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Ações sociais movimentam o Caminho de Cora

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O Governo de Goiás promoveu, de 14 a 21 deste mês, uma série de ações sociais nos 300 quilômetros do Caminho de Cora Coralina, percorrendo municípios e povoados vizinhos que integram a rota. A expedição “Desafiando Limites”, liderada pelo supermaratonista Márcio Villar, foi destaque da programação.

A iniciativa contou com uma força-tarefa das secretarias de Estado de Cultura e da Retomada, GoiásFomento, Goiás Turismo, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Goiás), e Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), e demais parceiros, levando ajuda a pequenos empresários e a artistas locais.

O ponto alto do roteiro foi realizado no sábado (21), na cidade de Goiás, com homenagens aos atletas da maratona, ao pé da cruz de Chico Mineiro, no melhor som da viola com músicos da Orquestra de Violeiros e a participação do prefeito da cidade de Goiás, Aderson Gouveia, que também integra a orquestra. Na sequência, os maratonistas passaram pelas Ruínas de Ouro Fino, um dos monumentos que integram o roteiro do Caminho de Cora.

O secretário de Estado de Cultura, César Moura, forçou a importância de programas como esses, que são primordiais e que podem fazer a diferença na vida do pequeno e médio empresário, além de aquecer o turismo e a economia da região.  “Foram dias extremamente propositivos nas regiões, em que gestores e parceiros se mobilizaram para divulgar e levar projetos de várias áreas da cultura, do meio ambiente, turismo, empreendedorismo, linhas de crédito e também, informar os diversos artistas sobre os novos editais da Lei Aldir Blanc. E essas ações não vão parar por aqui, vamos dar continuidade porque essa é a nossa missão, de auxiliar a classe artística e levar nossa cultura a todos os lugares”, conclui.

Atividades

Durante uma semana, moradores, empresários, artistas e trabalhadores da Cultura em geral puderam ter acesso à informação e orientação, por meio de cursos de treinamento e cadastro de artistas sobre os novos editais da Lei Aldir Blanc; análise e conclusão do processo de tombamento do Sítio Arqueológico de Ouro Fino; e termo de inclusão do Caminho de Cora Coralina na programação do 22º Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica 2021).

Foram distribuídos também materiais de divulgação sobre a poetisa Cora Coralina, como gravuras emolduradas, livros, banners e kits de primeiros socorros em diversos pontos do trajeto, além de placas indicativas que foram afixadas pela equipe da Secult, ao longo do percurso do Caminho de Cora, visando orientar e informar os visitantes e turistas.

Os produtores da região receberam ainda oficinas de capacitação de horticultura e formação de horta comunitária para atendimento da população, por meio de parceria com o Senar – Povoado de Palestina; e entrega de diversos livros (arrecadados via campanha na Retomada) para o projeto Aprendizes de Cora, cuja finalidade se destina à alfabetização de adultos.

A Caravana nos Povoados fez o mapeamento e levantamento de demandas e deu orientações; visitação e acompanhamento com a equipe da Seapa aos produtores rurais previamente cadastrados para ofertar as linhas de crédito do Agronegócio, em parceria com a Goiás Fomento, além de curso de capacitação em informática, na cidade de Jaraguá.

Em Corumbá e região, comerciantes receberam a visita de agentes. “Incluí meu comércio no roteiro de carimbo do percurso por apoiar a iniciativa ambiental e para movimentar meu negócio”, destaca a comerciante de Corumbá, Enilma Dias, que havia feito a inscrição após uma visita da Caravana da Retomada, meses antes.

Gilma Barreto Rodrigues, da Pousada Recanto da Serrinha, que funciona desde 2012, também comemora o aquecimento do turismo na região. “Melhorou o movimento nos últimos dois meses. Eu e meu marido fizemos o caminho de Cora. Já recebi pessoas de outros estados. Na minha pousada já recebemos mineiros, gaúchos e pessoas da Amazônia”, afirma.

A comitiva também passou pela Pousada Riacho das Pedras, em Cocalzinho, seguindo pelo acampamento Del Rancho, ponto de carimbo de passaporte de Corumbá. Em Pirenópolis, a moradora Cleuza Alves, da Fazenda do Quinzinho, defendeu o trabalho pela conscientização do Meio Ambiente. “Muito bom receber a comitiva, acho que devemos preservar a natureza. Esse é o principal recado que fica”, diz.

No povoado de Radiolândia, também conhecido por “Rabeia Bode”, localizado a 40 quilômetros de Pirenópolis, equipes da Secult e da Retomada formaram multiplicadores para a Lei Aldir Blanc, na Escola Municipal Radiolândia. Com o resultado, servidores da localidade farão busca ativa de artistas na região para participação dos 20 editais de fomento.

