Distrito Federal
Acertou na coleta seletiva? Parabéns, o certificado é seu
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A campanha Cartão Verde, elaborada pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU), iniciou, nesta segunda-feira (18), a certificação de condomínios e residências que acertaram na coleta seletiva. O reconhecimento contempla as pessoas que receberam, nas primeiras fases da campanha, três cartões verdes, ou que migraram do cartão vermelho ou amarelo para o cartão verde durante a avaliação, indicando que fizeram a separação correta dos resíduos sólidos.
Há 435 certificados a serem entregues para moradores de oito regiões administrativas por onde a campanha já passou: Ceilândia, Gama, Noroeste, Recanto das Emas, Sudoeste, Águas Claras, Asa Norte e Taguatinga.
Sudoeste
No Sudoeste, o síndico do Condomínio Via Lisboa foi surpreendido pela chegada da equipe de mobilização. Valmor Perdão recebeu, em mão, o certificado parabenizando pela iniciativa correta de separação dos recicláveis. “Há mais de cinco anos fazemos essa separação aqui no nosso prédio”, contou. “Essa campanha do SLU ajudou porque é um incentivo para todos os moradores, ao mostrar que estamos fazendo o trabalho certo”. Cada andar do prédio visitado tem duas lixeiras: uma para secos e outra para orgânicos.
Também no Sudoeste, a síndica do Residencial Via Paris, Fabiani Kunz, recebeu a certificação. Durante a campanha, nenhum cartão vermelho foi aplicado no local que ela gerencia. “É um motivo de orgulho, porque é um trabalho de formiguinha, requer muita dedicação; é um processo de educação dos nossos moradores”, resumiu.
“A certificação é importante para valorizar as pessoas que estão fazendo a separação correta dos seus resíduos”, reitera a coordenadora de mobilização do SLU, Luana Sena. “Nosso objetivo com essa campanha sempre foi educacional. Queremos investir na valorização para que as pessoas continuem fazendo o certo.”
Quarta fase
Na próxima semana, o SLU inicia a avaliação da quarta etapa da campanha nas regiões do Guará, Asa Norte e Taguatinga. Após uma semana de mobilização com moradores e síndicos, tirando dúvidas sobre a separação de resíduos, os garis vão passar aplicando os cartões. Recebe cartão verde quem faz a separação correta. O amarelo vai para quem ainda mistura secos e orgânicos. Já quem não faz separação ganha cartão vermelho.
Em 2020, a campanha Cartão Verde percorreu oito regiões administrativas, aplicando um total de 3.405 cartões para avaliação da qualidade da coleta seletiva feita pelos moradores do DF. Desse total, foram 1.732 cartões verdes, 1.068 amarelos e 605 vermelhos.
1.732cartões verdes foram entregues em 2020
Os garis avaliam a qualidade da coleta seletiva uma vez por semana e aplicam os cartões três vezes (um para cada semana da campanha). Após as três semanas, quem receber três cartões vermelhos será notificado pela Secretaria DF Legal, que estipulará prazo para correção. Se persistir no erro, o morador ou condomínio poderá ser multado.
* Com informações do SLU
Distrito Federal
Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental
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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.
No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.
Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.
Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.
“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental
A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.
O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.
*Com informações do Brasília Ambiental
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