Política

Alego inicia análise de veto a projeto que altera nome de escola em Cidade Ocidental

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O Governo decidiu vetar integralmente projeto de lei aprovado na Alego que altera o nome do Colégio Estadual Ocidental, situado no município de Cidade Ocidental, para Colégio Estadual Ocidental Luiz Gonzaga. A mudança foi proposta pelo ex-deputado e atual prefeito de Luziânia, Diego Sorgatto (UB), por meio da proposição nº 1640/19. O veto enviado pelo Executivo estadual foi protocolado na Casa como processo nº 10835/22 

O governador tomou a decisão após consultar a Secretaria de Estado da Educação (Seduc). A principal razão apresentada para o veto foi a recusa do nome proposto pela Assembleia Legislativa do Estado de Goiás por parte da comunidade atendida pela unidade escolar.

“Realizou-se uma consulta aos alunos, aos servidores e a outros membros da referida comunidade sobre a viabilidade da alteração da denominação. Manifestaram-se 696 pessoas, das quais 92% optaram pela manutenção do nome atual da escola. Assim, apenas 8% foram favoráveis à mudança proposta”, informa o governador em ofício enviado ao presidente do Parlamento goiano.

Como argumento adicional, a Governadoria ressalta que o nome de um estabelecimento de ensino é integrante do projeto educacional ali aplicado, onde os valores associados à denominação são transpostos para as atividades da escola, por meio do estudo da biografia e da importância da figura homenageada. “Esse processo singulariza cada unidade escolar, facilita a identificação da comunidade atendida por ela e cria um ambiente reforçador do ensino e da aprendizagem. Portanto, a alteração de designação sem o consentimento dos principais interessados pode fragilizar o elo entre a comunidade e a escola.”

Fonte: Assembleia Legislativa de GO

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Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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