No sábado, 21, o governador Ronaldo Caiado fez o encerramento da expedição Desafiando Limites, parabenizando os atletas com recepção na Casa de Cora Coralina, onde os maratonistas puderam conhecer a residência e um pouco da história da poetisa, um dos ícones da literatura goiana.

História

O Caminho de Cora é um percurso com cerca de 300 km, integrado por cidades históricas e belas paisagens naturais. Cada trecho guarda atrativos turísticos naturais, culturais, históricos, simbólicos e religiosos, evidenciando as raízes indígenas, africanas e europeias do povo goiano. O trajeto foi inspirado na coragem desbravadora da grande poetisa goiana, Cora Coralina.

Ponto turístico

Localizadas na  zona rural de Calcilândia, distrito da cidade de Goiás, as Ruínas de Ouro Fino são vestígios do que restou do Arraial de Ouro Fino, povoado que desapareceu da paisagem goiana, ficando presente apenas na memória das famílias que naquela região moravam.

As ruínas, que ainda insistem em resistir ao inevitável avanço do tempo e na escrita da história, é um dos percursos que também integra o Caminho de Cora, sob a gerência da Goiás Turismo.

A obra está inserida em um processo de tombamento pelo Estado, via Secretaria de Cultura (Secult Goiás), que visa restaurar e preservar o espaço, mantendo viva sua história. Como ponto de parada dos turistas, no percurso do Caminho de Cora, a proposta é que a atração sirva para movimentar a economia local e gerar emprego na região.

As ruínas da antiga igrejinha de Nossa Senhora do Pilar de Ouro Fino revelam parte do passado que alicerçou o que é hoje o Estado de Goiás. Memórias que não devem ser esquecidas.

Fonte: Secretaria de Estado de Cultura (Secult Goiás) 

Fonte: Governo GO

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Mais de 20 mil profissionais ligados ao Governo Federal atuam diretamente no auxílio ao Rio Grande do Sul

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Confira a atualização deste domingo (12/5) das ações voltadas para o estado e os 447 municípios afetados por efeitos das chuvas

A retomada das chuvas fortes e a queda da temperatura se tornaram ingredientes adicionais ao desafio ao trabalho de salvamento, à retomada de serviços e ao início da reconstrução do Rio Grande do Sul. O Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres está operando em alerta máximo. Em algumas cidades, como Canoas, a ordem por motivos de segurança foi para evacuar casas e habitações em alguns dos bairros.

BALANÇO – Segundo a atualização das 19h deste domingo da Defesa Civil, 447 municípios estão afetados pelos efeitos das chuvas. São 81,2 mil pessoas em abrigos, 538 mil pessoas desalojadas e 2,1 milhões de pessoas afetadas. O número de mortes chegou a 143, com 125 registros de desaparecidos. O trabalho integrado das Forças de Segurança federal, estadual, municipal e de voluntários resultou em 76,3 mil salvamentos de pessoas e 10,5 mil animais.

Sabemos que as mulheres e as meninas sofrem desproporcionalmente as violências e violações em períodos de crise climática” Cida Gonçalves, ministra das Mulheres

Atualmente, mais de 20 mil profissionais ligados ao Governo Federal estão presencialmente no estado, em dezenas de frentes. Além do salvamento de pessoas e animais, os profissionais atuam no restabelecimento de energia e de telecomunicações, na recuperação de estradas e estruturas, no acolhimento e a estruturação de abrigos para desalojados, no atendimento em saúde e na garantia da segurança de instalações.

A logística para os atendimentos diretos conta com mais de cinco mil equipamentos, entre viaturas, embarcações, equipamentos de engenharia, hospitais de campanha, caminhões, tratores, escavadeiras, aeronaves, helicópteros, geradores e navios. Uma ação que envolve Forças Armadas, servidores conectados ao Ministério da Justiça (Polícia Federal, Polícia Rodoviária e Força Nacional) e Defesa Civil, entre outros.

PROTOCOLO – Neste domingo, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, esteve no estado com uma comitiva para dialogar com autoridades e movimentos sociais a urgência de um protocolo de emergência para crises climáticas que tenha atenção especial às necessidades de mulheres. “Sabemos que as mulheres e as meninas sofrem desproporcionalmente as violências e violações em períodos de crise climática”, reforçou Cida Gonçalves em reunião com o governador Eduardo Leite, em Porto Alegre, numa referência especial àquelas que estão vivendo em abrigos nesse momento.

