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Procon Tocantins realiza pesquisa de ceia e encontra variação de até 170% em produtos
Faltando 10 dias para o natal, o palmense já se prepara para encontrar o melhor custo-benefício dos produtos da ceia natalina. Para orientar o consumidor na hora da compra, o Procon Tocantins realizou nesta quarta-feira, 14, uma pesquisa de preços em seis supermercados da Capital. A ação verificou o preço de 93 produtos entre carnes, azeites, bombons, farofas prontas, frutas, bebidas e panetones. Em alguns produtos produtos a variação chega a ser 170%.
“O objetivo da pesquisa realizada é verificar a variação de preços entre os estabelecimentos no período, tornando a escolha dos produtos mais assertiva, uma vez que a economia possibilita o consumidor a se organizar melhor e não gastar mais que o necessário”, destaca Rafael Pereira Parente, superintendente do órgão de defesa do consumidor.
Percentuais encontrados
O maior percentual de variação de preços foi encontrado no quilo do tender suíno bolinha, que tem variação de 171%, vendido entre R$ 47,99 e R$ 129,99. Em segundo lugar, ficou o pêssego em calda de 450 gramas. O mesmo é vendido entre R$ 10,45 e R$ 25,29. O que significa uma diferença de 142%. Em seguida, está o quilo da ameixa, vendido entre R$ 7,90 e R$18,99, o que representa uma diferença de 140%.
Panetones
Entre os panetones, as maiores variações apresentadas foram os sabores alpino recheio cremoso e prestígio 450 gramas. Com variação de 116%, vendidos entre R$ 22,49 e R$ 48,59.
“As variações de preços constatadas referem-se aos dias em que a coleta foi realizada. Os preços praticados atualmente podem ser diferentes, já que estão sujeitos a alteração conforme a data da compra, por ocasião de descontos especiais, ofertas e promoções. Além disso, lojas da mesma rede podem praticar preços diferentes”, explica Magno Silva, gerente de fiscalização.
A pesquisa não considera a marca dos produtos, apenas o menor preço encontrado nas prateleiras de cada estabelecimento comercial, exceto para os panetones, nos quais a marca também é considerada.
A pesquisa completa realizada nos supermercados de Palmas pode ser consultada no site do Procon, acessando o link https://central.to.gov.br/download/312190
Dicas para realizar compras sem transtornos
Pesquisa e planejamento são essenciais para quem busca economizar. É recomendável que o consumidor faça uma lista dos itens necessários e procure quais estabelecimentos apresentam.
Além de um bom preço, busque facilidades na hora da compra, como, por exemplo, proximidade, estacionamento, descontos, promoções e opções de formas de pagamento, entre outros.
Ao escolher quais alimentos irão para o carrinho de compras, é importante estar atento às informações que constam na embalagem, tais como data de validade; lote; identificação do produtor/fornecedor; peso; medida; ingredientes; características nutricionais; SIF (Serviço de Inspeção Federal) caso o alimentos seja de origem animal e se contém ou não glúten, no caso de alimentos industrializados.
As promoções divulgadas pelos estabelecimentos comerciais devem ser cumpridas, por isso, o consumidor deve guardar os folhetos e anúncios publicitários que comprovem as ofertas.
Ao passar os produtos pelo caixa, se houver diferença entre o preço registrado e o que estava informado na prateleira, prevalece o menor.
O Procon Tocantins alerta que o consumidor deve efetuar a pesquisa de preço, avaliando sempre a relação preço e qualidade, atendo-se às informações contidas nos rótulos, como peso, data de fabricação, prazo de validade e condições de conservação.
Encontrou algo errado? Denuncie
Em caso de denúncias, o consumidor deve entrar em contato por meio do Disque 151 ou utilizar o Whats Denúncia (63) 9 9216-6840.
Fonte: Governo TO
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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha
Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.
A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.
Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.
Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.
Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.
Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.
ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.
“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.
NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:
Balanço de atendimentos
- Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
- Equipes volantes: 548
- Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
- Remoções aéreas: 25
- Atendimentos psicossociais: 22
Força de trabalho:
- 134 profissionais em atuação;
- 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
- 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
- 62 profissionais no HCamp;
- 19 profissionais de gestão;
- 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)
Recursos aplicados:
- Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
- Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
- Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
- Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
- Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.
IMUNOGLOBULINA — O Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.
Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.
“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
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