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Programa especial incentiva qualificação de estudantes   – Agência Brasília

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“Estou tendo uma experiência surreal. Não esperava isso tudo!” Assim se manifestou o estudante do segundo ano do ensino médio Eliomar Henrique Miranda Pontes, 16 anos sobre a sua participação no programa Empregado Aprendiz da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb).

Programa promove a inserção no mercado de trabalho e é voltado a jovens de 14 a 22 anos | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb

Destinado a jovens de 14 a 22 anos, o Emprego Aprendiz é um programa técnico-profissional que oferece atividades teóricas e práticas e promove a cidadania e a inserção no mercado de trabalho. Os estudantes precisam estar matriculados e frequentando a escola em cursos regulares do ensino público fundamental ou médio, ou ter concluído o ensino médio.  Os participantes trabalham presencialmente na Caesb de segunda a quarta-feira; no restante dos dias, têm aulas teóricas no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

Henrique, que trabalha na Ouvidoria da Caesb, está no programa há quatro meses. “Eu participo de todas as atividades da área, não só preencho formulários, mas ajudo em tudo o que precisar”, conta. “Estou fazendo curso de programador e sinto que meu trabalho é reconhecido, tenho o respeito dos meus colegas.”

Responsável pelo programa, o gerente de Inteligência Competitiva da Caesb, Jefferson Lucas R. da Silva, destaca as atividades desenvolvidas: “Desde que o Henrique chegou aqui, decidimos que não delegaríamos apenas tarefas triviais e maçantes, mas que proporcionaríamos um ambiente em que ele pudesse iniciar sua carreira profissional e evoluir como pessoa. Aqui ele não é o garoto que preenche planilhas, mas é realmente um aprendiz”.

O gestor informa que o estudante participa de reuniões de alinhamento da equipe e de encontros externos, além de auxiliar no atendimento prestando o suporte ao que for solicitado e acolhendo o cliente de forma cortês. “Em quatro meses, o Henrique já conquistou cinco certificados, e cada um deles é comemorado como uma vitória alcançada”, conta.

Responsabilidade social 

“Para os jovens, o programa é a porta de entrada para o mercado de trabalho, uma vez que o estudante vivencia a experiência profissional, tão exigida nas vagas de emprego formal” Carlos Alberto dos Santos, gerente de Planejamento de Pessoal e Carreiras da Caesb

Atualmente, 65 jovens em situação de vulnerabilidade ou risco social participam do programa. Na última seleção pública do Empregado Aprendiz, em 2020, foram 1.721 inscritos. Entre 2013 e 2021, 629 estudantes tiveram acesso a essa oportunidade.

Por ano, a Caesb investe cerca de R$ 1 milhão na qualificação técnico-profissional de aprendizes. Para aproveitar o investimento e reconhecer o desempenho de cada participante, 30% das vagas de estágio de nível médio foram reservadas para estudantes egressos do programa, dando continuidade ao trabalho que vem sendo desenvolvido. Em alguns casos, a criança participou do projeto Golfinho com boas notas, chegou ao Empregado Aprendiz e agora tem a chance de seguir como estagiário de nível médio. Isso se traduz em resultados positivos para a companhia, com os aprendizes mais assíduos e dedicados às tarefas diárias.

Para o gerente de Planejamento de Pessoal e Carreiras da Caesb, Carlos Alberto dos Santos, o Empregado Aprendiz vai muito além de uma obrigação legal das empresas. “Para os jovens, o programa é a porta de entrada para o mercado de trabalho, uma vez que o estudante vivencia a experiência profissional, tão exigida nas vagas de emprego formal; por sua vez, a empresa desfruta, em suas equipes, de colaboradores com disposição para aprender e compartilhar novos conhecimentos, a um custo mais baixo”, elogia.

*Com informações da Caesb

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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