O protocolo de emergência também foi pauta na reunião da ministra das Mulheres com cerca de 20 representantes de órgãos públicos e de movimentos sociais em Porto Alegre. Na ocasião, houve um diálogo sobre as propostas para o texto, que deverá trazer diretrizes e linhas de atuação que incluam, para além da garantia da segurança, aspectos como a recomposição da renda e da autonomia econômica das mulheres no processo de reconstrução do estado.

A ministra Cida Gonçalves (Mulheres) teve reunião com o governador Eduardo Leite neste domingo para articular atendimento especial às meninas e mulheres em abrigos. Foto: Min. Mulheres

CONFIRA OUTRAS ATUALIZAÇÕES DESTE DOMINGO DO TRABALHO DO GOVERNO FEDERAL

LIGUE 180 – Desde sábado, 11/5, o Ligue 180 está com um fluxo específico para receber denúncias de violência contra mulheres no Rio Grande do Sul, que serão encaminhadas ao Centro de Combate à Violência Doméstica do Ministério Público do estado. O serviço também fornece informações sobre abrigos exclusivos para mulheres e crianças – criados após relatos de abusos feitos ao Ministério das Mulheres na última terça-feira (7). As informações serão atualizadas de forma permanente com a equipe de atendimento. Na ligação pelo telefone, a opção para falar sobre o Rio Grande do Sul é a tecla 7.

CRÉDITO DE R$ 12 BILHÕES – Medida Provisória publicada em 11 de maio abriu crédito extraordinário de R$ 12,1 bilhões para que diversos órgãos federais mantenham as ações necessárias no atendimento aos municípios. Estão contempladas reposição de medicamentos perdidos nas enchentes, garantia de atendimento nos postos de saúde e hospitais, reconstrução de infraestrutura rodoviária, ações de Defesa Civil e atendimentos emergenciais executados pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional.

EDUCAÇÃO – Um dos desdobramentos da MP com 12 bilhões em crédito é na educação. O MEC vai repassar R$ 72 milhões em crédito extraordinário para alimentação, limpeza e reforma das escolas afetadas pelas enchentes, sendo informou o ministro Camilo Santana.

SAÚDE – Na saúde, o desdobramento é a liberação de mais R$ 861 milhões para apoio e assistência. O recurso servirá para reposição de medicamentos perdidos nas enchentes, garantia do atendimento nos postos de saúde e hospitais e para as atividades de saúde digital.

VACINAS E INSULINA – Além dos kits emergência enviados pelo Ministério da Saúde, uma série de insumos e medicamentos de rotina e uso contínuo estão sendo repostos de forma imediata, como vacinas e insulina. Somente na semana passada, o estado recebeu 30 mil frascos de insulina, 287 mil canetas e 1,8 milhão de agulhas de aplicação. Nesta segunda (13), está prevista a chegada a Porto Alegre de mais 43 mil frascos, 330 mil canetas e 1 milhão de agulhas.

HOSPITAIS – O Ministério da Saúde terá mais três hospitais de campanha no Rio Grande do Sul, que se somam aos outros dois já instalados. Dois serão montados em Porto Alegre e uma unidade será destinada ao município de São Leopoldo (RS), a 40 quilômetros da capital gaúcha. Os insumos e suprimentos para as unidades, como medicamentos, serão disponibilizados pelo Ministério da Saúde e pelas Secretarias Estadual e Municipais de Saúde.

 

Profissionais da Saúde no acolhimento a desabrigados. Foto: Min. Saúde / Divulgação

ASSISTÊNCIA – O Governo Federal realizou, neste domingo, missões de atendimento em saúde com três equipes volantes em municípios do Rio Grande do Sul. As cidades foram escolhidas de acordo com a gravidade da emergência provocada pelas enchentes dos últimos dias. Cada equipe possui quatro profissionais: aeromédicos, médicos e enfermeiros volantes. O trabalho foi concentrado em abrigos que estão acolhendo as pessoas que perderam a moradia. Os profissionais se deslocaram por terra e ar. Canoas, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Santa Maria, São Sebastião do Caí, Guaíba, Charqueadas e São Jerônimo receberam as equipes para atendimentos médicos, psicossociais, entre outros.

COMBUSTÍVEIS – Uma ação coordenada entre a ANP e o Procon avalia os preços de gás de cozinha no estado para evitar especulação. A força-tarefa conseguiu garantir 100% do atendimento de gás natural para indústrias, hospitais e grandes comércios atendidos pela Sulgas. Com a abertura de rotas assistenciais, há um melhor escoamento de produtos, em especial o GLP e o oléo combusível a partir da REFAP. Seguem mantidas as flexibilizações temporárias da mistura de biodiesel ao óleo diesel e do etanol à gasolina para os municípios de Canoas, Esteio, Rio Grande e Santa Maria.

