Distrito Federal

A importância da participação social e da governança

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A importância da participação social nas diversas instâncias comunitárias e governamentais foi debatida durante a sétima reunião on-line da série Encontros para Pensar o Território. Ao todo, 115 representantes da sociedade civil e técnicos do GDF discutiram a necessidade da participação popular, em vários níveis, para a construção de uma cidade melhor, mais representativa e efetiva na condução das soluções dos problemas.

Escolhido por voto popular para ser discutido no encontro, o assunto faz parte do eixo temático Participação Social e Governança. Esse é um dos oito eixos abordados na revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot) proposta pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), que organizou o encontro virtual com a população.

“É necessária a participação da sociedade com sugestões e propostas que podem aprimorar todo o Sistema de Planejamento Territorial e Urbano” Mateus Oliveira, secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação

Durante a reunião, realizada na noite de quarta-feira (28), foi destacada a relevância da participação social para a construção do sistema governamental, a exemplo do próprio processo de revisão do plano diretor, que ocorre por meio das reuniões livres e do canal Fale Conosco – ferramenta no portal do Pdot para os técnicos terem um retorno da população sobre os Encontros para Pensar o Território, série que prevê mais oficinas e audiências públicas.

“A participação social vem sendo definida como uma premissa fundamental na construção desses projetos de lei urbanísticos e o Pdot não seria diferente”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Oliveira. “É nossa lei maior no DF. Nesse sentido, é necessária a participação da sociedade com sugestões e propostas que podem aprimorar todo o Sistema de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal [Sisplan].”

Na mesma linha de raciocínio, a secretária executiva da Seduh, Giselle Moll, destacou que a participação social nos trabalhos de planejamento urbano e territorial deve ser algo permanente e contínuo, pois as sugestões trazidas pela sociedade contribuem desde a aprovação de projetos urbanísticos a temas como preservação e desenvolvimento urbano.

“É necessário se engajar na participação social do Pdot, mas também nas governanças que constituem o Sisplan”, disse Giselle. “Hoje em dia, há vários conselhos consultivos e deliberativos que têm a competência de levar à população as questões relacionadas ao planejamento urbano e territorial no DF.”

A coordenadora de Planejamento e Sustentabilidade Urbana da Seduh, Sílvia De Lázari, ressaltou: “O processo participativo iniciado pelos Encontros para Pensar o Território é um desafio a ser vencido por todos nós, juntos, principalmente com as limitações que enfrentamos hoje com a pandemia da covid-19”.

Dinâmica

O encontro foi dividido em quatro etapas. Na primeira fase, uma breve enquete definiu o perfil dos participantes em relação a como ocupam espaços e reuniões governamentais abertas à sociedade.  Depois, foi explicado o Sisplan, que se encontra estabelecido no Pdot vigente e é um mecanismo de planejamento e de gestão urbana que tem como finalidade garantir a compatibilidade dos instrumentos de planejamento territorial com as ações orçamentárias. Também foi detalhado o papel dos órgãos executivos centrais e dos conselhos que compõem esse sistema.

Em seguida, os participantes foram divididos em três salas virtuais, onde foram simulados cenários e problemas diferentes envolvendo demandas de conselhos locais, regionais e distritais, e como eles decidem quais ações vão beneficiar a sociedade com base no orçamento disponível para o colegiado. A partir disso, sugestões foram colhidas pelos organizadores do evento.

“O diálogo realizado aqui, independentemente se [aborda] sobre situações fictícias, deveria ser a resposta da civilidade aos desafios crescentes da sociedade”, opinou Júlio César de Oliveira, um dos participantes do encontro virtual. “Neste momento, a revisão do Pdot será um dos poucos canais de diálogo. É um desafio.”

Revisão do Pdot

As contribuições feitas pela população foram recebidas pela equipe da Subsecretaria de Políticas e Planejamento Urbano da Seduh, responsável pela organização do encontro. Todas serão avaliadas e incorporadas à revisão do Pdot, instrumento essencial para a política territorial do DF.

O próximo encontro está agendado para 5 de maio, quando será abordado o tema A importância da participação social no mapeamento de ameaças socioambientais. O assunto está dentro do eixo temático Território Resiliente.

As reuniões serão sempre virtuais, às 18h30, e abertas a toda a população, com um link de acesso disponibilizado dias antes no Portal do Pdot. Os encontros estão sendo realizados semanalmente.

*Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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