Política

A história do tradicional Mercado Popular da rua 74 é retratada nas redes sociais pela campanha “Coisa da Gente”

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Lugar de comida boa, barata e de diversão regada a música de vários estilos, o Mercado da Rua 74 no Centro de Goiânia, foi construído na década de 50. Ele foi entregue aos goianienses, mais precisamente, em 1953, num tempo em que aquela região ainda nem havia sido anexada ao Setor Central e se chamava Bairro Popular. Nessa década, vários outros estabelecimentos desse tipo foram construídos em bairros diversos da cidade, como em Campinas e no Setor Pedro Ludovico.  

Por algum tempo, os mercados foram centros comerciais, onde se achava de tudo um pouco. Com o crescimento da cidade, foram ficando esquecidos, tanto pela população, quanto do poder público. Se tornaram lugares sem muitos atrativos para o público em geral. Até que, nos anos 2000, um projeto da Prefeitura de Goiânia reformou e revitalizou esses espaços, dando nova vida os mercados.

No caso do Mercado da 74, o processo de reforma foi um pouco diferente. Inicialmente a reforma seria feita em 2004, junto com a revitalização do Centro da Capital, mas a obra não chegou a ser executada por falta de recursos. Em 2005, depois de alterações no projeto, a ideia foi retomada pelos organizadores da Casa Cor Goiás. Um convênio foi firmado com a prefeitura e as obras, finalmente, foram iniciadas em 2006.  

Com a entrega da reforma, o local passou a ter eventos culturais, inicialmente aos fins de semana e, tempos depois, todos os dias da semana. A área interna virou um palco para apresentações de diversos estilos musicais. Com a pandemia, os shows foram interrompidos, mas no início do mês, com os decretos de flexibilização, estão voltando, gradativamente e, claro, com o cumprimento todos os protocolos de segurança sanitária, para evitar a transmissão da covid-19.   

Em 2018, foi dado mais um passo para o reconhecimento do Mercado da 74 como patrimônio do povo goiano. Um projeto de lei, aprovado pela Câmara Municipal, mudou a denominação do mercado para Centro Cultural do Mercado Popular da 74. Na prática, não muda muita coisa, mas ajuda a reafirmar a necessidade de preservação do bem histórico e do lugar como opção de lazer, diversão e cultura, acessível a toda população da cidade. 

E se você gostou de conhecer melhor a origem do Mercado Popular da Rua 74, não deixe de acompanhar as publicações da série “É coisa da gente”. A campanha mostra manifestações genuinamente goianas, valorizando, assim, nossa cultura, nossa história. As postagens são feitas todas as sextas-feiras no Facebook, Twitter e Instagram.

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Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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