SAQUE CALAMIDADE – Os trabalhadores de mais 12 municípios do Rio Grande do Sul já podem solicitar o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) por calamidade. O valor máximo para retirada é de R$ 6.220,00 por conta vinculada, limitado ao saldo da conta. A liberação pode ser solicitada à CAIXA por meio do Aplicativo FGTS. Os novos municípios incluídos são: Bom Retiro do Sul, Esteio, Guaíba, Jaguari, Nova Palma, Nova Santa Rita, Portão, Rolante, São Sebastião do Caí, Sobradinho, Taquara e Triunfo. O Saque-Calamidade pode ser realizado pelos trabalhadores residentes nas áreas afetadas indicadas pela Defesa Civil dos municípios reconhecidos pelo Governo Federal. Na sexta, outras dez cidades, incluindo a capital Porto Alegre, já haviam entrado na lista (https://caixanoticias.caixa.gov.br/noticia/39655/caixa-disponibiliza-saque-calamidade-para-dez-municipios-do-rio-grande-do-sul). Com o reconhecimento do estado de calamidade pública ou situação de emergência, o município apresenta à CAIXA a lista com os endereços das áreas afetadas pelo desastre, para habilitação ao saque pelos trabalhadores que tiveram suas moradias atingidas.

FORÇAS ARMADAS – O trabalho realizado pelos militares de Exército, Marinha e Aeronáutica já resultou no resgate de 66 mil pessoas e de oito mil animais domésticos. Neste domingo, o destaque foi o uso de uma aeronave para transportar 300 quilos de mantimentos de Lajeado para Muçum, e o uso de outra aeronave para levar equipes de psicólogas para fazer um atendimento voltado para a saúde mental na cidade de Encantado. Outros destaques foram uma evacuação aeromédica de um idoso com câncer de Arroio do Meio para Lajeado, o transporte de material para atender famílias em áreas isoladas no município de Coqueiro e o transporte logístico na cidade de Guaíba.

COMUNICAÇÕES – A Telebras enviou mais 14 maletas com antenas de internet via satélite. Outras oito chegarão ao Rio Grande do Sul nos próximos dias. A estatal também pretende instalar 390 antenas de pontos fixos de internet via satélite, em locais onde há energia elétrica.

ENERGIA – Neste domingo, mais 31 mil clientes tiveram a energia restabelecida no estado. As equipes do Ministério de Minas e Energia e das distribuidoras retomaram a eletricidade de Colinas, município com 2,4 mil habitantes. Capitão, município próximo a Lajeado, também recebeu trabalhos para manutenção e restabelecimento da energia elétrica neste domingo. Ao todo, são quatro mil profissionais das equipes do ministério e das distribuidoras de energia atuando no estado. Ao todo, 269 mil clientes continuam sem energia, a ampla maioria por questões de segurança (em muitos pontos, a rede elétrica está submersa e/ou na área de atuação das forças de salvamento).

 

Quatro mil profissionais atuam diretamente no restabelecimento de energia no estado. Foto/ MME / Divulgação

COFINANCIAMENTO PARA DESABRIGADOS – É um recurso direto para a assistência social de estados e municípios em situação de calamidade. O Governo Federal repassa R$ 20 mil a cada grupo de 50 pessoas desabrigadas e acolhidas pelo poder público. Para ter acesso, o gestor da assistência social deve solicitar o cofinanciamento pelo e-mail: [email protected]. Os recursos podem ser usados para comprar alimentos, água, colchões, roupa de cama, cobertores, roupas, produtos de higiene e limpeza e para estruturar o acolhimento (lonas, tendas, madeirite). O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome tem sete técnicos in loco para ajudar os municípios a solicitar o serviço. Até agora, 49 municípios receberam recursos. Confira o Modelo do requerimento simplificado

MALHA AÉREA – A população gaúcha passou a contar com até 116 voos semanais a partir de uma malha emergencial criada em articulação com o Governo Federal. São 88 no Rio Grande do Sul e 28 em Santa Catarina. Os voos serão operados em oito aeroportos, além da base aérea de Canoas, que foi aberta para receber voos comerciais. Dos 12 aeroportos existentes do Rio Grande do Sul, seis terminais farão parte do plano. Serão 53 voos semanais operados em Caxias do Sul, Santo Ângelo, Passo Fundo, Pelotas, Santa Maria e Uruguaiana. Além disso, os aeroportos de Florianópolis/SC, Chapecó/SC e Jaguaruna/SC também farão parte do plano para apoio à população.

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