Saúde

Amazonas abre enfermaria de campanha para aliviar lotação hospitalar

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O governo do Amazonas inaugurou, hoje (27), uma enfermaria de campanha montada na área externa do Hospital e Pronto Socorro Delphina Aziz, em Manaus. Equipada com 50 leitos clínicos e equipamentos, o espaço atenderá a pacientes com quadros leves e moderados da covid-19, encaminhados pela equipe médica do hospital, unidade de referência no tratamento da doença na capital amazonense.

“São aqueles pacientes que já passaram pelo momento mais difícil [do tratamento hospitalar da doença] e que, então, virão para o Hospital de Campanha”, explicou o governador Wilson Lima durante a abertura da enfermaria de campanha, esta manhã.

Quatorze pessoas já estão sendo tratadas na enfermaria. Segundo Lima, a expectativa dos profissionais de saúde é que cada paciente encaminhado para a unidade possa ter alta, em média, entre 48 horas e 72 horas após a entrada no local.

“Isto é importante porque no momento em que eles ocupam um leito de campanha, desocupam uma vaga do hospital, permitindo que mais pessoas sejam enviadas para o hospital [Delphina Aziz]”, acrescentou o governador.

Nova etapa

Montada pelo Exército e por uma organização contratada por meio de Parceria Público-Privada (PPP), a enfermaria é, nas palavras de Lima, “mais uma etapa na abertura de novos leitos para atendimento aos pacientes” com a covid-19.

“No início da pandemia, aqui [no hospital Delphina Aziz] funcionavam 132 leitos. Hoje, são 384. Dos quais 150 de UTI”, destacou o governador, revelando que o governo estadual estuda abrir outras enfermarias semelhantes, além de uma nova ala clínica para atendimento a pacientes com a covid-19 no hospital.

Ontem (26), o governo estadual reiniciou o atendimento no Hospital Nilton Lins com uma cerimônia que contou com a presença do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que elogiou a montagem da enfermaria de campanha inaugurada hoje.

“Esse modelo é o que nós preconizamos pelo SUS [Sistema Único de Saúde] como hospital de campanha. Uma enfermaria que está anexada, ligada ao hospital, e que, numa velocidade que realmente impressiona, vai fazer com que possamos receber os pacientes, dar um melhor atendimento e salvar mais vidas”, disse Pazuello.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Saúde

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Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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