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Estádio JK é ‘adotado’ e será reformado para os jogos

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O futebol do Distrito Federal logo vai ganhar um novo palco para as partidas do Candangão. O Estádio JK, que no início dos anos 2000 recebia os jogos do novato Paranoá Esporte Clube, passa por uma reforma completa. E tudo está sendo feito graças ao projeto Adote uma Praça, da Secretaria de Projetos Especiais (Sepe), que promove a recuperação de espaços públicos na capital federal.

Entre os serviços que continuam sendo executados está o plantio da grama ao redor do campo, pinturas das arquibancadas e alambrados| Fotos: Paulo H Carvalho/Agência Brasília

Localizado no Paranoá, o campo voltará aos bons tempos numa parceria entre a Administração Regional e outro time: o Capital. O clube está investindo financeiramente nas melhorias, sob a supervisão de servidores da região administrativa (RA). E, assim, ganha uma nova ‘casa’ para disputar as partidas da primeira divisão do campeonato local.

O plantio do novo gramado já foi concluído, assim como toda a pintura externa do muro do estádio. Os próximos passos dos trabalhos serão: plantio de grama ao redor do campo, pinturas das arquibancadas e alambrados, além da reforma dos vestiários e banheiros, instalação de cobertura metálica nos bancos de reservas e conserto das traves. A reinauguração do estádio acontece em janeiro de 2022.

“O Adote uma Praça é um ótimo projeto e inclusive o Estádio Chapadinha, em Brazlândia, pode ser o próximo a aderir”Giselle Ferreira, secretária de Esportes

De acordo com o administrador do Paranoá, Sérgio Damasceno, há dois anos o estádio sediou um jogo, mas apenas um terço de sua estrutura pôde ser usada. Agora, será diferente. “Recuperar o JK é coroar o belo trabalho que está sendo feito no esporte do DF”, diz. “Estamos felizes e, com certeza, em breve teremos um campo excelente para a prática do futebol”.

Para a secretária de Esportes, Giselle Ferreira, a recuperação do JK será “importantíssima” para o futebol candango e o público da cidade, que poderá retornar aos jogos assim que cessarem as restrições da pandemia. “O Adote uma Praça é um ótimo projeto e inclusive o Estádio Chapadinha, em Brazlândia, pode ser o próximo a aderir”, revela.

Adote uma Praça

Lançado em 2019, o Adote Uma Praça tem como objetivo firmar parcerias com empresários e moradores da capital para a manutenção e recuperação de praças, jardins, espaços esportivos, rotatórias, monumentos, pontos turísticos, entre outros.

Em dois anos e meio de programa, já são 79 termos de cooperação técnica assinados para revitalizar espaços em 21 RAs. Desse total, 46 locais já foram inaugurados e 33 ainda estão em reformas. A secretaria recebeu outras 151 propostas de parceria que estão em análise.

“O programa foi muito bem aceito pela população do DF. Já temos 20 adoções no Gama e outras tantas no Plano Piloto, como a do Setor Hospitalar Sul que foi todo renovado”, explica o titular da Sepe, Roberto Andrade. “No caso do Paranoá, esperamos que o estádio volte a ser um ponto de referência para toda a comunidade”, finaliza.

*Colaborou Flávio Botelho

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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