Economia
Iniciativa da ONU oferece curso de integridade e anticorrupção
O Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil realiza amanhã (16) o primeiro módulo do curso Anticorrupção e Cadeia de Valor, voltado para empresas de pequeno e médio portes. Em formato online, o curso será realizado das 19h às 21h. Estão programados mais dois módulos, nos dias 18 e 23 deste mês, no mesmo horário.
O curso pretende oferecer um treinamento de integridade e anticorrupção, alinhado ao Objetivo do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU número 16, que trata de instituições mais íntegras e transparentes. “O objetivo é, justamente, influenciar a nossa cadeia de valor, para que a gente possa aumentar a conscientização sobre os riscos e as mazelas de você fazer negócios que não são limpos”.
Segundo Juliana Breno, o objetivo é prático: “É demonstrar para essas empresas que elas não precisam ser empresas grandes, mas precisam ter esses princípios muito arraigados, e nós vamos mostrar como você consegue fazer isso de maneira simples”.
O módulo dessa terça-feira (16) vai tratar do tema Desmistificando o duo diligence. “É uma avaliação de risco reputacional, preventiva, para saber com quem a empresa está se relacionando”, disse Juliana destacando que o intuito é não é informar uma lista de coisas que a empresa deve fazer. “É uma espécie de diga-me com quem andas para ver se eu vou junto”, explicou, brincando.
Entre os instrutores, o curso contará com Márcio Campanelli, executivo de governança e compliance, consultor e membro independente de comitês da área; Renata Ferreira, engenheira de produção e gerente de Integridade Corporativa na Eletrobras; e Marcos Rossa, gerente de Compliance da Cushman & Wakefield para a América do Sul.
Próxima turma
Devido ao grande número de inscritos (744), a coordenadora do curso, Juliana Breno, disse que uma nova turma será aberta, no final de novembro. Para a nova turma, Juliana disse que o objetivo será sair um pouco do espectro anticorrupção e ter uma abordagem mais holística de ESG (governança ambiental, social e corporativa), ampliando o escopo para tratar também outros temas, como direitos humanos, impactos ambientais.
A meta inicial era atingir até 100 inscrições de pessoas/empresas. A primeira turma terá 100 empresas, com flexibilidade para mais 10%. Já a turma de novembro deverá ter entre 150 e 200 empresas participantes, prevê Juliana.
Para 2023, considerando a alta demanda, o intuito é fazer parceria com alguma universidade, disse Juliana, que é líder do projeto Cadeia de Valor do Pacto Global e Regional Compliance Officer da Schneider Electric para América do Sul
Transparência 100%
O Pacto Global é uma iniciativa voluntária. É uma chamada para as empresas alinharem suas estratégias e operações aos Dez Princípios universais nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anticorrupção e desenvolverem ações que contribuam para o enfrentamento dos desafios da sociedade.
Entre as iniciativas do Pacto está o Movimento Transparência 100% cujo objetivo é encorajar e capacitar as empresas para ir além das obrigações legais, fortalecendo mecanismos de transparência e integridade em empresas de destaque para torna-las mais resilientes e exemplos de sucesso para as demais empresas do país.
As empresas que fazem parte do Pacto Global também são convidadas a aderir ao movimento e promover ações concretas. Para isso, elas assinam compromissos e têm metas a cumprir até 2030. De acordo com Juliana, os compromissos são adequados à realidade e capacidade de cada empresa.
“O conceito de integridade só faz sentido se ele for palpável e tangível para as empresas. Se tiver significado. Nós vamos convidar as empresas a aderirem ao movimento Transparência 100%.”
O curso Anticorrupção e Cadeia de Valor do Pacto Global da ONU no Brasil é realizado em parceria pela Schneider Electric, Eletrobras e Cushman.
Edição: Lílian Beraldo
Fonte: EBC Economia
Economia
Dia das Mães: pesquisa do Procon Goiás aponta variação superior a 220% nos preços dos presentes
Oscilação foi encontrada no vaso da flor azaléia, vendido de R$ 24,90 a R$ 80. Levantamento foi feito com 156 itens em 54 estabelecimentos da capital
O Dia das Mães é comemorado no próximo domingo (12/05) e para ajudar o consumidor a fazer a melhor escolha do presente, o Procon Goiás realizou pesquisa de preços em 54 estabelecimentos de Goiânia entre os dias 25 de abril e 2 de maio. Foram levantados preços de 156 produtos, como cestas de café da manhã, flores, maquiagens, perfumes e eletrônicos. A pesquisa completa feita pelo Procon Goiás, com relatório e planilhas, está disponível no site goias.gov.br/procon.
A principal variação apontada pela pesquisa foi de 221,28% no vaso da flor azaléia, vendido de R$ 24,90 a R$ 80. Outro produto com variação considerável (206,90%) é o pó compacto da marca Bruna Tavares, vendido de R$ 27,99 a R$ 85,90.
Os pesquisadores do Procon Goiás encontraram ainda uma sessão de massagem relaxante de 50 minutos entre R$ 80 e R$ 184, variação de cerca de 130%. O levantamento também levou em conta produtos eletrônicos, sendo que a maior diferença nesses itens foi superior a 135% e ocorreu no depilador Philips 2 velocidades, comercializado de R$ 199 a R$ 469.
A pesquisa também levou em conta variações dos produtos em relação ao ano passado. Teve produto com aumento superior a 95%. É o exemplo da paleta de sombras da marca Mariana Saad, vendida ano passado por R$ 80,97 e esse ano por R$ 157,95. Em relação a 2023, a cesta de café da manhã com 50 itens teve aumento de 52,80%. O produto era vendido ano passado a R$ 219,90 e esse ano a R$ 336.
Essa data é considerada a principal no calendário do comércio no primeiro semestre. Segundo pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Goiânia (CDL Goiânia), o Dia das Mães deve levar 94% dos consumidores às compras na capital. Dados da entidade apontam que, este ano, o ticket médio para compra do presente será de R$ 155, com cerca de dois produtos por cada consumidor.
Orientações
Antes de ir às compras, pesquise os preços, para que não pese no orçamento familiar. O consumidor precisa se atentar ao fato de que os produtos têm de estar expostos com os preços de maneira clara e visível. O produto deve mostrar 2 preços: o total à vista e o valor das parcelas (no caso de parcelamento do pagamento).
Toda loja tem sua política de troca e o estabelecimento só é obrigado a efetuar a troca do produto se ele apresentar algum defeito. O Código de Defesa do Consumidor prevê dois prazos para reclamação: 30 dias para os produtos e serviços não duráveis e 90 dias para produtos e serviços duráveis.
Quanto às compras de aparelhos eletrônicos, o consumidor deve testar o funcionamento do aparelho ainda dentro do estabelecimento, verificar da existência de manual de instruções em nosso idioma e a relação da rede autorizada de assistência técnica do produto.
No caso de compras realizadas fora da loja física, o consumidor deve exigir o comprovante da data de entrega. Nesse caso, o prazo de desistência da compra é de 7 dias a partir do recebimento do produto. Exija sempre a nota fiscal na aquisição de qualquer produto, pois ela é importante caso o consumidor precise fazer valer os seus direitos e formalizar uma reclamação.
Fotos: Procon Goiás / Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor – Governo de Goiás
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