Geral

Encontro debate ações para incentivar doação de órgãos

Publicado

em


A campanha Setembro Verde alerta sobre o incentivo à doação de órgãos e tecidos. Este ano, até o momento, foram realizados no Distrito Federal 448 transplantes e, para fortalecer as ações sobre o tema, um encontro ocorreu nesta terça-feira (21) na Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências de Saúde (Fepecs), reunindo o secretário de Saúde, general Pafiadache, e representantes dos hospitais multitransplantadores do DF.

Na reunião com representantes dos hospitais multitransplantadores do DF, o secretário de Saúde, general Pafiadache, ressaltou que a doação de órgãos e tecidos é prioridade para a pasta| Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde-DF

“Nos próximos meses, o foco será no fortalecimento das comissões intra-hospitalares de doação de órgãos e tecidos para transplantes, que são as principais responsáveis pelo necessário aumento no número de doadores”, explica Camila Hirata, diretora da Central Estadual de Transplantes do Distrito Federal (CET).

“O GDF já se projeta no cenário nacional em números de cirurgias realizadas e está acima da média nacional em transplantes realizados de coração, fígado, rim, córnea e medula óssea”General Pafiadache, secretário de Saúde

Segundo o secretário de Saúde, general Pafiadache, a doação de órgãos e tecidos é prioridade para a Secretaria de Saúde do DF. “O GDF já se projeta no cenário nacional em números de cirurgias realizadas e está acima da média nacional em transplantes realizados de coração, fígado, rim, córnea e medula óssea. O maior beneficiário disso é o paciente que aguarda na fila por um órgão”, informou o secretário.

O general também enfatizou o trabalho que o Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF), unidade contratada pela Secretaria de Saúde, realiza. “O ICDF tem compromisso com o paciente, desde a procura e a captação do órgão, até a cirurgia e o pós-operatório”, destaca.

Transplantes feitos no DF

O Distrito Federal realiza transplantes de córnea, tecido esquelético, medula óssea, rim, fígado e coração. Os procedimentos são feitos em hospitais da rede pública, conveniados e da rede privada. São eles Hospital de Base, Hospital Universitário de Brasília (HUB), Hospital da Criança de Brasília – José Alencar (HCB), Instituto de Cardiologia do DF (ICDF), Hospital Brasília, Hospital DF Star, Hospital Sírio-Libanês e Hospital Santa Lúcia.

448transplantes foram realizados no DF este ano, até agora

O Instituto de Cardiologia é referência em transplante de coração para pacientes do DF e de outros estados, principalmente das regiões Norte e Centro-Oeste. Somente nesta unidade são realizados transplantes de coração, fígado e medula óssea no DF pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O Hospital Regional da Asa Norte (Hran), que é referência no atendimento a queimados no DF e no Centro-Oeste brasileiro, faz transplantes de pele por meio de autorizações especiais e está em processo de credenciamento para realizar esse procedimento.

Painel de Transplantes

O portal InfoSaúde-DF conta com o Painel de Transplantes – ferramenta lançada em agosto de 2021 -, onde a população do DF pode acompanhar, de forma transparente, as informações sobre transplantes, em que é possível consultar dados como fila de espera por órgão, número de pacientes transplantados e hospitais onde cada procedimento foi realizado.

Também participaram do evento na Fepecs a coordenadora-geral do Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde, Arlene Badoch; a diretora executiva da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências em Saúde, Inocência Rocha; a diretora-geral do Complexo Regulador em Saúde do DF, Joseane Gomes, e o tesoureiro da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, Fernando Atik.

*Com informações da Secretaria de Saúde do DF

Fonte: Governo DF

Comentários do Facebook

Geral

Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

Publicados

em

Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

Comentários do Facebook
Continue lendo

MAIS LIDAS DA SEMANA