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Avenida W3 Sul já tem 131 lixeiras e vai ganhar mais

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Quem caminha pela W3 Sul agora tem onde jogar o lixo de maneira adequada. Novas 39 lixeiras foram instaladas pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) nas quadras 507 e 508 Sul, que passaram recentemente por uma grande reforma de urbanização e acessibilidade. Ao longo da avenida, já foram instalados um total de mais 89 equipamentos. Antes eram apenas 42. Agora, já são 131 papeleiras, tanto do lado das quadras 500 como das 700, facilitando o descarte correto de lixo.

A meta do GDF é instalar 21 mil lixeiras em todo o DF até maio de 2022. Até agora, já foram colocados 10.136 equipamentos | Foto: Renato Alves/Agência Brasília

“Por ser uma área com grande fluxo de pessoas, a instalação de lixeiras é fundamental para a manutenção da limpeza da avenida”Ilka Teodoro, administradora do Plano Piloto

Os novos depósitos, tecnicamente batizados de papeleiras, são feitos de plástico, pintados na cor cinza, têm o logotipo do SLU e são fixados em postes, presos com uma alça metálica. Cada lixeira possui 74,5 cm de altura, 42,5 cm de largura e 32 cm de profundidade, com uma abertura de 31 cm x 9,5 cm para o descarte de objetos de pequeno porte, como embalagens de balinhas ou panfletos, com capacidade de 50 litros.

Desde o ano passado, o GDF investe R$ 2,5 milhões para ajudar a manter a cidade limpa. A meta é instalar 21 mil lixeiras até maio de 2022. Até agora, já foram colocados 10.136 equipamentos em todo o DF. As papeleiras já existentes, mas que apresentem desgastes ou danos físicos, além das que foram arrancadas em consequência de atos de vandalismo, serão substituídas pelas novas.

“Essa colocação de lixeiras, junto com esse projeto de urbanização que está sendo feito na avenida, mostra a preocupação do governo com a qualidade de vida da população”Meire Motta, subsecretária de Políticas Públicas

“Fazer parte da revitalização da W3 Sul nos deixa muito felizes, pois as papeleiras são equipamentos fundamentais para compor e agregar a todas as melhorias feitas pelo GDF no local. As papeleiras são uma demanda antiga da população e chegaram na hora certa. Todos devemos preservá-las para que durem muitos anos”, disse o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira.

Para a administradora do Plano Piloto, Ilka Teodoro, a instalação de papeleiras atende também a uma reivindicação dos empresários da região. “Por ser uma área com grande fluxo de pessoas, a instalação de lixeiras é fundamental para a manutenção da limpeza da avenida”, diz.

A maior quantidade de lixeiras também vai beneficiar os frequentadores do Viva W3, projeto que leva centenas de pessoas para praticar atividades físicas na avenida aos domingos. “Quanto mais perto tem uma papeleira, maior a possibilidade de as pessoas descartarem o lixo de forma correta”, diz a subsecretária de Políticas Públicas e uma das coordenadoras do projeto, Meire Motta. “Essa colocação de lixeiras, junto com esse projeto de urbanização que está sendo feito na avenida, mostra a preocupação do governo com a qualidade de vida da população”.

Fonte: Governo DF

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Programa Cisternas avança e promove cidadania às famílias do Semiárido nordestino

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Nova etapa de execução é concretizada via convênio entre MDS e Consórcio Nordeste, no valor de R$ 311 milhões. Na área rural de Juazeiro (BA), os moradores estão otimistas com as novas possibilidades trazidas pelo acesso à água

No Semiárido nordestino, um sonho começa a ganhar forma. A retomada do Programa Cisternas vem enchendo a casa das famílias de esperança. Em meio às obras de uma cisterna para a produção de alimentos em sua propriedade, Jamile da Silva, 26 anos, faz planos para o futuro. A tecnologia de acesso à água, combinada com o recurso do Programa Fomento Rural, vai proporcionar a ela uma renda extra.

Essa cisterna vai me ajudar na atividade produtiva, vou saber que estou consumindo alimento saudável. E o Fomento vai me dar uma garantia de ter uma criação melhor, que eu preciso também, de caprinos e ovinos” Jamile da Silva, produtora rural

A produtora mora na comunidade Pau Preto, zona rural de Juazeiro, ao norte da Bahia. “O Programa Cisternas é perfeito”, definiu Jamile, sorridente. São mais de 42 mil cisternas contratadas, a partir de convênio entre o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e o Consórcio Nordeste. A parceria, formalizada em maio deste ano, contempla os nove estados nordestinos.

O investimento é de quase R$ 300 milhões do Governo Federal, por meio do MDS, e de outros R$ 12 milhões de contrapartida dos estados. O convênio prevê a instalação de 39 mil tecnologias de acesso à água para consumo humano e 2,89 mil sistemas para consumo animal e produção de alimentos. As famílias que recebem as cisternas para a produção de alimentos também são inseridas no Programa Fomento Rural, em um repasse de R$ 13,3 milhões pelo acordo.

