Economia

Alta do emprego no Centro-Oeste e Sudeste puxam queda da desocupação

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O aumento da população ocupada no país em 2,5% no segundo trimestre de 2021 e a consequente queda no desemprego para 14,1% foram puxadas pelas altas na ocupação das regiões Sudeste e Centro-Oeste.

Segundo os dados trimestrais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgados hoje (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego no Sudeste caiu de 15,2% no primeiro trimestre para 14,5% e no Centro-Oeste o indicador passou de 12,5% para 11,6%.

De acordo com a analista da pesquisa, Adriana Beringuy, houve queda no número de pessoas em busca de emprego no Centro-Oeste e aumento da ocupação do Sudeste.

“No Centro-Oeste, a queda da taxa de desocupação se deve à retração de 6,7% no número de pessoas procurando trabalho na região. Já no Sudeste essa queda foi principalmente impulsionada pelo aumento expressivo da população ocupada, ou seja, há um quantitativo maior de pessoas trabalhando do que havia no trimestre anterior”.

Todas as regiões registraram uma leve queda na desocupação na passagem do primeiro para o segundo trimestre. O Nordeste continua com a maior taxa, de 18,2% e o Sul com a menor, em 8,2%. A região Norte ficou com 14% de desempregados.

Os dados apontam que em São Paulo, a população ocupada aumentou 1,2 ponto percentual, elevando o estado a 52,7%, o maior nível desde o início da pandemia de covid-19. No primeiro trimestre do ano passado, antes da crise sanitária, São Paulo tinha 58% da população ocupada. No Rio de Janeiro, a taxa de ocupação subiu 2 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre e chegou a 46,7%.

Na desocupação, Pernambuco teve um leve aumento de 0,3 ponto percentual na passagem do trimestre e permanece com o maior percentual do país, com 21,6%, o recorde na série histórica da pesquisa. Dos 3,2 milhões de pessoas ocupadas, 33,9% trabalham por conta própria, com taxa de informalidade de 51,4%.

Mesmo com redução na taxa de desocupados, Bahia, Sergipe e Alagoas ficaram em segundo, terceiro e quarto lugares no Brasil, com 19,7%, 19,1% e 18,8%, respectivamente. Os estados com as menores taxas de desocupação são Santa Catarina (5,8%), Rio Grande do Sul (8,8%), Mato Grosso (9%) e Paraná (9,1%).

Informalidade

A Pnad Contínua também aponta que a taxa de informalidade do Norte (56,4%) e do Nordeste (53,9%) ficou acima da média nacional (40,6%). Segundo Adriana Beringuy, o trabalho sem carteira assinada, por conta própria, empregadores sem CNPJ e trabalhadores familiares auxiliares perfazem um contingente historicamente alto nas duas regiões.

“Os estados das regiões Norte e Nordeste têm, historicamente, as maiores taxas de desocupação, de informalidade e de subutilização da força de trabalho. Ainda que eventualmente haja quedas nessas taxas, ou seja, uma melhoria nos números, eles partem de estimativas muito altas, fazendo com que essas regiões permaneçam com indicadores de mercado de trabalho mais desfavoráveis”.

Os dados nacionais mostram que a população ocupada somou 87,8 milhões de pessoas no segundo trimestre do ano, divididos entre 65,1% de empregados, 4,3% de empregadores, 28,3% de pessoas por conta própria e 2,3% de trabalhadores familiares auxiliares. A analista da pesquisa explica que todas as regiões tiveram uma tendência de crescimento da informalidade no segundo trimestre.

“Quando observamos por grupamento de atividade, há expansão na ocupação na construção, por exemplo, em que há participação grande de trabalhadores informais, assim como nos serviços domésticos, em que a maior parte dos trabalhadores não tem carteira assinada”.

Na distribuição por atividade econômica, o Norte teve expansão da ocupação em Outros Serviços (12,2%), como cabeleireiros e esteticistas. No Nordeste os maiores crescimentos foram em Alojamento e alimentação (16,3%) e Agricultura (6,2%). No Sudeste a expansão foi puxada pelo aumento de 5,4% na atividade de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas.

Apesar do nível da ocupação ter apresentado maior alta entre a população preta (de 49,4% para 51,5%), esse recorte racial permanece com a maior taxa de desocupação, de 16,6%. Entre as pessoas pardas a desocupação ficou 16,1% do segundo trimestre e entre as pessoas brancas 11,7%.

Por gênero, o nível de ocupação entre as mulheres passou de 39,3% para 40,4% enquanto entre os homens a variação foi de 48,7% para 59,9%.

Edição: Aline Leal

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Sorteio da Nota Fiscal Goiana premia moradores de 34 municípios

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Ao todo foram 158 ganhadores em abril. Prêmio máximo de R$ 50 mil foi sorteado para uma moradora de Goiânia

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria da Economia, realizou na manhã desta quinta-feira (25/04), o sorteio mensal da Nota Fiscal Goiana (NFG) com premiações que somam R$ 200 mil. O maior prêmio, de R$ 50 mil, saiu para a moradora da capital, Catarina Amato Ferreira. A relação de todos os ganhadores já está disponível para consulta no site do programa.

O coordenador da Nota Fiscal Goiana, Leonardo Vieira de Paula, revela que a ganhadora do prêmio máximo concorreu com 16 bilhetes, em um universo de quase 3,7 milhões gerados para essa edição, de número 88. Foram consideradas as notas fiscais com CPF das compras do mês de março no varejo goiano.

Outros 157 inscritos tiveram seus bilhetes sorteados e vão ganhar os demais prêmios: três de R$ 10 mil; quatro de R$ 5 mil; 50 de R$ 1 mil e 100 de R$ 500,00 cada. Os nomes dos ganhadores já estão divulgados no site do programa https://goias.gov.br/nfgoiana, que também deve ser acessado para solicitar o pagamento do dinheiro.

Do total, 80 residem em Goiânia, 15 em Aparecida de Goiânia, nove em Anápolis, cinco em Trindade e cinco em Rio Verde. Moradores de outras 28 cidades goianas e dois do Distrito Federal também foram sorteados. A premiação foi acompanhada por vários servidores da Economia e pelo superintendente de Informações Fiscais, Luciano Pessoa.

Dia das Mães
Quem não foi sorteado neste sorteio pode continuar pedindo o CPF na nota para concorrer à edição de maio, prevista para o final do mês. “O Dia das Mães é uma das datas em que o comércio está mais aquecido. Então, é uma excelente oportunidade para os participantes no programa aumentarem suas chances de ganhar. A compra pode ser de qualquer valor, não existe valor mínimo, basta ter o CPF na nota para concorrer. Ao somar R$ 100 em compras, o inscrito ganha um bilhete”, detalha Leonardo.

Quem ainda não é inscrito, terá a oportunidade de participar do sorteio de maio desde que se inscreva, pelo site, e peça o CPF na nota em todos os estabelecimentos do varejo goiano. A NFG também concede desconto de até 10% no valor do IPVA do participante, além de beneficiar os times de futebol da primeira divisão do campeonato goiano.

Fotos: Secretaria da Economia / Secretaria da Economia – Governo de Goiás

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