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Aprenda a higienizar o morango antes de consumir

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In natura, na torta, no sorvete, na geleia ou no iogurte, o morango é sempre saboroso. No entanto, para que seja nutritivo e saudável, precisa passar pelas etapas de higienização antes do consumo. Com medidas simples, o alimento pode ser consumido com segurança. Para alguns alimentos, a sanitização também contribui para a manutenção da qualidade do produto durante o armazenamento.

Os morangos só devem ser lavados na hora do consumo, pois a umidade acelera a deterioração e prejudica o sabor e o aroma | Fotto: Emater-DF

A higienização é importante para a qualidade não só do morango, mas para todas as frutas e hortaliças. “O principal objetivo é a eliminação de microorganismos patogênicos e a redução, a níveis seguros, dos microorganismos deteriorantes”, explica a nutricionista Daniele Amaral, extensionista rural da Emater-DF.

De acordo com ela, o cloro é amplamente utilizado na indústria de alimentos em função do custo e da disponibilidade do produto. Danielle também explica que a higienização de alimentos deve ser realizada em duas etapas básicas, sendo a primeira a parte da limpeza e a segunda a desinfecção ou sanitização.

Limpeza

A limpeza é realizada para a remoção de impurezas, insetos e outras sujidades aderidas ao fruto. Para que essa fase seja concluída, é necessário colocar o alimento em uma vasilha com três gotas de detergente neutro para cada litro de água por alguns minutos. Depois, escorra e enxague bem em água corrente, unidade por unidade.

No caso da água sanitária, deve ser utilizado 5 ml (1 colher de sopa rasa) em 1 (um) litro de água. Os morangos devem ficar em contato com essa solução por 10 minutos

Sanitização

A segunda fase, que é a desinfecção ou sanitização, serve para reduzir o número de microrganismos a um nível que não comprometa a segurança do alimento. Nesta etapa, pode ser utilizado hipoclorito de sódio ou água sanitária comercial (de 2,0% a 2,5%).

No caso da água sanitária, deve ser utilizado 5 ml (1 colher de sopa rasa) em 1 (um) litro de água. Os morangos devem ficar em contato com essa solução por 10 minutos. Em seguida, devem ser enxaguadas em água potável. É preciso deixá-los secar antes de armazenar.

Confira algumas dicas importantes sobre como comprar e conservar:

Como comprar

Escolha frutos completamente maduros mas firmes, com cor vermelha uniforme e brilhante. Quando colhidos ainda verdes, os morangos não desenvolvem todo o sabor e aroma característicos.

As sépalas (a parte verde perto do cabinho que se assemelha à folha) devem estar verdes e com aparência de produto fresco. Os frutos menores geralmente têm sabor e aroma mais intenso do que os frutos graúdos.

O morango é muito perecível e os danos mecânicos, feridas e batidas durante o manuseio os tornam mais sensível à podridão, murchamento e perda nutricional.

Como conservar

Os morangos só devem ser lavados na hora do consumo, pois a umidade acelera a deterioração e prejudica o sabor e o aroma. Manter as sépalas ajuda a conservar os morangos por mais tempo, por isso mantenha-as no fruto até a hora de consumir e remova-as somente após lavar os morangos.

Os frutos devem ser mantidos em geladeira, em vasilha tampada ou protegidos com filme de plástico para evitar a desidratação, por até 4 dias. Sem refrigeração, os morangos conservam sua boa qualidade por, no máximo, dois dias, quando então se tornam excessivamente maduros ou apodrecem.

Para congelar, limpe, lave e seque bem os morangos com papel absorvente. Divida em porções e coloque-as em sacos plásticos. Feche bem, escreva a data e leve ao congelador, onde os frutos podem ser mantidos por até seis meses.

*Com informações da Emater-DF

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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