz Lula em reunião ministerial
-
Nacional15/05/2024
Lula anuncia hoje quarta (15) novas medidas para ajudar a população e a reconstrução do RS