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Aprovados recursos para dois parques ecológicos

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Instituto Brasília Ambiental realizou a última reunião ordinária de 2021 da Câmara de Compensação Ambiental e Florestal (Ccaf). O encontro, ocorrido nesta semana e presidido pelo secretário-geral do órgão, Thulio Moraes, foi virtual e resultou, entre outras deliberações, na utilização de recursos de compensação ambiental para o cercamento do Parque Ecológico Bernardo Sayão e para guarita no Parque Península Sul, ambos no Lago Sul.

O secretário da Câmara Ambiental e chefe da Unidade de Compensação Ambiental e Florestal (Ucaf) do Instituto, Willian Alves, explica que os recursos para o cercamento do Parque Bernardo Sayão, orçado em R$ 2 milhões, são oriundos da compensação ambiental da obra de ligação Torto-Colorado, que integra o grande complexo de obras na melhoria do balão do Torto, por onde trafegam mais de 50 mil/dia veículos.

Já os recursos para a guarita no Península Sul, a ser feita através da aquisição de contêiner modelo escritório, têm origem na compensação ambiental do empreendimento Reserva Parque Direcional, de Águas Claras. A guarita será utilizada a fim de manter uma segunda portaria aberta e, também, para segurança dos usuários daquela unidade.

R$ 2 milhõesserão utilizados no cercamento do Parque Ecológico Bernardo Sayão

Avaliação

Segundo o secretário-geral do Brasilia Ambiental, Thúlio Moraes, o desempenho da Ccaf em 2021 deu ênfase a propostas que, efetivamente, se reverteram em benefícios ao meio ambiente. “Uma diretriz que começamos a adotar este ano. Avançamos muito no que se refere ao estabelecimento de critérios socioambientais para obras e serviços de engenharia. Adotamos um cuidado maior no que diz respeito a especificação de um padrão sustentável de construção”, afirma.

Um exemplo da ênfase, citada por Thúlio, é utilização de recursos de compensação florestal, no valor de R$ 60 mil, da devedora Ciplan Cimentos, na contratação de dois especialistas, que desenvolvem estudo científico de projeto que utiliza o método Rapeld, de monitoramento de fauna e flora.

Willian Alves também considera o ano que termina bastante proveitoso. “Principalmente no uso dos recursos de compensação em favor das unidades de conservação. Conseguimos trazer eficiência para o uso desses recursos em prol das eUCs, como é o caso dos parques Ecológicos Santa Maria, de São Sebastião e Tororó”, completa.

Melhorias

A Ccaf destaca, ainda, a utilização dos recursos de compensação ambiental, em 2021, na aquisição de equipamentos – para uso dos brigadistas – no combate aos incêndios florestais; e de equipamentos de monitoramento como drones, além de computadores de alta tecnologia para a fiscalização, entre outras ações.

Desafios

Para 2022, os desafios da câmara são relacionados às grandes necessidades da área ambiental, entre eles, implantar a cultura de compensação ambiental, frente aos devedores de compensação e continuar trazendo melhor estrutura às UCs, tanto no âmbito de proteção como de implantação.

A compensação ambiental é uma das principais ferramentas instituídas para a criação e manutenção das UCs e para o cuidado com o meio ambiente do DF. Já a compensação florestal está relacionada aos impactos decorrentes da supressão de vegetação, vinculados ou não ao procedimento de licenciamento ambiental.

A Ccaf foi criada em 2010. É um órgão colegiado que conta com a participação de várias entidades e tem a função de decidir sobre a destinação de recursos de compensação ambiental e florestal, beneficiando as UCs do DF.

Além dos superintendentes do instituto e membros da Ucaf, participam da reunião, representantes da Secretaria do Meio Ambiente, UnB, ICMBIO e membros dos conselhos gestores.

*Com informações do Instituto Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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