Além de oferecer assistência técnica, o Fomento Rural transfere o valor de R$ 4,6 mil diretamente para os beneficiados. São grandes conquistas para Jamile da Silva, que pensa em alternativas de expansão produtiva, a partir do recurso, da cisterna concluída e da capacitação para trabalhar em novas culturas. Ela também quer melhorar as condições do local onde cria caprinos e ovinos, a começar pela construção de um teto para os animais.

“Essa cisterna vai me ajudar na atividade produtiva, vou saber que estou consumindo alimento saudável. E o Fomento vai me dar uma garantia de ter uma criação melhor, que eu preciso também, de caprinos e ovinos”, projetou Jamile, enquanto acompanha em detalhes o processo de construção da estrutura. Nascida e criada na zona rural, é nessa mesma terra em Juazeiro que ela quer continuar a escrever sua história.

A realidade que o Programa Cisternas desenha para as famílias é possível graças à retomada, em 2023, dos investimentos na ação. Trata-se de uma política pública que assegura o direito de acesso a água.

PERSPECTIVA — À sombra de uma árvore no quintal de casa, na comunidade Arapuá Novo, a produtora rural Maria Sonia Oliveira espera com tranquilidade o período de chuvas na região, quando será possível captar a água, armazenar e, finalmente, utilizá-la. Os 60 anos de vida, completados no último mês, são morando sobre o mesmo chão de terra em Juazeiro. Maria Sonia recorda da época em que a família não tinha cisterna em casa.

“A primeira cisterna foi um sonho, quando a gente conseguiu, há quase 20 anos. Porque a gente tinha uma dificuldade enorme de carregar a água. Tinha que buscar água longe, colocar na cabeça, era um peso”, lembrou aliviada. “Agora, com essa outra, vai ser ainda melhor, porque é para produção”, disse, mirando o futuro.

A poucos quilômetros da propriedade em que Maria Sonia cria caprinos, a família de André Nascimento também tem na pequena agricultura o meio de subsistência. É da atividade no campo que o produtor colhe qualidade de vida para os três filhos. Ao lado da esposa, Márcia Cristina, ele enxerga no Programa Cisternas a chance de ampliar e otimizar a produção na área em que vivem.

Aos 43 anos, essa será a primeira vez que o agricultor vai manejar uma horta. “Vou plantar coentro, alface, tomatinho… Vai ser pra gente comer em casa, um alimento saudável, e se for possível, até ter uma rendinha extra pra família”, planeja André, com entusiasmo.

CAPACITAÇÃO — O assessoramento técnico para as famílias que atuarão com as cisternas de produção de alimentos, tem o papel de educar e dar suporte, para que a atividade seja executada com segurança. Dessa forma, Jamile, Maria e André são acompanhados por profissionais com experiência e que conhecem o potencial produtivo da região.

Nas comunidades rurais de Juazeiro, a assistência é feita pelo Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (IRPAA). “É um trabalho que fortalece a função da assessoria técnica, porque a gente conversa com eles, tira dúvidas e até ajuda a escolher qual atividade produtiva eles querem desenvolver”, explicou Andressa Menezes, técnica do IRPAA.

“A retomada do Programa Cisternas consolida o que nós defendemos, que é a convivência com o Semiárido. É um processo que integra a família, porque todos participam”, completou.

O desenho do programa beneficia todos os envolvidos, de uma ponta a outra, como é o caso do pedreiro Flávio Rodrigues, que nunca havia trabalhado na construção civil. Ele passou por uma capacitação, esse ano, e agarrou a oportunidade. Desde que assumiu a função, perdeu as contas de quantas cisternas já ajudou a construir.

“Quero aprender mais ainda, desde moleque tinha vontade de ser pedreiro, e quero aproveitar a oportunidade de trabalhar na área. A cisterna é um presente, eu só tenho a agradecer ao programa, à ASA, a todos”, declarou Flávio. Entre o início e a entrega, a construção de cada cisterna pode variar entre sete e 15 dias, em média.

A Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) é uma rede que defende, propaga e desenvolve o projeto de convivência com o bioma. A entidade é composta por mais de três mil organizações da sociedade civil, como sindicatos rurais, associações de agricultores e agricultoras, cooperativas, organizações não governamentais e institutos, como o IRPAA.

AVANÇO — Ao resgatar o Programa Cisternas, em 2023, após longo período sem incentivos, o Governo Federal investiu R$ 600 milhões e contratou 62,7 mil unidades, sendo 58,2 mil para o Semiárido e as demais para a região Amazônica.

As tecnologias sociais de acesso à água são um importante equipamento para a convivência com as regiões, promovendo dignidade, saúde, segurança alimentar e melhores condições de vida. Além disso, pesquisas científicas mostram a importância desses sistemas na saúde de gestantes e recém-nascidos.

 

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