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Rio: Operação Estrada Segura combate crimes na BR-101, em São Gonçalo

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Policiais civis da 74ª delegacia de polícia (DP) de Alcântara e agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizam hoje (21), a segunda fase da Operação Estrada Segura, contra crimes cometidos na BR-101, na altura do município de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Riode Janeiro.

De acordo com a Secretaria de Estado da Polícia Civil do Rio de Janeiro (Sepol), os policiais foram para as ruas cumprir mandados de prisão contra suspeitos de roubos de cargas e outros criminosos “envolvidos em assaltos com privação de liberdade, roubos de veículos, crimes de extorsão, tráfico e associação ao tráfico de drogas”.

A Sepol informou que investigações da 74ª DP, com auxílio da PRF, determinaram os alvos dos mandados.

Um homem apontado como controlador do tráfico na comunidade de Guaxindiba, em São Gonçalo, está entre os procurados. Contra ele, há dois mandados. As investigações indicaram que o traficante faz loteamento de terrenos e expulsa moradores que não aceitam pagar a quantia imposta pela área, que pode variar de R$ 3 mil a R$ 5 mil. “Quem não aceita pagar por esses valores é expulso de sua casa ou tem seu terreno invadido”, completou a Sepol. Apurações mostraram ainda que o criminoso é um dos autores do duplo homicídio que vitimou a mulher que negociava os terrenos e seu marido.

Outro objetivo da operação é retirar veículos irregulares usados nos deslocamentos dos bandidos, reprimir a ação de mototaxistas associados ao tráfico de drogas e remover barricadas que possam impedir o direito de ir e vir dos moradores da região.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Geral

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CPI ouve integrantes da Operação Penalidade Máxima, do MP goiano

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Jorge Kajuru e Romário querem informações sobre a operação, que investiga fraudes no futebol em Goiás

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas (CPIMJAE) vai ouvir nesta terça-feira (11), às 14h, dois integrantes do Ministério Público de Goiás (MP-GO) sobre denúncias de manipulação de resultados no futebol. Os requerimentos (REQs 11/2024 e 14/2024 – CPIMJAE) foram apresentados pelos senadores Jorge Kajuru (PSB-GO) e Romário (PL-RJ), respectivamente presidente e relator da CPI.

O procurador-geral do MP goiano, Cyro Terra Peres, falará como testemunha sobre as investigações de fraude em partidas de futebol no estado de Goiás, envolvendo apostadores e atletas, sobretudo quanto à Operação Penalidade Máxima. A operação do MP goiano investiga um grupo acusado de oferecer dinheiro para jogadores de futebol receberem punições em campo. Os integrantes do alegado esquema lucravam em sites de apostas esportivas.

“Como representante do Ministério Público responsável pela investigação, ele detém informações importantes que podem vir a contribuir para o esclarecimento dos fatos”, explica Kajuru.

A operação começou em novembro de 2022 com uma denúncia do presidente do Vila Nova Futebol Clube, Hugo Jorge Bravo, que também é policial militar. O time com sede em Goiânia teria descoberto a manipulação de resultados de três jogos da Série B do Campeonato Brasileiro para favorecer apostadores. Um então jogador do Vila Nova (Marcos Vinicius Alves Barreira, conhecido como Romário) teria sido ameaçado depois de não cumprir um acordo que lhe daria R$ 150 mil.

Em maio de 2023, o procurador entregou vários documentos sobre a investigação à CPI das Apostas Esportivas na Câmara dos Deputados. Segundo o requerimento, ele afirmou que os presidentes dos clubes envolvidos foram vítimas e que não havia evidências da participação dos árbitros no esquema criminoso.

Kajuru entende que um novo depoimento do procurador na CPI do Senado é fundamental para obter maiores informações sobre possíveis irregularidades cometidas por jogadores.

O outro depoente, o promotor Fernando Martins Cesconetto, foi convidado a pedido do senador Romário para falar sobre os desdobramentos da Operação Penalidade Máxima.

Cesconetto é integrante do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Goiás e foi um dos responsáveis pela operação. As investigações detalharam o modo de operação da quadrilha e ofereceram várias denúncias criminais à justiça.

Fonte: Agência Senado

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