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Alego Mostra Arte

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Até o fim do mês de julho, quem visitar o Palácio Maguito Vilela, nova sede do Poder Legislativo goiano, vai ter a oportunidade de apreciar uma exposição com 28 quadros e telas, pintadas por artistas diversos e que integram o acervo artístico da Casa. 

A exposição é a primeira atividade do projeto “Alego Mostra Arte”, idealizado pela Diretoria de Informação e Divulgação da Presidência, por meio da seção de Atividades Culturais, que vai promover, além de mostras, outras manifestações artísticas na Casa, como dança, teatro, literatura, artesanato e pintura. O projeto visa incentivar, estimular e promover a arte e a cultura em Goiás. 

A exposição está sendo realizada nas duas floreiras do bloco A, que ficam no térreo, logo na entrada do prédio, como uma espécie de boas-vindas ao público que chega ao local, mas, também, aos servidores, que ainda estão se acostumando com o novo prédio. A ideia é aproveitar o espaço das três floreiras do térreo. Além de duas no bloco A, existe uma outra no bloco C para a realização das atividades da iniciativa. 

O diretor de Informação e Divulgação da Presidência, Leonardo Razuk, explicou que a exposição é uma espécie de apresentação do acervo de obras de arte da Alego. “São quadros que ficavam em salas da antiga sede e que, com a mudança, passaram por um trabalho de reclassificação, higienização e catalogação. Eles voltaram a compor a decoração das salas, mas, antes, estão sendo expostos para que todos os servidores e a comunidade em geral possa contemplar esse acervo. Ao todo, são 123 quadros, mas estão expostos 28, que são os mais relevantes em termos artísticos”.

O acervo da Alego reúne quadros e telas, escultura, bustos e painéis, com peças assinadas por vários artistas. Não foi possível identificar a autoria de algumas peças, o que mostra que a Assembleia disponibiliza um espaço democrático, dando oportunidade para nomes consagrados e, também, para artistas anônimos. 

Para Razuk, as exposições promovidas na Casa têm o caráter de valorizar, divulgar e fomentar a produção artística de Goiás, além de ser uma forma de contribuir para a democratização da cultura. E, ainda: de facilitar o acesso a bens culturais e de ressaltar e valorizar a produção artística goiana.

As obras

Flores, igrejas, cenas rurais e urbanas. Algumas obras em exposição retratam paisagens históricas, como o quadro Estação Ferroviária, de Di Magalhães, uma pintura que retrata a antiga parada dos trens que chegavam à nossa Capital e foi desativada em 1970. Hoje é o Centro Cultural Estação Cultura. Três estilos foram priorizados: pintura abstrata, paisagem e natureza morta. 

Além dessa exposição, já está prevista uma série de atividades. Leonardo Razuk antecipa que a Alego deve sediar, também, exposições sobre a vida do ex-governador Iris Rezende e de Cora Coralina. Segundo ele, “essa grande mulher e poetiza goiana, que dá nome ao restaurante que será inaugurado aqui na Casa”. Também haverá uma exposição em celebração ao Dia da Consciência Negra. Ainda está prevista uma Festa Junina, que reunirá apresentações de quadrilhas, shows musicais e gastronomia, típica dessas festas.

Segundo o diretor, essa é mais uma forma de aproximar a população do Poder Legislativo goiano. “A Assembleia está retomando as atividades culturais para tentar se aproximar ainda mais da população, atrair as pessoas para a nova sede, para conhecerem o prédio e o Parlamento em si, fazendo com que as pessoas entendam mais, se interessem e acompanhem as funções e as discussões de leis e de melhorias que são implantadas para a vida de todos. A Alego é, de fato, a Casa do povo. Por aqui passam milhares de pessoas todos os dias, dos mais diferentes municípios do estado. E, além delas virem o apoio dos deputados para as suas demandas, queremos, também, oferecer um espaço agradável, de convivência e que respire e valorize a cultura de Goiás”, finalizou.

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“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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