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ABr explica: como funciona o enterro social no Distrito Federal

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Famílias em situação de vulnerabilidade têm o direito ao enterro social no Distrito Federal. O benefício inclui dois tipos de serviços, além de auxílio financeiro em conta única. De janeiro a outubro, 1.100 famílias já foram beneficiadas.

Os serviços de cemitério incluem a cova, sepultamento, isenção de taxas de sepultamento, placa de identificação do falecido, capela para velório em casos até 24 horas da morte. Já os serviços funerários oferecidos estão incluídos a urna (caixão) e o traslado do corpo da unidade de saúde ou o Instituto Médico Legal (IML) para um dos seis cemitérios do DF.. Também há um auxílio no valor de R$ 415, pago em parcela única.

De acordo com o chefe do Núcleo Funerário da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), Marcos Antônio Gomes dos Santos, o serviço é destinado ao atendimento de famílias com renda per capita igual ou inferior a meio salário mínimo, inscritas no CadÚnico. O serviço também pode ser estendido às famílias com renda maior, em casos excepcionais.

“Também são analisadas as contingências, casos em que as pessoas tenham uma renda per capita maior, mas que eventualmente teve algum problema. [Por exemplo,] gastou muito na doença daquela pessoa que veio a falecer e, excepcionalmente, pode ser concedido o benefício eventual”, explicou. “Nos casos de ter [a renda] per capta maior, deve apresentar algum documento como a compra de remédios e gastos que teve com a pessoa que faleceu”, acrescentou.

Toda documentação é apresentada por um assistente social, que analisa a possibilidade de concessão do benefício. Por ser considerado um serviço urgente, não é necessário realizar agendamento para solicitação do benefício. Todo serviço é gratuito e padronizado. Em média os custos oferecidos pelo auxílio estariam entre R$ 900 a R$ 1.500.

“O serviço alivia muito a dificuldade que o familiar está passando”, disse o chefe do Núcleo Funerário.

Como solicitar

Para solicitar o benefício, a família deve buscar atendimento em uma unidade da assistência social, que pode ser um Centro de Referência em Assistência Social (Cras), um Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas) ou um dos dois centros de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop).

Nos finais de semana e feriados, o interessado deve dirigir-se à Unidade de Proteção Social 24 horas, na avenida L2 Sul, SGAS 614/615. É recomendado ligar antes, no telefone 3224-0257.

Para solicitar o benefício eventual na modalidade Auxílio por Morte, a família deve apresentar os seguintes documentos:

– Atestado de óbito e Guia de Sepultamento;

– Documentação civil de identificação com foto;

– CPF;

– Documentos que comprovem renda familiar;

– Comprovante de residência.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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“Caminhos assistenciais” do Governo Federal liberam rodovias para garantir abastecimento do Rio Grande do Sul

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Prioridade é a liberação ágil de trechos essenciais para assegurar o fluxo de veículos com suprimentos, comida, oxigênio e combustível

Com mais de 400 cidades atingidas pelo alto volume de chuvas que caiu sobre o território gaúcho, o Governo Federal desenvolveu um plano emergencial para reestabelecer o fluxo viário em rotas estratégicas para assegurar o atendimento da população e impedir o desabastecimento de itens essenciais para a população do Rio Grande do Sul.

“Esses caminhos assistenciais, como estamos chamando, são para garantir salvamento e abastecimento do estado, sobretudo com oxigênio e remédio, comida e água, além da chegada de combustível, para não haver outras paralisações nesta crise e intensificarem ainda mais o sofrimento do povo gaúcho neste momento”, informou o ministro dos Transportes, Renan Filho. “É um plano de trabalho com prioridades a serem adotadas em 48 horas”.

Para isso, são usados maquinários pesados, como tratores, escavadeiras, guindastes e caminhões. Há cerca de 200 equipamentos e 600 homens atuando diretamente no estado. Em alguns pontos de rompimento de trechos de estrada, a solução é preencher as brechas com pedras para permitir a passagem dos veículos. Um dos trechos liberados é a BR 290, que liga Porto Alegre a Santa Maria e segue até a fronteira com a Argentina, por onde passa 30% do comércio internacional do país. Equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), de concessionárias e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) seguem no para restabelecer o fluxo viário.

“Liberamos o fluxo na BR 290. O momento é de trabalhar pela preservação da vida, reencontro das famílias e reconstrução do Rio Grande do Sul. Nesses caminhos serão permitidos transporte de alimentos, remédios, oxigênio, combustíveis, resgates e pacientes em ambulâncias”, comentou o ministro.

Já estão liberados também trechos das BRs-116/RS, entre Estância Velha a Nova Petrópolis; de Vacaria a Campestre da Serra; e de Caxias a São Marcos. Também foi restabelecido o fluxo na BR-392/RS, de Santa Maria a Caçapava do Sul, possibilitando o acesso ao Porto de Rio Grande, beneficiando a região de Pelotas. Até esta quarta-feira (8/5), serão realizadas ainda as seguintes liberações: na BR-116/RS, sentido norte do estado, no trecho do Viaduto da Scharlau, e a ponte sobre o Rio dos Sinos.

 

Na BR-470, passagem liberada de Carlos Barbosa a Montenegro; na BR-386, a ponte sobre o rio Taquari, em Estrela e Lajeado também teve o fluxo retomado, assim como na BR-290, de Eldorado a Santa Maria, com construção de um bueiro. Já no caso da BR-158, de Santa Maria a Cruz Alta, o trânsito ainda ocorre com escolta, apenas para passagens de veículos emergenciais, pois há risco no trajeto. Trânsito liberado também na BR-448, a Rodovia do Parque.

Para o ministro, chama a atenção nesse desastre a amplitude, a velocidade com que as águas subiram e a demora no escoamento, o que dificulta o dimensionamento da crise e o atendimento. “A prioridade agora é salvar vidas, liberar vias para passagem de equipes de resgate e pronto socorro e, depois, pensarmos na reconstrução”, listou.

Rodovias liberadas e em processo de liberação

1 BILHÃO – Em reunião com parlamentares na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, o ministro ainda informou que cerca de R$ 1 bilhão serão destinados pelo Governo Federal à reconstrução de rodovias federais, além do orçamento previamente destinado ao estado de R$ 1,7 bilhão.

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