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Adapec celebra 24 anos de criação com importantes investimentos tecnológicos e estruturais

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Criada em 10 de dezembro de 1998, com a missão de promover a defesa agropecuária, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do agronegócio e melhoria da qualidade de vida da sociedade tocantinense, a Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) completa neste sábado, 10, seu 24º ano de criação, superando desafios e alcançando grandes conquistas ao longo de sua história, especialmente este ano, em que recebeu do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) a autorização para suspensão da vacinação contra a febre aftosa.

A Agência foi estruturada para planejar, coordenar e executar a política de defesa agropecuária, e vem crescendo em suas ações e recursos tecnológicos junto com o agronegócio tocantinense. “Em 1998 quando a Agência foi criada, o setor agropecuário já clamava por um sistema de defesa eficiente, que possibilitasse a garantia da sanidade dos rebanhos de animais e da produção vegetal, especialmente da soja, que precisava de crescimento no Tocantins. E hoje olhamos para a linha do tempo e percebemos o quanto avançamos, e que estamos cumprindo bem a nossa missão,” relembra o servidor de carreira da Agência Francisco Ramos.

Além da conquista da retirada da vacinação contra a febre aftosa, em 2022, a Adapec alcançou grandes resultados, no processo de reestruturação administrativa com investimentos de mais de R$ 7 milhões, provenientes de convênio com Ministério da Agricultura e de recursos próprios, em reformas de prédios, barreiras fixas, ampliação da frota de veículos, aquisição de equipamentos, material de consumo, bem como a capacitação profissional.

“A Adapec é um órgão parceiro do produtor rural, e por isso, buscamos acompanhar em nossas ações e serviços, a evolução que vem acontecendo no agronegócio tocantinense. O governador Wanderlei Barbosa, por meio da Adapec, trabalhou muito para alcançarmos neste 24º aniversário da Agência a autorização para a retirada da vacinação contra a febre aftosa e ofertar esta conquista aos produtores rurais do Tocantins,” ressalta o presidente da Adapec, Paulo Lima, acrescentando que a parceria com o Fundo Privado de Defesa Agropecuária (Fundeagro) tem sido essencial para o desenvolvimento da Agência.

O trabalho da Adapec está presente nos 139 municípios do Estado, e este ano a direção da Agência realizou dez reuniões descentralizadas, aproximando a gestão das regionais, alinhando ações de defesa agropecuária e construindo um planejamento para os próximos anos. 

Agroindústrias

A Agência demonstrou nos últimos anos que pode ser uma importante aliada para o desenvolvimento do setor agroindustrial, a prova disso é que hoje ela é responsável pelo registro e inspeção de 41 indústrias entre, frigoríficos de carne, aves, pescado, laticínios e entrepostos. Só o abate de bovinos, cresceu 18,34%, este ano em relação a 2021. “Nosso trabalho nas agroindústrias tem provocado resultados positivos na economia e na geração de empregos, e principalmente, na qualidade dos produtos que são processados por estas empresas e atestados pelo nosso serviço de inspeção, e que chegam aos consumidores com toda a segurança,” frisa o diretor de Defesa, Inspeção e Sanidade Animal, Márcio Rezende.

Defesa agropecuária animal

O cuidado com o sistema de defesa animal perpassa por toda a estrutura da Adapec, desde a gestão, o gerenciamento dos programas sanitários, até as visitas feitas por inspetores e técnicos nas propriedades tocantinenses, onde há sempre um monitoramento e cuidado para que os rebanhos sejam vacinados contra as principais doenças, como aftosa, brucelose, raiva e o controle de outras doenças realizadas por medidas preventivas e que garantem a manutenção dos status sanitários. Com isso, possibilita o Tocantins comercializar animais em pé e produtos de origem animal para o comércio interno e externo.

Defesa agropecuária vegetal

Segundo dados da Secretaria Estadual do Planejamento, em 1998, o Tocantins possuía uma área cultivada de soja de cerca de 56 mil hectares. 24 anos depois, este número supera 1,2 milhões de hectares, e a Adapec é responsável pelo monitoramento e controle de pragas, como a ferrugem asiática em toda esta área cultivada, garantindo que o Estado produza com segurança e sem prejuízos aos sojicultores. Além disso, nas várzeas tropicais, a Adapec conseguiu no início deste ano manter a autorização para cultivo de sementes e pesquisa. Uma conquista para o Estado, porém, cuidadosamente monitorada diariamente pela Agência.

Os programas fitossanitários da área vegetal crescem junto com o Estado. “A soja é nosso carro chefe, porém, todos os nossos programas que controlam pragas nas demais culturas como o algodão e fruticultura e nas fiscalizações no trânsito de vegetais e na fiscalização do uso correto controle de agrotóxicos tem se estruturado com medidas legislativas e de atuações cotidianas que possibilitam o crescimento de toda esta cadeia produtiva no Tocantins,” pontuou o diretor de Defesa, Inspeção e Sanidade Vegetal, Alex Sandro Arruda Farias.

É certo que a Agência vive um novo tempo próspero que está só começando e o desejo de buscar junto com todos que fazem parte do processo a excelência em defesa agropecuária.

Marco histórico foi a autorização para retirada da vacinação contra febre aftosa comprovando a excelência do sistema de defesa agropecuária do Tocantins – Keven Lopes/Governo do Tocantins

Além da área técnica animal e vegetal, a Agência conta com setor administrativo que tem colaboração efetiva em todas as ações – Keven Lopes/Governo do Tocantins

Fonte: Governo TO

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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