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Zoonoses promove feira de adoção de cães e gatos

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Neste sábado (5), a Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses promoveu uma feira de adoção com mais de 40 animais que estão no local e aguardam para encontrar um novo lar. Estavam disponíveis 14 gatos e 30 cães, entre filhotes e adultos. Os bichinhos são animais recolhidos em ações de despejos ou de acumuladores, em que a Zoonoses é acionada.

Os cães já realizaram exames para leishmaniose e foram vacinados para raiva. Além disso, também foram tratados contra possíveis parasitas (pulgas e carrapatos). Estão todos em excelentes condições para serem adotados. Os gatos foram testados para FIV e FeLV e receberam a vacina contra raiva.

Laís Teles e Diogo Torres saíram da Zoonoses muito felizes e levando para casa o pequeno Cojack, um vira-lata que vai levar alegria para eles e seus filhos | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde

“São animais dóceis e os maiores são considerados adultos jovens. A maioria é de porte médio. Temos alguns que já são mais velhos, com até 6 anos. Todos eles estão em condições de serem adotados. São animais que foram abandonados e alguns são vítimas de maus tratos”Eliana de Farias, médica veterinária e voluntária do projeto Amigos da Zoonoses

“São animais dóceis e os maiores são considerados adultos jovens. A maioria é de porte médio. Temos alguns que já são mais velhos, com até 6 anos. Todos eles estão em condições de serem adotados. São animais que foram abandonados e alguns são vítimas de maus tratos”, explica Eliana de Farias, médica veterinária e voluntária do projeto Amigos da Zoonoses.

Ela conta que os voluntários do projeto são responsáveis por ajudar os animas que estão na Zoonoses realizando tratamentos, levando para fazer exames, fazendo o controle de pulgas e carrapatos, além de cuidar de uma alimentação mais adequada e casos específicos.

“Cuidamos da saúde física e mental destes animais. Também ajudamos na socialização.  Alguns chegam violentos ou com muito medo por terem sofrido maus tratos. Sou responsável pelas medicações de todos eles”, informa.

Martin e Clara se encantaram pela vira-lata Rapadura| Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde

Felicidade em adotar

Glauce Pena levou os filhos Martim, 8 anos, e Clara, 3 anos, para escolherem um novo membro para a família. Após visitar o canil da Zoonoses, as crianças se encantaram pela vira-lata Rapadura e o amor à cachorrinha aconteceu no primeiro momento.

“Eu sou sozinha com as crianças e elas sempre me pediram muito um animal. Com essa pandemia vi a necessidade de adotar um bichinho pra nossa casa. Os animais trazem alegria e a Rapadura com certeza vai fazer um bem danado para eles. Teremos mais felicidade dentro de casa”, afirma.

Laís Teles e Diogo Torres saíram da Zoonoses muito felizes e levando para casa o pequeno Cojack, um vira-lata que vai levar alegria para eles e seus filhos. Em janeiro, o cachorro de estimação do casal morreu após 15 anos de convivência.

“Viemos na intenção de adotar mesmo. Desde que o nosso outro cachorro morreu vimos como um animal faz falta. A casa ficou triste e silenciosa. Os bichos só nos dão amor e alegria, principalmente neste momento de pandemia, em que temos que ficar o máximo possível dentro de casa. Teremos uma nova alegria”, destaca Diogo.

Como adotar

Segundo o gerente de Zoonoses, Rodrigo Menna, para adotar, é necessário apresentar documento de identificação com foto, ter acima de 18 anos e assinar um termo de responsabilidade se comprometendo a cuidar bem do animal.

“A adoção de um animal implica em custos financeiros, pois além de alimentá-lo, também é preciso realizar exames anuais, aplicar as vacinas necessárias, administrar vermífugo e mantê-los em um lugar seguro, sem risco de fuga”, explica.

No caso dos cães, além de aplicar remédio contra pulga e carrapato, também é necessário utilizar repelente de flebótomo, conhecido como mosquito palha (transmissor do parasita da leishmaniose visceral canina).

O cidadão que deseja adotar um bichinho deve comparecer à Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), no Setor de Áreas Isoladas Norte (Sain), lote 4, estrada do Contorno Bosque, Noroeste. O horário de visitação é das 11h às 16h, de segunda a sexta-feira.

No momento da adoção, o interessado recebe orientações quanto a guarda responsável de animais domésticos e as medidas de prevenção e controle de doenças. Antes de ser doado, cada bichinho fica em observação por dez dias e é vacinado contra a raiva. Os cães também fazem testes para identificar possíveis casos de leishmaniose.

Segundo Menna, quem tiver interesse em castrar seu animal é só avisar na hora da adoção, pois existe uma parceria da Zoonoses com o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), em que eles ligam e agendam a castração gratuitamente. “Quem tem mais pressa, pode entrar em contato com alguma das clínicas parceiras da Zoonoses que cobram um valor menor pela castração”, afirma.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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