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Fábrica Social reabre com cursos na área de costura – Agência Brasília

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A Fábrica Social, que foi paralisada no início da pandemia do covid-19 e de lá para cá funcionou em alguns períodos em caráter excepcional, finalmente retomará plenamente suas atividades, com a realização de cursos na área da costura, em parceria com uma Organização da Sociedade Civil (OSC), a Instituto Viver.

Os cursos vão atender inicialmente cerca de 600 alunos. A previsão é que, posteriormente, sejam abertas novas turmas nas áreas de costura e serigrafia, construção civil e jardinagem, possibilitando a capacitação de até 1.200 alunos, durante o período de 12 meses.

O centro de formação e capacitação profissional, criado pela Lei nº 5.091, de 3 de abril de 2013, será oficialmente reaberto nesta quarta-feira (26), às 10h30, em sua sede, na Cidade do Automóvel (Lote 16, SCIA, Quadra 14, Conjunto 2/4).

Inserção profissional

A finalidade da Fábrica Social é promover educação profissional de pessoas em situação de vulnerabilidade, inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), e criar oportunidades concretas aos alunos para que consigam ser inseridos no mercado de trabalho e tenham autonomia socioeconômica.

A Subsecretaria de Integração de Ações Sociais (Sias), reestruturada pelo Decreto nº41.756, de 1 fevereiro de 2021, unidade orgânica de comando e supervisão, diretamente subordinada à Secretaria de Trabalho, é o órgão atualmente responsável pela administração da estrutura e pelo funcionamento da Fábrica Social.

Ao longo destes anos foram realizados no centro diversos cursos de capacitação e qualificação profissional nas áreas de confecção de vestuário, acessórios e materiais esportivos, construção civil, jardinagem e cultivo de alimentos, marcenaria sustentável e instalação e manutenção de sistemas fotovoltaicos.

Funcionamento solidário

No início de 2020, o Brasil e o mundo foram surpreendidos pela pandemia da covid-19. No Distrito Federal, por conta da pandemia, o governador Ibaneis Rocha decretou situação de emergência, o que ocasionou a paralisação de todas as atividades da educação, incluindo o programa Fábrica Social.

Diante disso, de forma emergencial e solidária, a Fábrica foi autorizada a atuar em regime de colaboração para amenizar os efeitos da crise. A Portaria n.º 66, de 6/4/2020, autorizou o retorno excepcional de parte dos alunos do curso de confecção de vestuário.

Foram produzidos e entregues máscaras (de tecido, cirúrgicas e três camadas com uma camada filtrante de SMS), coletes, jalecos e outros itens de necessidades para o combate ao coronavírus, conforme solicitações dos órgãos competentes.

No ano de 2021 o programa Fábrica Social sofreu uma reformulação no projeto pedagógico e teve a carga horária limitada a, no mínimo, 240 horas/aula, visando se adequar aos cursos de qualificação profissional oferecidos na Secretaria de Trabalho. Os cursos são orientados para as necessidades do mercado de trabalho e em permanente desenvolvimento dos conhecimentos, capacitação, habilidades e aptidões para a vida produtiva.

*Com informações da Secretaria de Trabalho do DF

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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