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Combate à violência atrai instituições religiosas e sociais

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As lideranças que aderiram voluntariamente ao projeto vão atuar na prevenção da violência e da criminalidade envolvendo crianças, meninas, mulheres e demais grupos vulneráveis, como o dos idosos | Fotos: Divulgação/SSP-DF

Cerca de 40 representantes de instituições religiosas aderiram, nesta terça-feira (19), à Aliança Distrital – Instituições Religiosas e Sociais no Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar. O projeto, lançado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), integra o Programa DF Mais Seguro e funciona por meio de parceria com variadas representações religiosas.

Com adesão voluntária, as instituições poderão atuar, junto à SSP-DF e às forças de segurança, na prevenção da violência e da criminalidade envolvendo crianças, meninas, mulheres e demais grupos vulneráveis, como o dos idosos. A solenidade ocorreu no auditório da Legião da Boa Vontade.

“O combate à violência doméstica e familiar é uma determinação do governador Ibaneis Rocha, assim como estar próximo da população. Esses projetos nos dão possibilidade de atuação estratégica em cada território”Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública

“Com a adesão, os representantes das entidades religiosas reafirmam a importância da participação no projeto e, a partir disso, passarão por todo o processo de credenciamento e capacitação para atuação em suas comunidades”, explica o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo.

De acordo com o titular da Segurança Pública local, esta é uma das ações de grande importância no combate à violência, principalmente contra a mulher. “Em março, lançamos o Programa Mulher Mais Segura, do qual a Aliança faz parte”, ressalta.

“Nossa ações são fundamentadas com base em estudos e levantamentos técnicos, que nos dão base para criação e aplicação de políticas cada vez mais eficientes. Esta parceria é essencial para combater a violência, pois sabemos da relevância da proximidade e participação na rotina da população de cada um desses líderes”, acrescenta.

As ações da Aliança estão sendo aplicadas nas regiões administrativas desde fevereiro deste ano, quando o projeto foi lançado. “Temos aplicado as ações junto às lideranças religiosas, como na Estrutural, por meio da Área de Segurança Prioritária (ASP) e, ainda, nas ações da Cidade da Segurança Pública (CSP), já realizada em Samambaia e Gama”, explica Júlio Danilo.

“O combate à violência doméstica e familiar é uma determinação do governador Ibaneis Rocha, assim como estar próximo da população. Esses projetos nos dão possibilidade de atuação estratégica em cada território”, completa o secretário.

“Estamos prontos para nos juntar às ações de segurança para o enfrentamento da violência doméstica. Muitos casos desse tipo acabam chegando até nós e, com a capacitação e adesão da Aliança, poderemos contribuir de forma mais efetiva”Elias Castilho, representante do Conselho de Pastores de Brasília

Ainda como parte das ações de enfrentamento à violência em parceria com lideranças religiosas, a SSP-DF realizou, por três meses, atendimentos psicossociais na Estrutural, por meio da ASP, como explica o subsecretário de Prevenção à Criminalidade da pasta, Sávio Ferreira.

“Os atendimentos gratuitos contemplaram orientações com psicólogos e também jurídicas. Esta foi uma demanda identificada por nossos agentes, num trabalho feito antes da realização da ASP, na Estrutural. Assim, com a interlocução junto às instituições religiosas, identificamos aquelas que tinham interesse em oferecer esses serviços, pois era necessário uma contrapartida desses estabelecimentos religiosos, como um espaço adequado e voluntários para fazerem a marcação das consultas e retornos.”

O secretário Extraordinário da Família, Iliobaldo Vivas, participou da solenidade. “Nos colocamos à disposição para contribuir com uma ação tão importante como esta”. A administradora regional da Estrutural, Vânia Gurgel, e a secretária Municipal da Mulher e Família de Águas Lindas, Sueli Faria, também participaram da cerimônia.

Lideranças religiosas

Para Elias Castilho, do Conselho de Pastores de Brasília, a integração entre governo e instituições religiosas é fundamental. “Estamos prontos para nos juntar às ações de segurança para o enfrentamento da violência doméstica. Muitos casos desse tipo acabam chegando até nós e, com a capacitação e adesão da Aliança, poderemos contribuir de forma mais efetiva”, afirma.

A representante da Central Organizada de Matriz Africana, Patrícia Zappone, comemorou a integração junto à SSP-DF. “É de extrema importância esse olhar da Segurança Pública, pois nossos espaços são de acolhimento de diferentes públicos. A capacitação das lideranças religiosas dá mais segurança para atuarmos e aumenta a interlocução entre a polícia e esses representantes”, relata.

De acordo com frei Rogerio Soares, da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, as lideranças religiosas têm acesso a casos de violência que não chegam até as autoridades policiais. “Trazer as representações religiosas para o centro dessa discussão é fundamental para alcançar o maior número de vítimas”.

*Com informações da Secretaria de Segurança Pública do DF

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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